Campus Araras celebra 25 anos do curso de Engenharia Agronômica
Araras
Série de reportagens apresenta a trajetória de sucesso de egressos da graduação que já formou mais de 800 profissionais
A partir deste mês de outubro, o Campus Araras da UFSCar promove uma série especial de reportagens com alunos egressos do curso de Engenharia Agronômica do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade. A iniciativa marca o "Dia Nacional do Engenheiro Agrônomo", comemorado em 12 de outubro, data da regulamentação da profissão no País. Além disso, em 2018, a UFSCar celebra os 25 anos de implantação do curso. Desde então, já foram formados mais de 800 profissionais, que atuam nas mais diversas áreas da Agronomia.
Esta segunda reportagem da série apresenta Lucas Amaral, que concluiu a graduação no ano de 2008, e atualmente é professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). No período de 2009 a 2013, Amaral cursou mestrado e doutorado em Fitotecnia na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP). Durante sua formação, realizou doutorado sanduíche na University of Nebraska-Lincoln (UNL), nos Estados Unidos, onde ficou por quatro meses. Após a conclusão do doutorado, em 2014, ministrou aulas de Geoprocessamento na Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Capão Bonito, no interior de São Paulo. No ano seguinte, realizou cinco meses de pós-doutorado em Ciência do Solo, no Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). E, em junho de 2015, ingressou como docente na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp.
Em seu cotidiano atual, o egresso da UFSCar afirma que é essencial saber conciliar atividades distintas, já que além do ensino, ele também se dedica à pesquisa e à inovação na área de Agricultura de Precisão, com foco no desenvolvimento de sensores proximais de solo e planta e aplicação de geotecnologias e geoestatística para a gestão das culturas agrícolas. Para ele, "o agrônomo de hoje em dia precisa estar preparado para lidar intensamente com tecnologia" e, então, conseguir posições de destaque no mercado.
Em relação ao período da graduação, ele acredita que o modo como conduziu o curso influenciou muito em sua carreira. "Ao longo da graduação, tive todo o apoio com bolsas de estudo, nunca fui reprovado em disciplinas e realizei por duas vezes projetos de iniciação científica. Sempre que havia oportunidade, participava de eventos, palestras e cursos. Após formado, me dediquei à pós-graduação e ao meu propósito maior, que é desenvolver pesquisa de ponta", conta o docente. Ele garante que "o bom desempenho acadêmico durante a graduação aumenta expressivamente as chances de bolsa na pós-graduação".
Amaral também relembra que, durante a graduação, estagiou em diferentes áreas e se encontrou na pesquisa científica, e foi preciso desenvolver algumas habilidades específicas para atuar na área, a exemplo da escrita científica. "A carreira de cientista exige aprendizado constante, ou seja, leitura e estudo ininterruptos. Além disso, o senso crítico e a capacidade de enfrentar desafios precisam ser desenvolvidos", destaca ele.
Falando em desafios, para o professor da Unicamp, o País passa por uma situação delicada, com a diminuição da verba destinada à educação e a crescente desvalorização do profissional docente. "Nos últimos anos, muitos profissionais estão deixando a universidade pública para ingressar no setor privado. Porém, a carreira continua sendo o sonho de muitas pessoas pois, apesar dos obstáculos, tem pontos motivadores, como a satisfação na formação dos indivíduos e a geração e transmissão de conhecimento", diz o docente.
Aos futuros engenheiros agrônomos, Amaral aconselha: "Valorize seu tempo e se dedique aos estudos, para realmente absorver conhecimento ao longo da graduação. Experimente diversas áreas da Agronomia para identificar o que realmente gosta e aproveite as férias para fazer estágios".
Na trajetória de Lucas Amaral, é possível perceber o papel importante da Universidade, ao fornecer as ferramentas necessárias para que o aluno construa sua carreira de sucesso, tais como estágios em diversas áreas do conhecimento, oportunidades de iniciação científica, disciplinas teóricas com aplicação prática e fomento ao pensamento crítico.
A UFSCar oferece um dos mais conceituados cursos de Engenharia Agronômica da América Latina. Os estudantes do curso têm, além das disciplinas teóricas e as práticas de laboratório, a possibilidade de participar de diversas atividades de campo, muitas delas desenvolvidas no próprio Campus, uma antiga fazenda de 230 hectares, onde docentes da Engenharia Agronômica desenvolvem projetos de ensino, pesquisa e extensão em vários setores das Ciências Agrárias.
