EdUFSCar lança livro que trata do trabalho de arguição do antropólogo
São Carlos
Lançamento será no dia 4 de maio, em São Paulo
A EdUFSCar está lançando o livro "Remexer Anotações: o trabalho de um arguidor antropólogo", de Luiz Henrique de Toledo. O lançamento, aberto ao público, acontece no sábado, dia 4 de maio, às 15 horas, na Livraria Simples, que fica na Rua Rocha, 259, Bela Vista, em São Paulo.
A ideia da obra surgiu de encontros entre o autor com colegas e tantos outros pesquisadores em ocasiões em que eram avaliadas dissertações e teses. "Um incentivo aqui e outro acolá, muitas vezes em tom de brincadeira, me diziam que as arguições poderiam ser publicadas e que algum dia essa tarefa deveria ser empreendida por algum orientando meu", conta Toledo, que acabou assumindo a tarefa. "Sempre levo muito a sério a leitura desses trabalhos que sou convidado para arguir e procuro me aproveitar dessas leituras", garante ele.
O autor explica que, em princípio, o livro suscitou percepções variadas quando tentava explicar a proposta. Alguns o tomaram como uma análise sobre o próprio processo de defesa, ou seja, que estaria fazendo um exercício etnográfico das defesas em si mesmas; e outros pensaram que o livro poderia ser descrito como uma entrada estratégica para discutir a história intelectual da Antropologia, mapeando campos e áreas de saber e a atuação de antropólogos.
"Na verdade, a ambição é muito mais modesta do ponto de vista do escopo abordado, pois trata-se mesmo de uma tentativa de visibilizar um pouco mais o trabalho que se encontra nos interstícios do fazer acadêmico, visibilizar o ponto de vista analítico do arguidor, na forma da escrita, que cumpre uma tarefa muitas vezes tomada por efêmera, formal de um mero exercício oral em que sua atuação acabaria nos limites impostos pelos 30 minutos que lhe são reservados para expor sua leitura da dissertação ou tese de doutorado em discussão", detalha o autor, acrescentando que "o livro é uma tentativa, de 'eternizar' alguns dos resultados dessa troca intelectual realizada numa banca de defesa que, creio, está longe de ser uma tarefa formal rotinizada pela nossa profissão".
O livro, que integra a coleção Aracy Lopes da Silva - Estudos em Antropologia Social, traz quatro pequenos textos que poderiam ser definidos como "artigos" que amparam a leitura das 22 arguições presentes na obra. Há uma introdução geral para explicar o "espírito" do livro e uma conclusão em que é feita uma análise comparativa das arguições. Além disso, a obra conta com uma apresentação do antropólogo Igor José de Renó Machado, do Departamento de Ciências Sociais (DCSo) da UFSCar, e um texto crítico que discute como podem ser tipificados alguns estilos de arguição, escrito pelo antropólogo José Guilherme Cantor Magnani, da Universidade de São Paulo (USP).
Mais informações sobre o livro podem ser obtidas no site da EdUFSCar.
A ideia da obra surgiu de encontros entre o autor com colegas e tantos outros pesquisadores em ocasiões em que eram avaliadas dissertações e teses. "Um incentivo aqui e outro acolá, muitas vezes em tom de brincadeira, me diziam que as arguições poderiam ser publicadas e que algum dia essa tarefa deveria ser empreendida por algum orientando meu", conta Toledo, que acabou assumindo a tarefa. "Sempre levo muito a sério a leitura desses trabalhos que sou convidado para arguir e procuro me aproveitar dessas leituras", garante ele.
O autor explica que, em princípio, o livro suscitou percepções variadas quando tentava explicar a proposta. Alguns o tomaram como uma análise sobre o próprio processo de defesa, ou seja, que estaria fazendo um exercício etnográfico das defesas em si mesmas; e outros pensaram que o livro poderia ser descrito como uma entrada estratégica para discutir a história intelectual da Antropologia, mapeando campos e áreas de saber e a atuação de antropólogos.
"Na verdade, a ambição é muito mais modesta do ponto de vista do escopo abordado, pois trata-se mesmo de uma tentativa de visibilizar um pouco mais o trabalho que se encontra nos interstícios do fazer acadêmico, visibilizar o ponto de vista analítico do arguidor, na forma da escrita, que cumpre uma tarefa muitas vezes tomada por efêmera, formal de um mero exercício oral em que sua atuação acabaria nos limites impostos pelos 30 minutos que lhe são reservados para expor sua leitura da dissertação ou tese de doutorado em discussão", detalha o autor, acrescentando que "o livro é uma tentativa, de 'eternizar' alguns dos resultados dessa troca intelectual realizada numa banca de defesa que, creio, está longe de ser uma tarefa formal rotinizada pela nossa profissão".
O livro, que integra a coleção Aracy Lopes da Silva - Estudos em Antropologia Social, traz quatro pequenos textos que poderiam ser definidos como "artigos" que amparam a leitura das 22 arguições presentes na obra. Há uma introdução geral para explicar o "espírito" do livro e uma conclusão em que é feita uma análise comparativa das arguições. Além disso, a obra conta com uma apresentação do antropólogo Igor José de Renó Machado, do Departamento de Ciências Sociais (DCSo) da UFSCar, e um texto crítico que discute como podem ser tipificados alguns estilos de arguição, escrito pelo antropólogo José Guilherme Cantor Magnani, da Universidade de São Paulo (USP).
Mais informações sobre o livro podem ser obtidas no site da EdUFSCar.
02/05/2019
13:00:00
18/05/2019
23:59:00
Fabricio Mazocco
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Lançamento acontece em São Paulo, no dia 4 de maio (Imagem: EdUFSCar)
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