Estudo avalia impacto da restrição social na prática de atividade física
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Foco está em trabalhadores do setor administrativo que estão em home office
Uma pesquisa desenvolvida no Laboratório de Cinesiologia Clínica e Ocupacional (LACO) da UFSCar pretende investigar os efeitos do trabalho remoto (home office) sobre a atividade física, sintomas musculoesqueléticos e fatores psicossociais de trabalhadores administrativos que atuam na região de São Carlos (SP) e que permanecem muito tempo na posição sentada fazendo o uso do computador. Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários que ficam mais de seis horas utilizando o computador durante o home office.
O estudo tem a participação de Dechristian França Barbieri, pós-doutorando da UFSCar, Luiz Augusto Brusaca, doutorando da Instituição, Rafaela Veiga, aluna de graduação e de Iniciação Científica, e da aluna Maria Paula Perruchi para apoio técnico. A equipe está sob orientação de Ana Beatriz de Oliveira, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
De acordo com Barbieri, em geral, trabalhadores administrativos são caracterizados por possuírem um comportamento bastante sedentário, ou seja, por permanecerem muito tempo na posição sentada, utilizando o computador como principal ferramenta de trabalho. "Atualmente, com a restrição social pela pandemia da Covid-19, grande parte dos trabalhadores passou a realizar o trabalho de maneira remota, ficando mais tempo em posturas restritas dentro de casa, o que pode estar contribuindo para o aumento dos fatores de risco relacionados ao sedentarismo", complementa o pós-doutorando. Ele aponta que estudos têm demonstrado que a ausência da atividade física pode predispor a diferentes problemas, como maior presença de dores musculoesqueléticas, aumento do colesterol, ganho de peso e até obesidade a curto prazo; e a médio e longo prazos, podem surgir doenças metabólicas, diabetes tipo 2 e mortalidade prematura.
Diante desse contexto, o estudo atual tem como motivação entender se o trabalho remoto em decorrência da Covid-19 impacta de maneira expressiva na saúde dos trabalhadores administrativos. Além disso, os resultados da atual pesquisa servirão para orientar os profissionais da área da saúde a traçarem estratégias de prevenção da saúde de trabalhadores que mudaram para o trabalho home office devido à pandemia do Coronavírus.
Para participar da pesquisa estão sendo convidados trabalhadores administrativos com vínculo de trabalho, porém em regime de home office (total ou parcial). Os interessados devem utilizar o computador como principal ferramenta de trabalho e permanecer na posição sentada por períodos diários maior que seis horas.
A avaliação de atividade física será feita por meio do uso de sensores e a entrega deles ao participante seguirá todas as recomendações de biossegurança. A participação é gratuita e os interessados devem entrar em contato com os pesquisadores pelo telefone (16) 98108-3470 (ligação ou WhatsApp) e/ou e-mail ative.laco@gmail.com. A equipe entrará em contato o mais breve possível para avaliar a possibilidade de participação dos interessados no estudo.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 38136420.9.0000.5504).
O estudo tem a participação de Dechristian França Barbieri, pós-doutorando da UFSCar, Luiz Augusto Brusaca, doutorando da Instituição, Rafaela Veiga, aluna de graduação e de Iniciação Científica, e da aluna Maria Paula Perruchi para apoio técnico. A equipe está sob orientação de Ana Beatriz de Oliveira, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
De acordo com Barbieri, em geral, trabalhadores administrativos são caracterizados por possuírem um comportamento bastante sedentário, ou seja, por permanecerem muito tempo na posição sentada, utilizando o computador como principal ferramenta de trabalho. "Atualmente, com a restrição social pela pandemia da Covid-19, grande parte dos trabalhadores passou a realizar o trabalho de maneira remota, ficando mais tempo em posturas restritas dentro de casa, o que pode estar contribuindo para o aumento dos fatores de risco relacionados ao sedentarismo", complementa o pós-doutorando. Ele aponta que estudos têm demonstrado que a ausência da atividade física pode predispor a diferentes problemas, como maior presença de dores musculoesqueléticas, aumento do colesterol, ganho de peso e até obesidade a curto prazo; e a médio e longo prazos, podem surgir doenças metabólicas, diabetes tipo 2 e mortalidade prematura.
Diante desse contexto, o estudo atual tem como motivação entender se o trabalho remoto em decorrência da Covid-19 impacta de maneira expressiva na saúde dos trabalhadores administrativos. Além disso, os resultados da atual pesquisa servirão para orientar os profissionais da área da saúde a traçarem estratégias de prevenção da saúde de trabalhadores que mudaram para o trabalho home office devido à pandemia do Coronavírus.
Para participar da pesquisa estão sendo convidados trabalhadores administrativos com vínculo de trabalho, porém em regime de home office (total ou parcial). Os interessados devem utilizar o computador como principal ferramenta de trabalho e permanecer na posição sentada por períodos diários maior que seis horas.
A avaliação de atividade física será feita por meio do uso de sensores e a entrega deles ao participante seguirá todas as recomendações de biossegurança. A participação é gratuita e os interessados devem entrar em contato com os pesquisadores pelo telefone (16) 98108-3470 (ligação ou WhatsApp) e/ou e-mail ative.laco@gmail.com. A equipe entrará em contato o mais breve possível para avaliar a possibilidade de participação dos interessados no estudo.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 38136420.9.0000.5504).
25/02/2021
8:00:00
04/03/2021
23:55:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Visitante, Pesquisador, Docente/TA, Foreign Visitor, Estudante
Profissionais que estão em home office podem participar do estudo. Inscrições abertas (Foto:Freepik)
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