Estudo avalia efeitos do uso da mesa ajustável na saúde de trabalhadores
São Carlos
Pesquisa pretende verificar os benefícios do dispositivo na saúde de pessoas que trabalham sentadas por tempo prolongado
Uma pesquisa de pós-doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, tem por objetivo investigar os efeitos do uso da mesa ajustável na saúde de pessoas que permanecem muito tempo sentadas trabalhando com o computador. Para o estudo, estão sendo convidados voluntários que farão testes com o uso da mesa. A pesquisa é realizada pelo pós-doutorando Dechristian França Barbieri e pelo mestrando Luiz Augusto Brusaca, sob orientação de Ana Beatriz de Oliveira, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.
De acordo com Barbieri, a motivação é buscar uma forma de prevenção dos fatores de risco à saúde relacionados ao trabalho sedentário, como o de escritório, em que as pessoas permanecem sentadas por períodos prolongados, fazendo o uso do computador. Dentre os problemas destacados pelo pesquisador, estão os musculoesqueléticos, como dores na coluna lombar, pescoço e braços, que costumam ser bastante presentes. "Esses sintomas podem se tornar agudos ou crônicos. Além disso, o sedentarismo, relacionado ao trabalho prolongado na posição sentada, pode predispor a diabetes, doenças metabólicas, câncer e aumento do colesterol", alerta ele.
Diante desse contexto, a atual pesquisa é importante por avaliar uma forma de prevenção aos riscos do sedentarismo e de diminuir os sinais e sintomas musculoesqueléticos, a partir do uso de mesas ajustáveis ao corpo e às necessidades dos trabalhadores. Além de compartilhar orientações ergonômicas, o estudo também pretende investigar se o uso dessas mesas é capaz de interferir positivamente na obesidade.
Para realizar a pesquisa estão sendo convidados homens e mulheres, trabalhadores ou alunos de pós-graduação, da UFSCar ou da comunidade externa, com idade entre 18 e 60 anos, que permaneçam na posição sentada por períodos diários maior que seis horas, fazendo o uso de computador na maior parte do tempo.
Os voluntários participarão de um teste piloto destinado à investigação de um padrão de tempo confortável para trabalharem em pé ou sentadas, fazendo uso da mesa ajustável. Eles vão utilizar a mesa na postura sentada e em pé durante cinco dias (três horas por dia) e receberão orientações ergonômicas de como sentar corretamente e usar o computador na posição correta.
"Este teste piloto irá nortear um estudo posterior de maior intervenção com funcionários da UFSCar. Ao término do trabalho, poderemos concretizar informações que atestem se a mesa ajustável é uma boa alternativa para trabalhadores de escritório com sobrepeso e obesidade; e, em que medida, pode diminuir sinais e sintomas musculoesqueléticos e, eventualmente, melhorar a relação de composição corporal", explica Barbieri.
As avaliações e testes serão feitos nos laboratórios de Fisioterapia Preventiva e Ergonomia (Lafipe) e de Cinesiologia Clínica e Ocupacional (Laco) do DFisio, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. A participação é gratuita e os interessados devem entrar em contato com os pesquisadores até o final do mês de março pelos telefones (16) 3306-6700 e (54) 99124-2311 (ligação ou WhatsApp) ou pelo e-mail dechristianfb@ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 94640218.5.0000.5504).
De acordo com Barbieri, a motivação é buscar uma forma de prevenção dos fatores de risco à saúde relacionados ao trabalho sedentário, como o de escritório, em que as pessoas permanecem sentadas por períodos prolongados, fazendo o uso do computador. Dentre os problemas destacados pelo pesquisador, estão os musculoesqueléticos, como dores na coluna lombar, pescoço e braços, que costumam ser bastante presentes. "Esses sintomas podem se tornar agudos ou crônicos. Além disso, o sedentarismo, relacionado ao trabalho prolongado na posição sentada, pode predispor a diabetes, doenças metabólicas, câncer e aumento do colesterol", alerta ele.
Diante desse contexto, a atual pesquisa é importante por avaliar uma forma de prevenção aos riscos do sedentarismo e de diminuir os sinais e sintomas musculoesqueléticos, a partir do uso de mesas ajustáveis ao corpo e às necessidades dos trabalhadores. Além de compartilhar orientações ergonômicas, o estudo também pretende investigar se o uso dessas mesas é capaz de interferir positivamente na obesidade.
Para realizar a pesquisa estão sendo convidados homens e mulheres, trabalhadores ou alunos de pós-graduação, da UFSCar ou da comunidade externa, com idade entre 18 e 60 anos, que permaneçam na posição sentada por períodos diários maior que seis horas, fazendo o uso de computador na maior parte do tempo.
Os voluntários participarão de um teste piloto destinado à investigação de um padrão de tempo confortável para trabalharem em pé ou sentadas, fazendo uso da mesa ajustável. Eles vão utilizar a mesa na postura sentada e em pé durante cinco dias (três horas por dia) e receberão orientações ergonômicas de como sentar corretamente e usar o computador na posição correta.
"Este teste piloto irá nortear um estudo posterior de maior intervenção com funcionários da UFSCar. Ao término do trabalho, poderemos concretizar informações que atestem se a mesa ajustável é uma boa alternativa para trabalhadores de escritório com sobrepeso e obesidade; e, em que medida, pode diminuir sinais e sintomas musculoesqueléticos e, eventualmente, melhorar a relação de composição corporal", explica Barbieri.
As avaliações e testes serão feitos nos laboratórios de Fisioterapia Preventiva e Ergonomia (Lafipe) e de Cinesiologia Clínica e Ocupacional (Laco) do DFisio, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. A participação é gratuita e os interessados devem entrar em contato com os pesquisadores até o final do mês de março pelos telefones (16) 3306-6700 e (54) 99124-2311 (ligação ou WhatsApp) ou pelo e-mail dechristianfb@ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 94640218.5.0000.5504).
06/03/2019
13:00:00
01/04/2019
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Interessados em participar do estudo devem se manifestar até março (Foto: Pixabay)
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