Professora da UFSCar investiga como argilas preservam organismos fósseis
Sorocaba
Projeto será divulgado ao público em palestra no dia 1º de junho, durante o Café com Ciência
Investigar o efeito de argilas e outros elementos na preservação de organismos que se tornaram fósseis. Esse é o objetivo geral da pesquisa de pós-doutorado da paleontóloga Mírian L. A. Forancelli Pacheco, professora do Departamento de Biologia (DBio-So) do Campus Sorocaba da UFSCar. Além da preservação de organismos fossilizados, as argilas e outros elementos - a exemplo do ferro - também estão ligados à origem da vida e permitem um resgate histórico de diversas formas de vida, como de insetos e plantas, e contribuem para investigações na área da Saúde, entre outras.
"As argilas se apresentam em diferentes tipos e com variadas propriedades em nosso planeta - e em outros, como Marte!", destaca a cientista. "Poucas pessoas sabem, mas é possível que os tipos mais comuns de minerais estejam relacionados à origem da vida, além de proporcionar excepcionais formas de preservação em organismos que já não existem há milhões ou bilhões de anos". Nesse contexto, o projeto de Mírian Pacheco inova ao unir observação e experimentação, em um esforço integrado que enriquece as deduções tiradas a partir do registro fóssil.
A pesquisa, intitulada "Efeitos de argilominerais e do ferro na preservação de tecidos moles: uma abordagem experimental", teve início em março de 2019 e deve ter duração de um ano; está credenciada no Departamento de Física Nuclear, do Instituto de Física, da Universidade de São Paulo (USP), sob supervisão da professora Márcia de Almeida Rizzutto. Saiba mais sobre a proposta da docente no artigo publicado no site Universo Racionalista.
Café com Ciência
A fim de divulgar seu trabalho - e também conseguir recursos para a sua execução -, a professora da UFSCar está organizando o evento Café com Ciência. O primeiro encontro acontece no dia 1° de junho, às 11 horas, na cafeteria Café com Gato, em Sorocaba. "Iremos conversar sobre Ciência e a importância dela nas nossas vidas. Vamos entender o que os fósseis têm a ver com as pesquisas sobre o câncer. E o que Einstein tem a ver com o GPS", cita a docente, que ministrará a palestra. Na ocasião, o público também poderá participar de uma atividade de observação de fósseis.
O intuito, segundo ela, é "continuar promovendo alfabetização e divulgação científica; e mostrar que uma nação só se torna soberana pela valorização da Ciência". Podem participar do evento adultos e crianças, cientistas e não cientistas, e todos os interessados na temática. A cafeteria Café com Gato fica na Av. Pereira da Silva, 866, no Jardim Santa Rosália.
Campanha
Para viabilizar a pesquisa, Pacheco está promovendo a campanha de financiamento coletivo intitulada "Como os fósseis se formam?". O recurso arrecadado será destinado a aquisição de materiais de consumo, testes químicos, além de despesas para transporte e manutenção em campo e nos laboratórios de análise, sequenciamento genético etc. Ao final do projeto, haverá prestação de contas. Os interessados em contribuir podem acessar o link www.kickante.com.br/campanhas/como-os-fosseis-se-formam, onde é possível saber mais sobre o andamento do trabalho.
"As argilas se apresentam em diferentes tipos e com variadas propriedades em nosso planeta - e em outros, como Marte!", destaca a cientista. "Poucas pessoas sabem, mas é possível que os tipos mais comuns de minerais estejam relacionados à origem da vida, além de proporcionar excepcionais formas de preservação em organismos que já não existem há milhões ou bilhões de anos". Nesse contexto, o projeto de Mírian Pacheco inova ao unir observação e experimentação, em um esforço integrado que enriquece as deduções tiradas a partir do registro fóssil.
A pesquisa, intitulada "Efeitos de argilominerais e do ferro na preservação de tecidos moles: uma abordagem experimental", teve início em março de 2019 e deve ter duração de um ano; está credenciada no Departamento de Física Nuclear, do Instituto de Física, da Universidade de São Paulo (USP), sob supervisão da professora Márcia de Almeida Rizzutto. Saiba mais sobre a proposta da docente no artigo publicado no site Universo Racionalista.
Café com Ciência
A fim de divulgar seu trabalho - e também conseguir recursos para a sua execução -, a professora da UFSCar está organizando o evento Café com Ciência. O primeiro encontro acontece no dia 1° de junho, às 11 horas, na cafeteria Café com Gato, em Sorocaba. "Iremos conversar sobre Ciência e a importância dela nas nossas vidas. Vamos entender o que os fósseis têm a ver com as pesquisas sobre o câncer. E o que Einstein tem a ver com o GPS", cita a docente, que ministrará a palestra. Na ocasião, o público também poderá participar de uma atividade de observação de fósseis.
O intuito, segundo ela, é "continuar promovendo alfabetização e divulgação científica; e mostrar que uma nação só se torna soberana pela valorização da Ciência". Podem participar do evento adultos e crianças, cientistas e não cientistas, e todos os interessados na temática. A cafeteria Café com Gato fica na Av. Pereira da Silva, 866, no Jardim Santa Rosália.
Campanha
Para viabilizar a pesquisa, Pacheco está promovendo a campanha de financiamento coletivo intitulada "Como os fósseis se formam?". O recurso arrecadado será destinado a aquisição de materiais de consumo, testes químicos, além de despesas para transporte e manutenção em campo e nos laboratórios de análise, sequenciamento genético etc. Ao final do projeto, haverá prestação de contas. Os interessados em contribuir podem acessar o link www.kickante.com.br/campanhas/como-os-fosseis-se-formam, onde é possível saber mais sobre o andamento do trabalho.
17/05/2019
13:00:00
08/06/2019
23:59:00
Denise Britto
Sim
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Professora Mírian (à dir.) durante trabalhos na área de Paleontologia (Foto: Acervo pessoal)
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