Pesquisa da UFSCar avalia saúde cardiovascular de diabéticos
São Carlos
Estudo de doutorado convida voluntários para análises e testes gratuitos
Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, está recrutando voluntários para avaliar a saúde cardiovascular de homens com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2. O estudo é realizado por Stephanie Linares, sob orientação de Aparecida Maria Catai, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
A diabetes mellitus tipo 2 é um distúrbio metabólico caracterizado pelo elevado nível de glicose no sangue, já que o corpo não produz insulina ou cria resistência a ela. Os sintomas mais comuns são sede excessiva, micção frequente e perda de peso. Entre as complicações de longo prazo estão doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, retinopatia diabética que pode causar cegueira, insuficiência renal e má circulação de sangue nos membros inferiores. Além disso, a doença leva a uma alteração na estrutura vascular e no sistema nervoso autonômico, prejudicando o controle da frequência cardíaca e da pressão arterial de forma sistêmica.
De acordo com a pesquisadora Stephanie Linares, indivíduos com diabetes tipo 2 também apresentam comprometimento micro e macrovasculares que acarreta diminuição da aptidão e da potência aeróbia caracterizada pela lenta resposta do organismo no consumo de oxigênio. "Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, mudanças no estilo de vida, como a inclusão de prática de exercício físico, podem minimizar os efeitos deletérios da doença e diminuir a incidência da diabetes em até 43%", aponta Linares.
A proposta do estudo é avaliar os efeitos de terapia por fotobiomodulação (FMB), que utiliza a luz como princípio do tratamento nas pessoas afetadas. "A hipótese central desse projeto é que a terapia por FBM influencie as respostas aeróbias, impactando de forma positiva na capacidade funcional e na glicemia dos indivíduos com diabetes", explica a pesquisadora. Para Linares, os resultados da pesquisa poderão auxiliar no desenvolvimento de novos protocolos de intervenção nesta população, promovendo melhora da reserva fisiológica e da capacidade funcional e mais qualidade de vida.
Para desenvolver o estudo, estão sendo recrutados homens entre 40 e 64 anos de idade, com diagnóstico de diabetes tipo 2 há pelo menos seis meses. Os voluntários passarão por testes e avaliações clínicas e de composição corporal, realizados no Núcleo de Pesquisas em Exercício Físico (NUPEF)/Laboratório de Fisioterapia Cardiovascular (LFCV) do DFisio da UFSCar, e por exames laboratoriais. Todas as avaliações são gratuitas e os participantes receberão cópias dos exames. Interessados devem entrar em contato com a pesquisadora até o mês de junho pelos telefones (16) 3351-8705 ou (17) 98132-9090 (ligação ou WhatsApp) ou pelo e-mail stenolinares@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 80989017.6.0000.5504).
A diabetes mellitus tipo 2 é um distúrbio metabólico caracterizado pelo elevado nível de glicose no sangue, já que o corpo não produz insulina ou cria resistência a ela. Os sintomas mais comuns são sede excessiva, micção frequente e perda de peso. Entre as complicações de longo prazo estão doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, retinopatia diabética que pode causar cegueira, insuficiência renal e má circulação de sangue nos membros inferiores. Além disso, a doença leva a uma alteração na estrutura vascular e no sistema nervoso autonômico, prejudicando o controle da frequência cardíaca e da pressão arterial de forma sistêmica.
De acordo com a pesquisadora Stephanie Linares, indivíduos com diabetes tipo 2 também apresentam comprometimento micro e macrovasculares que acarreta diminuição da aptidão e da potência aeróbia caracterizada pela lenta resposta do organismo no consumo de oxigênio. "Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, mudanças no estilo de vida, como a inclusão de prática de exercício físico, podem minimizar os efeitos deletérios da doença e diminuir a incidência da diabetes em até 43%", aponta Linares.
A proposta do estudo é avaliar os efeitos de terapia por fotobiomodulação (FMB), que utiliza a luz como princípio do tratamento nas pessoas afetadas. "A hipótese central desse projeto é que a terapia por FBM influencie as respostas aeróbias, impactando de forma positiva na capacidade funcional e na glicemia dos indivíduos com diabetes", explica a pesquisadora. Para Linares, os resultados da pesquisa poderão auxiliar no desenvolvimento de novos protocolos de intervenção nesta população, promovendo melhora da reserva fisiológica e da capacidade funcional e mais qualidade de vida.
Para desenvolver o estudo, estão sendo recrutados homens entre 40 e 64 anos de idade, com diagnóstico de diabetes tipo 2 há pelo menos seis meses. Os voluntários passarão por testes e avaliações clínicas e de composição corporal, realizados no Núcleo de Pesquisas em Exercício Físico (NUPEF)/Laboratório de Fisioterapia Cardiovascular (LFCV) do DFisio da UFSCar, e por exames laboratoriais. Todas as avaliações são gratuitas e os participantes receberão cópias dos exames. Interessados devem entrar em contato com a pesquisadora até o mês de junho pelos telefones (16) 3351-8705 ou (17) 98132-9090 (ligação ou WhatsApp) ou pelo e-mail stenolinares@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 80989017.6.0000.5504).
07/05/2019
13:00:00
18/05/2019
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Pesquisas acontecem dentro do DFisio da UFSCar (Foto: CCS/UFSCar)
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