Publicação aborda boas práticas da mineração do calcário
Sorocaba, São Carlos
Livro, que tem docente da UFSCar como um dos organizadores, foi premiado em congresso internacional
Áreas Cársticas podem ser entendidas como locais propícios para a formação de cavernas; as mais comuns são aquelas constituídas por rochas carbonáticas. Por sua constituição mineral, são de grande interesse para a mineração de calcário. Além da importância estratégica enquanto recurso mineral, preservar essas áreas significa a conservação das cavernas, com seu conteúdo mineral, fauna associada, vestígios do passado e potencial turístico.
Foi pensando em propor uma forma mais sustentável da atividade de mineração de calcário que os pesquisadores Luis Enrique Sánchez, da Universidade de São Paulo (USP), e Heros Augusto Santos Lobo, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So), do Campus Sorocaba da UFSCar, foram convidados para serem os organizadores do livro "Guia de Boas Práticas da Mineração de Calcário em Áreas Cársticas".
"O Guia surgiu como um dos principais frutos da Cooperação Técnica entre a Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE), a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e a Votorantim Cimentos. A ideia foi produzir um material que mostrasse que a cooperação não tinha por objetivo apenas o diálogo, mas sim, a proposição de uma forma mais sustentável de desenvolver a atividade de mineração de calcário", explica Lobo.
A parceria entre as três entidades começou a ser construída de forma mais efetiva no Congresso Brasileiro de Espeleologia de 2011, em Ponta Grossa (PR). Na ocasião, ficou claro que existiam interesses convergentes entre elas, considerando que grande parte das áreas cársticas da Votorantim Cimentos no Brasil, da onde a empresa extrai o calcário para a produção de cimentos e agregados da construção civil, é coberta pela Mata Atlântica. Daí a busca pelo diálogo, visando a melhoria da qualidade na atividade minerária, em consonância com novas propostas que conciliassem a produção com a conservação ambiental e o respeito às comunidades locais no entorno das áreas de mineração.
O Guia é dividido em três partes. A primeira contextualiza os temas abordados, como sistemas cársticos, cavernas, biodiversidade, fauna subterrânea, Arqueologia, Paleontologia e aspectos sociais ligados às cavernas. Na segunda, tais temas são aprofundados com ênfase no viés técnico, buscando o embasamento para a proposição de boas práticas para a mineração. As boas práticas estão na terceira parte, que apresenta atividades que podem ser desenvolvidas pelas empresas de mineração.
Durante o XVII Congresso Internacional de Espeleologia, realizado em Sidney (Austrália), em julho deste ano, o livro foi premiado com menção honrosa na categoria "Livros Especiais". A premiação é feita a cada quatro anos, quando concorrem os livros da área publicados no período. O guia foi publicado em formato impresso e digital, inicialmente em Português e está em fase final de tradução para o Inglês. A versão digital pode ser baixada gratuitamente aqui.
Foi pensando em propor uma forma mais sustentável da atividade de mineração de calcário que os pesquisadores Luis Enrique Sánchez, da Universidade de São Paulo (USP), e Heros Augusto Santos Lobo, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So), do Campus Sorocaba da UFSCar, foram convidados para serem os organizadores do livro "Guia de Boas Práticas da Mineração de Calcário em Áreas Cársticas".
"O Guia surgiu como um dos principais frutos da Cooperação Técnica entre a Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE), a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e a Votorantim Cimentos. A ideia foi produzir um material que mostrasse que a cooperação não tinha por objetivo apenas o diálogo, mas sim, a proposição de uma forma mais sustentável de desenvolver a atividade de mineração de calcário", explica Lobo.
A parceria entre as três entidades começou a ser construída de forma mais efetiva no Congresso Brasileiro de Espeleologia de 2011, em Ponta Grossa (PR). Na ocasião, ficou claro que existiam interesses convergentes entre elas, considerando que grande parte das áreas cársticas da Votorantim Cimentos no Brasil, da onde a empresa extrai o calcário para a produção de cimentos e agregados da construção civil, é coberta pela Mata Atlântica. Daí a busca pelo diálogo, visando a melhoria da qualidade na atividade minerária, em consonância com novas propostas que conciliassem a produção com a conservação ambiental e o respeito às comunidades locais no entorno das áreas de mineração.
O Guia é dividido em três partes. A primeira contextualiza os temas abordados, como sistemas cársticos, cavernas, biodiversidade, fauna subterrânea, Arqueologia, Paleontologia e aspectos sociais ligados às cavernas. Na segunda, tais temas são aprofundados com ênfase no viés técnico, buscando o embasamento para a proposição de boas práticas para a mineração. As boas práticas estão na terceira parte, que apresenta atividades que podem ser desenvolvidas pelas empresas de mineração.
Durante o XVII Congresso Internacional de Espeleologia, realizado em Sidney (Austrália), em julho deste ano, o livro foi premiado com menção honrosa na categoria "Livros Especiais". A premiação é feita a cada quatro anos, quando concorrem os livros da área publicados no período. O guia foi publicado em formato impresso e digital, inicialmente em Português e está em fase final de tradução para o Inglês. A versão digital pode ser baixada gratuitamente aqui.
06/09/2017
13:00:00
23/09/2017
9:00:00
Fabricio Mazocco
Não
Não
Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Livro foi premiado em congresso internacional. Imagem: Reprodução.
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