UFSCar desenvolve aparelhos ortopédicos com custo até 80% menor
Araras, Lagoa do Sino, São Carlos
Além de mais barata, tecnologia agiliza o processo de produção das órteses
Uma parceria entre a equipe Enactus da UFSCar e a Unidade Saúde Escola (USE) da Universidade busca o desenvolvimento de órteses para os membros inferiores que sejam mais baratas, produzidas em menor tempo e melhor ajustadas às necessidades dos pacientes. Esses equipamentos servem para evitar que lesões e deficiências progridam. Atualmente, o custo de uma órtese deste tipo varia de R$ 1 mil até R$ 5 mil. Por meio da tecnologia desenvolvida na Universidade esse custo chega a ser até 80% menor.
A Reitora da Universidade, Profa. Dra. Wanda Hoffmann, conversou com participantes do Enactus e da USE/ UFSCar que vêm atuando no apoio às mães e crianças atendidas pela Universidade, bem como desenvolvendo equipamentos ortopédicos a baixo custo. Durante a conversa, os participantes do projeto comentaram que a ideia surgiu a partir da constatação de que há grande procura por órteses para os membros inferiores (palmilha ortopédica, bota corretiva, joelheiras etc) nos centros de atendimento à saúde do município de São Carlos. No entanto, na cidade não há fabricantes desses equipamentos, o que impacta nos custos, no tempo de produção e entrega aos pacientes.
Nesse contexto, a equipe de trabalho observou que, devido ao tempo de fabricação, crianças que precisavam dos equipamentos com 4 anos e recebiam aos 5 anos já não podiam utilizá-los por terem crescido. Assim, o equipamento precisava ser reajustado, resultando em maior tempo da criança sem a correção proporcionada pela órtese.
A tecnologia que vem sendo desenvolvida na UFSCar tem como base procedimentos europeus e a utilização de poliuretano, material que permanece em fase líquida por 4 minutos e, ao longo das 24 horas seguintes, torna-se completamente rígido. Durante os 4 minutos em que o poliuretano está líquido é possível manuseá-lo a fim de obter o formato necessário para a confecção da órtese.
Inovadora e adaptável às distintas necessidades, a tecnologia resolve questões de logística, transporte e tempo para ajuste dos equipamentos corretivos. A técnica com a utilização do poliuretano também pode ser compartilhada, resultando em empoderamento de comunidades vulneráveis e incentivando o empreendedorismo social.
Em estudo realizado no município de São Carlos constatou-se que há pessoas aguardando por órteses há pelo menos 4 anos. Buscando mudar esta realidade, os estudantes e pesquisadores da UFSCar trabalham para expandir a produção de órteses a baixo custo a outros centros de saúde do município. Impactar a sociedade e transformar vidas é o objetivo do Enactus, que atua na cidade de São Carlos desde 2013, e também da USE, cuja missão é formar e atender pessoas por meio da assistência interprofissional em saúde.
A Reitora da Universidade, Profa. Dra. Wanda Hoffmann, conversou com participantes do Enactus e da USE/ UFSCar que vêm atuando no apoio às mães e crianças atendidas pela Universidade, bem como desenvolvendo equipamentos ortopédicos a baixo custo. Durante a conversa, os participantes do projeto comentaram que a ideia surgiu a partir da constatação de que há grande procura por órteses para os membros inferiores (palmilha ortopédica, bota corretiva, joelheiras etc) nos centros de atendimento à saúde do município de São Carlos. No entanto, na cidade não há fabricantes desses equipamentos, o que impacta nos custos, no tempo de produção e entrega aos pacientes.
Nesse contexto, a equipe de trabalho observou que, devido ao tempo de fabricação, crianças que precisavam dos equipamentos com 4 anos e recebiam aos 5 anos já não podiam utilizá-los por terem crescido. Assim, o equipamento precisava ser reajustado, resultando em maior tempo da criança sem a correção proporcionada pela órtese.
A tecnologia que vem sendo desenvolvida na UFSCar tem como base procedimentos europeus e a utilização de poliuretano, material que permanece em fase líquida por 4 minutos e, ao longo das 24 horas seguintes, torna-se completamente rígido. Durante os 4 minutos em que o poliuretano está líquido é possível manuseá-lo a fim de obter o formato necessário para a confecção da órtese.
Inovadora e adaptável às distintas necessidades, a tecnologia resolve questões de logística, transporte e tempo para ajuste dos equipamentos corretivos. A técnica com a utilização do poliuretano também pode ser compartilhada, resultando em empoderamento de comunidades vulneráveis e incentivando o empreendedorismo social.
Em estudo realizado no município de São Carlos constatou-se que há pessoas aguardando por órteses há pelo menos 4 anos. Buscando mudar esta realidade, os estudantes e pesquisadores da UFSCar trabalham para expandir a produção de órteses a baixo custo a outros centros de saúde do município. Impactar a sociedade e transformar vidas é o objetivo do Enactus, que atua na cidade de São Carlos desde 2013, e também da USE, cuja missão é formar e atender pessoas por meio da assistência interprofissional em saúde.
07/11/2019
21:00:00
03/01/2020
16:00:00
Flávia Salmázio
Sim
Não
Estudante, Foreign Visitor, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
UFSCar desenvolve aparelhos ortopédicos com custo até 80% menor
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