Pesquisa da UFSCar visa recuperar autoestima de mulheres com vitiligo

São Carlos
Interessadas em participar integrarão grupos terapêuticos com foco na qualidade de vida
O Laboratório de Análise do Comportamento e Saúde (LACS), do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, convida mulheres portadoras de vitiligo da cidade de São Carlos e região a participarem de um estudo sobre qualidade de vida, beleza e bem-estar. A pesquisa está sendo realizada por Larissa Pires Ruiz, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, com orientação da professora Maria de Jesus Dutra dos Reis, do DPsi.

"Vitiligo é uma doença crônica de despigmentação da pele. Embora a doença não afete a integridade física do indivíduo, está muito relacionada à baixa autoestima e a quadros de depressão e ansiedade", afirma Ruiz. Partindo dessa constatação alcançada durante sua pesquisa de mestrado, Ruiz desenvolveu uma nova técnica de intervenção, com a proposta de empoderar mulheres que sofrem com vitiligo, a partir de ferramentas que proporcionem maior qualidade de vida e bem-estar. "Essa intervenção é pioneira e alia áreas de conhecimento da Psicologia e da Dermatologia estética. O trabalho junto às voluntárias é justamente para testar a efetividade da técnica, visando proporcionar maior qualidade de vida, bem-estar físico e mental entre as portadoras de vitiligo", diz a doutoranda.

A participação na pesquisa é gratuita e presencial; os encontros serão uma vez por semana, durante cinco semanas, em local do Campus São Carlos da UFSCar ainda a ser definido. As mulheres vão participar de grupos terapêuticos, aprender técnicas de automaquiagem e regulação emocional. As interessadas podem entrar em contato com Larissa Pires Ruiz pelo e-mail larissaruiz2@hotmail.com ou telefone (16) 99222-7784 (WhatsApp).

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 64751317.1.0000.5504).
26/04/2018
13:00:00
22/05/2018
23:59:00
Mariana Ignatios
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
A pesquisa será realizada uma vez por semana durante cinco semanas (Foto: Divulgação)
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