A coordenação do curso está a cargo do professor Ricardo Augusto Viani, que idealizou essa série de reportagens e, em parceria com a Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar (CCS), viabilizou sua realização. A primeira reportagem, com a trajetória da egressa Rachel Filipov, continua disponível no site do Campus Araras. Para saber mais sobre o curso de Engenharia Agronômica da UFSCar, oferecido no Campus Araras, acesse www.agronomiacca.ufscar.br.
Esta segunda reportagem da série apresenta Lucas Amaral, que concluiu a graduação no ano de 2008, e atualmente é professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). No período de 2009 a 2013, Amaral cursou mestrado e doutorado em Fitotecnia na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP). Durante sua formação, realizou doutorado sanduíche na University of Nebraska-Lincoln (UNL), nos Estados Unidos, onde ficou por quatro meses. Após a conclusão do doutorado, em 2014, ministrou aulas de Geoprocessamento na Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Capão Bonito, no interior de São Paulo. No ano seguinte, realizou cinco meses de pós-doutorado em Ciência do Solo, no Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). E, em junho de 2015, ingressou como docente na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp.
Em seu cotidiano atual, o egresso da UFSCar afirma que é essencial saber conciliar atividades distintas, já que além do ensino, ele também se dedica à pesquisa e à inovação na área de Agricultura de Precisão, com foco no desenvolvimento de sensores proximais de solo e planta e aplicação de geotecnologias e geoestatística para a gestão das culturas agrícolas. Para ele, "o agrônomo de hoje em dia precisa estar preparado para lidar intensamente com tecnologia" e, então, conseguir posições de destaque no mercado.
Em relação ao período da graduação, ele acredita que o modo como conduziu o curso influenciou muito em sua carreira. "Ao longo da graduação, tive todo o apoio com bolsas de estudo, nunca fui reprovado em disciplinas e realizei por duas vezes projetos de iniciação científica. Sempre que havia oportunidade, participava de eventos, palestras e cursos. Após formado, me dediquei à pós-graduação e ao meu propósito maior, que é desenvolver pesquisa de ponta", conta o docente. Ele garante que "o bom desempenho acadêmico durante a graduação aumenta expressivamente as chances de bolsa na pós-graduação".
Amaral também relembra que, durante a graduação, estagiou em diferentes áreas e se encontrou na pesquisa científica, e foi preciso desenvolver algumas habilidades específicas para atuar na área, a exemplo da escrita científica. "A carreira de cientista exige aprendizado constante, ou seja, leitura e estudo ininterruptos. Além disso, o senso crítico e a capacidade de enfrentar desafios precisam ser desenvolvidos", destaca ele.
Falando em desafios, para o professor da Unicamp, o País passa por uma situação delicada, com a diminuição da verba destinada à educação e a crescente desvalorização do profissional docente. "Nos últimos anos, muitos profissionais estão deixando a universidade pública para ingressar no setor privado. Porém, a carreira continua sendo o sonho de muitas pessoas pois, apesar dos obstáculos, tem pontos motivadores, como a satisfação na formação dos indivíduos e a geração e transmissão de conhecimento", diz o docente.
Aos futuros engenheiros agrônomos, Amaral aconselha: "Valorize seu tempo e se dedique aos estudos, para realmente absorver conhecimento ao longo da graduação. Experimente diversas áreas da Agronomia para identificar o que realmente gosta e aproveite as férias para fazer estágios".
Na trajetória de Lucas Amaral, é possível perceber o papel importante da Universidade, ao fornecer as ferramentas necessárias para que o aluno construa sua carreira de sucesso, tais como estágios em diversas áreas do conhecimento, oportunidades de iniciação científica, disciplinas teóricas com aplicação prática e fomento ao pensamento crítico.
A UFSCar oferece um dos mais conceituados cursos de Engenharia Agronômica da América Latina. Os estudantes do curso têm, além das disciplinas teóricas e as práticas de laboratório, a possibilidade de participar de diversas atividades de campo, muitas delas desenvolvidas no próprio Campus, uma antiga fazenda de 230 hectares, onde docentes da Engenharia Agronômica desenvolvem projetos de ensino, pesquisa e extensão em vários setores das Ciências Agrárias.
A coordenação do curso está a cargo do professor Ricardo Augusto Viani, que idealizou essa série de reportagens e, em parceria com a Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar (CCS), viabilizou sua realização. A primeira reportagem, com a trajetória da egressa Rachel Filipov, continua disponível no site do Campus Araras. Para saber mais sobre o curso de Engenharia Agronômica da UFSCar, oferecido no Campus Araras, acesse www.agronomiacca.ufscar.br.
26/10/2018
13:00:00
08/11/2018
23:59:00
Janaína Felisberto
Sim
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Egresso Lucas Amaral (Foto: Acervo pessoal)
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