Estudo avalia capacidade de idosos em reconhecer emoções
São Carlos
Intenção é comparar essa habilidade entre idosos com e sem demência. Voluntários estão sendo convidados para os testes
Uma pesquisa da UFSCar tem como objetivo comparar as habilidades de reconhecimento das emoções faciais em idosos com e sem o Transtorno Neurocognitivo Maior (TNM). Compreendendo que essa habilidade é importante para o convívio social do indivíduo e que foi incluída como domínio para o diagnóstico de demência, o estudo vai realizar testes com voluntários com e sem demência e pretende levantar resultados que possam colaborar com a compreensão desse quadro.
O trabalho "Diferenças no reconhecimento de emoções faciais entre idoso com e sem Transtorno Neurocognitivo Maior" é realizado pela mestranda Ana Julia de Lima Bonfim, no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, com participação de Bianca Ferreira, graduanda em Gerontologia da Universidade, sob orientação de Marcos Hortes Chagas, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar.
Os transtornos neurocognitivos compreendem um grupo de distúrbios em que o prejuízo principal está na função cognitva. Há os transtornos cognitivos leves, em que não ocorrem interferência funcional no indivíduo, e o TNM, também conhecido como demência, uma síndrome clínica que cursa com a deterioração dos domínios cognitivos, alterações de comportamento e prejuízo funcional (déficit de desempenho de atividades diárias e perda da autonomia). De acordo com Bonfim, estudos já mostraram que pacientes com comprometimento na cognição têm dificuldades em reconhecer emoções negativas, como medo e tristeza, enquanto pacientes com demência apresentam dificuldades em reconhecer todas as emoções. Além disso, ela cita que o reconhecimento de expressões faciais está associado ao comportamento, humor e qualidade de vida do indivíduo e, caso ocorra algum dano nesse processo, podem surgir alterações comportamentais e comprometimento das interações sociais.
Diante disso, a pesquisadora diz que o estudo atual parte da hipótese de que os idosos com TNM apresentem déficits na identificação de emoções faciais básicas (medo, surpresa, raiva, nojo, tristeza e alegrias) em comparação com idosos sem TNM. Durante a pesquisa, os voluntários passarão por testes de avaliação funcional, do estado mental e da cognição, além de testes específicos para diferenciar o TNM e rastreio de sintomas depressivos. Os participantes também executarão tarefas computadorizadas de reconhecimento de emoções faciais e teoria da mente.
Os voluntários podem ser homens ou mulheres, a partir de 60 anos de idade, com diagnóstico de Alzheimer e Demência Vascular leve e não podem ter déficits visuais ou auditivos graves que atrapalhem a compreensão da entrevista e dos testes; também não podem ter comorbidade clínica grave e presença de outro transtorno psiquiátrico.
Os interessados em participar podem entrar em contato com as pesquisadoras pelo telefone (16) 99721-2482 ou pelo e-mail biancaleferreira@hotmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 61759016.0.0000.5504).
O trabalho "Diferenças no reconhecimento de emoções faciais entre idoso com e sem Transtorno Neurocognitivo Maior" é realizado pela mestranda Ana Julia de Lima Bonfim, no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, com participação de Bianca Ferreira, graduanda em Gerontologia da Universidade, sob orientação de Marcos Hortes Chagas, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar.
Os transtornos neurocognitivos compreendem um grupo de distúrbios em que o prejuízo principal está na função cognitva. Há os transtornos cognitivos leves, em que não ocorrem interferência funcional no indivíduo, e o TNM, também conhecido como demência, uma síndrome clínica que cursa com a deterioração dos domínios cognitivos, alterações de comportamento e prejuízo funcional (déficit de desempenho de atividades diárias e perda da autonomia). De acordo com Bonfim, estudos já mostraram que pacientes com comprometimento na cognição têm dificuldades em reconhecer emoções negativas, como medo e tristeza, enquanto pacientes com demência apresentam dificuldades em reconhecer todas as emoções. Além disso, ela cita que o reconhecimento de expressões faciais está associado ao comportamento, humor e qualidade de vida do indivíduo e, caso ocorra algum dano nesse processo, podem surgir alterações comportamentais e comprometimento das interações sociais.
Diante disso, a pesquisadora diz que o estudo atual parte da hipótese de que os idosos com TNM apresentem déficits na identificação de emoções faciais básicas (medo, surpresa, raiva, nojo, tristeza e alegrias) em comparação com idosos sem TNM. Durante a pesquisa, os voluntários passarão por testes de avaliação funcional, do estado mental e da cognição, além de testes específicos para diferenciar o TNM e rastreio de sintomas depressivos. Os participantes também executarão tarefas computadorizadas de reconhecimento de emoções faciais e teoria da mente.
Os voluntários podem ser homens ou mulheres, a partir de 60 anos de idade, com diagnóstico de Alzheimer e Demência Vascular leve e não podem ter déficits visuais ou auditivos graves que atrapalhem a compreensão da entrevista e dos testes; também não podem ter comorbidade clínica grave e presença de outro transtorno psiquiátrico.
Os interessados em participar podem entrar em contato com as pesquisadoras pelo telefone (16) 99721-2482 ou pelo e-mail biancaleferreira@hotmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 61759016.0.0000.5504).
06/11/2017
13:00:00
18/11/2017
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Pesquisa avalia capacidade de idosos em reconhecer emoções faciais. (Foto: ANPR-14/06/2016)
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