Pesquisa avalia diferentes tipos de treinamentos para tratar a artrose
São Carlos
Estudo de doutorado na área de Fisioterapia convida pessoas voluntárias para intervenções gratuitas
Uma pesquisa de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar pretende apontar novas estratégias de tratamento e intervenção precoce nos fatores que causam a osteoartrite (artrose) nos joelhos. O estudo é realizado no Laboratório de Análise de Função Articular do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição, pelas pesquisadoras Aline Castilho de Almeida e Jéssica Bianca Aily, sob orientação de Stela Mattiello, docente do DFisio.
A artrose é uma doença que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas. Nas mulheres, afeta mais as mãos e joelhos, e, nos homens, costuma atingir a articulação coxofemoral (do fêmur com a bacia). A prevalência aumenta com o passar dos anos, sendo pouco comum antes dos 40 e mais frequente após os 60. Pelos 75 anos, 85% das pessoas têm evidência radiológica ou clínica da doença, mas somente 30 a 50% dos indivíduos com alterações observadas nas radiografias se queixam de dor crônica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, os dados da previdência social no Brasil mostram que a artrose é responsável por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho; é a segunda enfermidade entre as que justificam o auxílio-inicial, com 7,5% do total; é a segunda também em relação ao auxílio-doença (em prorrogação), com 10,5%; e é a quarta a determinar aposentadoria (6,2%).
De acordo com Aline de Almeida, uma das pesquisadoras, o objetivo do estudo da UFSCar é comparar a influência de diferentes tipos de treinamento com exercícios (treinamento em circuito e de força) e com protocolo educacional na composição corporal e na concentração de tecido adiposo intermuscular da coxa das pessoas quem têm artrose. Além disso, o estudo pretende observar a influência desses tipos de treinamento em indicadores de degradação de cartilagem e inflamação sistêmica e sua repercussão na dor e função física em pacientes com artrose de joelho. "Sabemos que o efeito do exercício no tratamento da osteoartrite em geral é positivo, independentemente do grau da doença. Porém, os efeitos locais da composição muscular, bem como d organização de um protocolo de treinamento periodizado, com dinâmica de cargas individualizadas para essa população, objetivando melhorar não apenas a função física e a dor, mas que indique alterações no metabolismo da doença, ainda não estão bem estabelecidos", relata Almeida.
A pesquisadora aponta que os resultados do estudo poderão contribuir para a elaboração de futuras estratégias de tratamento e intervenção precoce nos fatores causadores e potencializadores da doença, verificando os efeitos de um tratamento de baixo custo, não farmacológico e não invasivo, a fim de dar subsídios para melhor planejamento de programas de reabilitação dos pacientes com artrose de joelho. "Fisioterapeutas e outros profissionais da área da Saúde poderão utilizar as informações fornecidas por esta pesquisa em suas estratégias de tratamento e prevenção", complementa ela.
Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas voluntárias, homens ou mulheres, entre 40 e 65 anos de idade, que tenham dor e desgaste nos joelhos, que não tenham realizado fisioterapia ou exercícios regulares nos últimos seis meses, que não tenham feito cirurgias prévias nos joelhos e que tenham Índice de Massa Corporal (IMC) menor que 30 kg/m². As pessoas voluntárias passarão por avaliação fisioterapêutica, além de serem avaliadas quanto a composição corporal, dor, função física, força muscular, composição da coxa e inflamação sistêmica. Posteriormente, serão distribuídas entre os grupos de intervenção, que terão duração de 14 semanas. Ao final das intervenções, serão reavaliadas. As pessoas interessadas em participar podem entrar em contato com as pesquisadoras até o mês de outubro pelos e-mails alinecastilho@live.com e je.aily@hotmail.com ou pelo telefone (16) 3351-9579.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 53767816.2.0000.5504)
A artrose é uma doença que se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas. Nas mulheres, afeta mais as mãos e joelhos, e, nos homens, costuma atingir a articulação coxofemoral (do fêmur com a bacia). A prevalência aumenta com o passar dos anos, sendo pouco comum antes dos 40 e mais frequente após os 60. Pelos 75 anos, 85% das pessoas têm evidência radiológica ou clínica da doença, mas somente 30 a 50% dos indivíduos com alterações observadas nas radiografias se queixam de dor crônica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, os dados da previdência social no Brasil mostram que a artrose é responsável por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho; é a segunda enfermidade entre as que justificam o auxílio-inicial, com 7,5% do total; é a segunda também em relação ao auxílio-doença (em prorrogação), com 10,5%; e é a quarta a determinar aposentadoria (6,2%).
De acordo com Aline de Almeida, uma das pesquisadoras, o objetivo do estudo da UFSCar é comparar a influência de diferentes tipos de treinamento com exercícios (treinamento em circuito e de força) e com protocolo educacional na composição corporal e na concentração de tecido adiposo intermuscular da coxa das pessoas quem têm artrose. Além disso, o estudo pretende observar a influência desses tipos de treinamento em indicadores de degradação de cartilagem e inflamação sistêmica e sua repercussão na dor e função física em pacientes com artrose de joelho. "Sabemos que o efeito do exercício no tratamento da osteoartrite em geral é positivo, independentemente do grau da doença. Porém, os efeitos locais da composição muscular, bem como d organização de um protocolo de treinamento periodizado, com dinâmica de cargas individualizadas para essa população, objetivando melhorar não apenas a função física e a dor, mas que indique alterações no metabolismo da doença, ainda não estão bem estabelecidos", relata Almeida.
A pesquisadora aponta que os resultados do estudo poderão contribuir para a elaboração de futuras estratégias de tratamento e intervenção precoce nos fatores causadores e potencializadores da doença, verificando os efeitos de um tratamento de baixo custo, não farmacológico e não invasivo, a fim de dar subsídios para melhor planejamento de programas de reabilitação dos pacientes com artrose de joelho. "Fisioterapeutas e outros profissionais da área da Saúde poderão utilizar as informações fornecidas por esta pesquisa em suas estratégias de tratamento e prevenção", complementa ela.
Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas voluntárias, homens ou mulheres, entre 40 e 65 anos de idade, que tenham dor e desgaste nos joelhos, que não tenham realizado fisioterapia ou exercícios regulares nos últimos seis meses, que não tenham feito cirurgias prévias nos joelhos e que tenham Índice de Massa Corporal (IMC) menor que 30 kg/m². As pessoas voluntárias passarão por avaliação fisioterapêutica, além de serem avaliadas quanto a composição corporal, dor, função física, força muscular, composição da coxa e inflamação sistêmica. Posteriormente, serão distribuídas entre os grupos de intervenção, que terão duração de 14 semanas. Ao final das intervenções, serão reavaliadas. As pessoas interessadas em participar podem entrar em contato com as pesquisadoras até o mês de outubro pelos e-mails alinecastilho@live.com e je.aily@hotmail.com ou pelo telefone (16) 3351-9579.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 53767816.2.0000.5504)
04/07/2018
13:00:00
21/07/2018
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Pesquisa avalia diferentes treinamentos para tratar a artrose (Foto: Pixabay)
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