Treinamento criado na UFSCar permite atividade física sem lesão
São Carlos
Método é ensinado em curso de especialização para profissionais da área da Saúde. Inscrições estão abertas
Há quase duas décadas, uma técnica desenvolvida na UFSCar tem ajudado diversas pessoas a praticarem atividade física sem impacto e com movimentos que não lesionam o corpo. O Treinamento Corretivo Postural (TCP), que pode ser aplicado tanto em atividades físicas, no esporte de alto rendimento, em práticas pedagógicas ou terapêuticas e também no ambiente de trabalho, é indicado para jovens, adultos e idosos. Os exercícios podem ser realizados em academias, escolas, hospitais e clínicas de recuperação.
O TCP busca atingir sobretudo indivíduos sedentários, com dores, tímidos e sem preparo físico. A prática do método melhora o sistema cardiorrespiratório, o gasto calórico aliado à liberação de endorfina, perda de gordura, ganho de força, maior eficácia na prevenção de doenças, menos cansaço e, consequentemente, um melhor condicionamento físico. A equipe brasileira de rafting, esporte radical no qual os atletas descem corredeiras em botes infláveis, é um dos times do País que treina com o TCP.
A professora Ana Cláudia Duarte, do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) da UFSCar e criadora da prática, conta que os resultados são evidentes. "A equipe tem sido vitoriosa em todas as competições que participou e sem o registro de lesões", comemora ela. Além disso, a professora atuou por 16 anos em uma empresa de São Carlos aplicando o TCP à ginástica laboral dos trabalhadores. "O funcionário não está preocupado com a maneira como vai agachar, mas sim com o parafuso que ele precisa apertar. Nossa função é despertar a consciência corporal dos funcionários para que o movimento seja automatizado da forma correta", exemplifica a docente.
Duarte destaca que o TCP "é o primeiro método de correção postural que pode ser realizado em grupos, de forma descontraída" e pode ser utilizado em qualquer tipo de exercício. "Ele é um complemento para garantir a qualidade do movimento. Nós passamos aos praticantes a filosofia do treinamento, que permite gasto calórico considerável. A repetição é fundamental para que os movimentos sejam executados corretamente", explica a pesquisadora.
Vários estudos sobre os benefícios do TCP foram realizados no Laboratório de Nutrição e Metabolismo aplicados ao Exercício da UFSCar. "Nossas pesquisas têm um rigor científico bastante apurado, com resultados fidedignos", garante Duarte. Ela aponta que a infraestrutura do Laboratório permitiu também o estabelecimento de parcerias com outros docentes e instituições, como a Universidade de São Paulo (USP), para o aprofundamento das pesquisas.
Uma das primeiras marcas registradas da UFSCar, no ano de 2006, o TCP é ensinado em curso de especialização para profissionais da área da Saúde. As inscrições para a pós-graduação, cujas aulas são semipresenciais, estão abertas até o dia 14 de abril. Mais informações em www.tcp4.faiufscar.com ou pelo telefone (16) 3351-8379.
O TCP busca atingir sobretudo indivíduos sedentários, com dores, tímidos e sem preparo físico. A prática do método melhora o sistema cardiorrespiratório, o gasto calórico aliado à liberação de endorfina, perda de gordura, ganho de força, maior eficácia na prevenção de doenças, menos cansaço e, consequentemente, um melhor condicionamento físico. A equipe brasileira de rafting, esporte radical no qual os atletas descem corredeiras em botes infláveis, é um dos times do País que treina com o TCP.
A professora Ana Cláudia Duarte, do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) da UFSCar e criadora da prática, conta que os resultados são evidentes. "A equipe tem sido vitoriosa em todas as competições que participou e sem o registro de lesões", comemora ela. Além disso, a professora atuou por 16 anos em uma empresa de São Carlos aplicando o TCP à ginástica laboral dos trabalhadores. "O funcionário não está preocupado com a maneira como vai agachar, mas sim com o parafuso que ele precisa apertar. Nossa função é despertar a consciência corporal dos funcionários para que o movimento seja automatizado da forma correta", exemplifica a docente.
Duarte destaca que o TCP "é o primeiro método de correção postural que pode ser realizado em grupos, de forma descontraída" e pode ser utilizado em qualquer tipo de exercício. "Ele é um complemento para garantir a qualidade do movimento. Nós passamos aos praticantes a filosofia do treinamento, que permite gasto calórico considerável. A repetição é fundamental para que os movimentos sejam executados corretamente", explica a pesquisadora.
Vários estudos sobre os benefícios do TCP foram realizados no Laboratório de Nutrição e Metabolismo aplicados ao Exercício da UFSCar. "Nossas pesquisas têm um rigor científico bastante apurado, com resultados fidedignos", garante Duarte. Ela aponta que a infraestrutura do Laboratório permitiu também o estabelecimento de parcerias com outros docentes e instituições, como a Universidade de São Paulo (USP), para o aprofundamento das pesquisas.
Uma das primeiras marcas registradas da UFSCar, no ano de 2006, o TCP é ensinado em curso de especialização para profissionais da área da Saúde. As inscrições para a pós-graduação, cujas aulas são semipresenciais, estão abertas até o dia 14 de abril. Mais informações em www.tcp4.faiufscar.com ou pelo telefone (16) 3351-8379.
01/03/2018
13:00:00
14/03/2018
23:59:00
Eduardo Sotto Mayor
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
UFSCar tem especialização em Treinamento Corretivo Postural (Imagem: Reprodução Pesquisa TCP)
10502