Pesquisa busca voluntários idosos com diagnóstico de fibromialgia
São Carlos
Estudo alia meditação e educação em neurociência da dor para oferecer mais qualidade de vida aos pacientes
Uma pesquisa de iniciação científica do curso de Gerontologia da UFSCar pretende aplicar a técnica da meditação e da educação em neurociência da dor em idosos portadores de fibromialgia. Para tanto, o projeto está recrutando voluntários já para o primeiro encontro que será no dia 17 de setembro.
O estudo "Efeito da educação em neurociência da dor associada à meditação na qualidade de vida, sono e capacidade funcional de idosos com fibromialgia" é desenvolvido pela estudante Lilian Silva Araújo, sob orientação de Karina Gramani Say, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar. O trabalho conta também com a colaboração de Loren Bettoni, aluna do curso de especialização interdisciplinar em Dor, ofertado pela Universidade.
A fibromialgia é uma síndrome dolorosa musculoesquelética difusa e crônica e está associada, frequentemente, à rigidez matinal, distúrbio do sono, fadiga, cefaleia crônica, ansiedade, depressão, distúrbios intestinais, dentre outros. A dor crônica atinge mais mulheres do que homens, com maior prevalência na população acima dos 65 anos.
De acordo com as pesquisadoras, grande parte dos idosos sofre com dor diária, normalmente de alta intensidade, repercutindo em efeitos deletérios na saúde e no bem-estar dos pacientes. Além disso, a frequência da dor se configura como uma ameaça à segurança e autonomia dos idosos, causando, por exemplo, dependência em atividades básicas da vida diária, comprometendo as capacidades funcionais e impondo limitações sociais, alterações na sexualidade, depressão etc.
A proposta da pesquisa é oferecer aos voluntários o entendimento sobre a síndrome dolorosa (educação em neurociência da dor) e sessões de meditação, visando o controle das dores e reflexos positivos na saúde, no humor e nas relações sociais dos pacientes. Segundo Loren Bettoni, a meditação mostra bons resultados no tratamento de fibromialgia e de outras doenças, por ajudar a combater a dor, a ansiedade e a depressão, promovendo sensação de bem-estar e permitindo que a pessoa encare de forma mais adequada sua doença e tratamento.
De modo geral, o principal objetivo da pesquisa é verificar os níveis de qualidade de vida e do sono, a percepção sobre dor e a capacidade funcional dos idosos participantes após a prática da educação em neurociência da dor associada à meditação.
Para desenvolver o estudo, estão sendo recrutados homens e mulheres, a partir dos 60 anos, que tenham diagnóstico médico de fibromialgia, nível de dor moderado a severo e que não estejam em tratamento para a doença. Também não podem ter passado por tratamento nos últimos três meses. Todas as etapas da pesquisa serão realizadas na Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar, que fica na área Norte do Campus São Carlos. O primeiro encontro será no dia 17 de setembro e os horários serão agendados com cada voluntário. Os interessados devem entrar em contato com a pesquisadora Lilian Araújo, pelo e-mail lilian.silva@outlook.com ou pelo telefone (12) 98215-8842 (WhatsApp).
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 82943518.4.0000.5504).
O estudo "Efeito da educação em neurociência da dor associada à meditação na qualidade de vida, sono e capacidade funcional de idosos com fibromialgia" é desenvolvido pela estudante Lilian Silva Araújo, sob orientação de Karina Gramani Say, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar. O trabalho conta também com a colaboração de Loren Bettoni, aluna do curso de especialização interdisciplinar em Dor, ofertado pela Universidade.
A fibromialgia é uma síndrome dolorosa musculoesquelética difusa e crônica e está associada, frequentemente, à rigidez matinal, distúrbio do sono, fadiga, cefaleia crônica, ansiedade, depressão, distúrbios intestinais, dentre outros. A dor crônica atinge mais mulheres do que homens, com maior prevalência na população acima dos 65 anos.
De acordo com as pesquisadoras, grande parte dos idosos sofre com dor diária, normalmente de alta intensidade, repercutindo em efeitos deletérios na saúde e no bem-estar dos pacientes. Além disso, a frequência da dor se configura como uma ameaça à segurança e autonomia dos idosos, causando, por exemplo, dependência em atividades básicas da vida diária, comprometendo as capacidades funcionais e impondo limitações sociais, alterações na sexualidade, depressão etc.
A proposta da pesquisa é oferecer aos voluntários o entendimento sobre a síndrome dolorosa (educação em neurociência da dor) e sessões de meditação, visando o controle das dores e reflexos positivos na saúde, no humor e nas relações sociais dos pacientes. Segundo Loren Bettoni, a meditação mostra bons resultados no tratamento de fibromialgia e de outras doenças, por ajudar a combater a dor, a ansiedade e a depressão, promovendo sensação de bem-estar e permitindo que a pessoa encare de forma mais adequada sua doença e tratamento.
De modo geral, o principal objetivo da pesquisa é verificar os níveis de qualidade de vida e do sono, a percepção sobre dor e a capacidade funcional dos idosos participantes após a prática da educação em neurociência da dor associada à meditação.
Para desenvolver o estudo, estão sendo recrutados homens e mulheres, a partir dos 60 anos, que tenham diagnóstico médico de fibromialgia, nível de dor moderado a severo e que não estejam em tratamento para a doença. Também não podem ter passado por tratamento nos últimos três meses. Todas as etapas da pesquisa serão realizadas na Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar, que fica na área Norte do Campus São Carlos. O primeiro encontro será no dia 17 de setembro e os horários serão agendados com cada voluntário. Os interessados devem entrar em contato com a pesquisadora Lilian Araújo, pelo e-mail lilian.silva@outlook.com ou pelo telefone (12) 98215-8842 (WhatsApp).
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 82943518.4.0000.5504).
12/09/2018
13:00:00
25/09/2018
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Estudo aborda a fibromialgia em idosos (Foto: Pixabay)
10946