Olimpíada de Satélites MCTI tem 114 equipes inscritas de todo País

Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Inscritos têm até quinta (22), às 23h59, para enviar projetos. Organização é feita em parceria à UFSCar.
Inscritos têm até quinta (22), às 23h59, para enviar projetos. Organização é feita em parceria à UFSCar.

Previsão do tempo, jogos, entrega de comida e monitoramento de vulcões: Estas são algumas das utilidades dos satélites em nosso dia a dia. Para isso, os dados partem do espaço para as estações de monitoramento. "O Brasil contribui muito, no cenário mundial, com satélites de observação da Terra. Quando ocorre um terremoto ou um maremoto, por exemplo, nossos satélites colaboram com imagens que vão para bancos de dados internacionais", conta Walter Abrahão, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

É possível montar um satélite? - Este é o Desafio proposto pela 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontece de 17 a 23 de outubro, "equipes de estudantes e entusiastas de todo País poderão apresentar trabalhos curtos sobre a tecnologia de satélites ou a arte envolvendo estas tecnologias", explica Carlos Moura, Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB).

São 114 equipes inscritas de 18 Estados do Brasil. Saiba mais sobre as equipes inscritas neste mapa interativo - acesse aqui. Os inscritos têm até quinta (22/10), às 23h59, para enviar projetos sobre aplicações de satélite, inteligência artificial e satélites, além de arte espacial. Os trabalhos serão avaliados por uma equipe de especialistas.

"Satélites não são do outro mundo!", afirma o Coordenador da Olimpíada, Rafael Aroca, Professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). "As tecnologias usadas em satélites avançaram tanto, nos últimos anos, que é possível construir e lançar satélites usando processadores parecidos com os que temos em nossos computadores e celulares", explica o Coordenador.

Arte e Ciência - Uma das modalidades para inscrição é "Arte Espacial". A residente artística do INPE, Drª. Fabiane Borges, desenvolve pesquisas na área de "Arte, Tecnociência e Subjetividade". Para a pesquisadora, arte de satélites "é quando você usa dados de satélites com uma missão artística. Os dados podem ser usados para fazer música, criar cartografias visuais sobre florestas e sobre centros urbanos, dentre outras aplicações", explica Fabiane Borges. 

A apresentação de Fabiane Borges está disponível no Facebook da Olimpíada - acesse aqui.

A 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) é organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria à Agência Espacial Brasileira (AEB), ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e à Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP). 

Informações:
- Portal da Olimpíada - acesse aqui
- Facebook  - acesse aqui
- Instagram - acesse aqui
- YouTube - acesse aqui
21/10/2020
21/10/2020
16:00:00
22/10/2026
14:00:00
Flávia Salmázio
Sim
Não
Estudante, Foreign Visitor, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Inscritos têm até quinta (22) para enviar projetos do Desafio da Olimpíada Brasileira de Satélites.
13167