Campus Araras realiza palestra sobre aplicativos agrícolas do Uruguai
Araras
Evento aborda o potencial de uso e as vantagens de aplicativos uruguaios na agropecuária brasileira
Amanhã, dia 26 de outubro, às 14 horas, no Anfiteatro do Centro de Ciências Agrárias (CCA) do Campus Araras da UFSCar, será apresentada palestra que aborda o potencial de uso de aplicativos desenvolvidos no Uruguai na agropecuária brasileira, a partir de adaptações promovidas por pesquisadores do próprio Campus.
Com o avanço da cobertura da rede Internet na zona rural, mais produtores estão usando smartphones e tablets no trabalho do campo. Esse movimento leva diversas empresas a desenvolverem aplicativos voltados especificamente ao agronegócio. Alguns deles auxiliam no monitoramento remoto das máquinas agrícolas, enquanto outros fornecem análises sobre nutrição bovina ou fertilizantes. A utilização desses aplicativos na agropecuária aumenta o controle da produção agrícola, a produtividade e, consequentemente, a renda do país que faz uso dessa tecnologia.
Por exemplo, em menos de dez anos, o Uruguai, com seus quase três milhões de habitantes, passou a produzir o suficiente para aproximadamente 20 milhões de pessoas. Isso se deve ao fato do País ser considerado agrointeligente, ou seja, realizar atividades agrícolas de maneira sustentável, com pouco ou nenhum impacto para o meio ambiente, e forte base tecnológica.
Para se ter uma ideia, na agropecuária, as 12 milhões de vacas que pastam nos campos uruguaios têm um chip na orelha, que permite coletar informações, de modo que todos os produtores, pequenos ou grandes, tenham acesso aos mesmos canais de comercialização. Esse sistema é gerido pelo próprio Estado, que visa incluir a participação dos agricultores familiares nos benefícios de desenvolvimento associados a um país agrointeligente.
Em relação ao manejo dos solos, o Uruguai criou um sistema totalmente informatizado, que obriga os produtores a apresentarem um plano de rotação de cultivos para manter a qualidade dos nutrientes e evitar a erosão do solo. Por meio de imagens de satélite, especialistas podem detectar os lugares com maior risco de erosão e entrar em contato com o produtor responsável para que ele explique os motivos de não ter cumprido seu plano de rotação de cultivos.
Essa realidade será abordada durante a palestra que será ministrada pelos uruguaios Javier Ciliuti e Naya de Souza, da Universidad ORT Uruguay. Eles desenvolveram aplicativos que hoje são utilizados no Uruguai e que podem vir a ser empregados no Brasil. Na ocasião, serão apresentados dois aplicativos: um exclusivo para cultivos (agricultura) e outro mais específico, voltado para a bovinocultura (agropecuária). O evento, gratuito e aberto a todos os alunos, profissionais da área e demais pessoas interessadas na temática, terá cerca de uma hora de duração e não é necessária inscrição prévia.
Com o avanço da cobertura da rede Internet na zona rural, mais produtores estão usando smartphones e tablets no trabalho do campo. Esse movimento leva diversas empresas a desenvolverem aplicativos voltados especificamente ao agronegócio. Alguns deles auxiliam no monitoramento remoto das máquinas agrícolas, enquanto outros fornecem análises sobre nutrição bovina ou fertilizantes. A utilização desses aplicativos na agropecuária aumenta o controle da produção agrícola, a produtividade e, consequentemente, a renda do país que faz uso dessa tecnologia.
Por exemplo, em menos de dez anos, o Uruguai, com seus quase três milhões de habitantes, passou a produzir o suficiente para aproximadamente 20 milhões de pessoas. Isso se deve ao fato do País ser considerado agrointeligente, ou seja, realizar atividades agrícolas de maneira sustentável, com pouco ou nenhum impacto para o meio ambiente, e forte base tecnológica.
Para se ter uma ideia, na agropecuária, as 12 milhões de vacas que pastam nos campos uruguaios têm um chip na orelha, que permite coletar informações, de modo que todos os produtores, pequenos ou grandes, tenham acesso aos mesmos canais de comercialização. Esse sistema é gerido pelo próprio Estado, que visa incluir a participação dos agricultores familiares nos benefícios de desenvolvimento associados a um país agrointeligente.
Em relação ao manejo dos solos, o Uruguai criou um sistema totalmente informatizado, que obriga os produtores a apresentarem um plano de rotação de cultivos para manter a qualidade dos nutrientes e evitar a erosão do solo. Por meio de imagens de satélite, especialistas podem detectar os lugares com maior risco de erosão e entrar em contato com o produtor responsável para que ele explique os motivos de não ter cumprido seu plano de rotação de cultivos.
Essa realidade será abordada durante a palestra que será ministrada pelos uruguaios Javier Ciliuti e Naya de Souza, da Universidad ORT Uruguay. Eles desenvolveram aplicativos que hoje são utilizados no Uruguai e que podem vir a ser empregados no Brasil. Na ocasião, serão apresentados dois aplicativos: um exclusivo para cultivos (agricultura) e outro mais específico, voltado para a bovinocultura (agropecuária). O evento, gratuito e aberto a todos os alunos, profissionais da área e demais pessoas interessadas na temática, terá cerca de uma hora de duração e não é necessária inscrição prévia.
25/10/2017
13:00:00
28/10/2017
23:59:00
Janaína Felisberto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Diretor do CCA e técnicos da ORT Universidad( Foto: Reprodução/Facebook)
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