Estudo avalia o distanciamento social em crianças com e sem deficiência
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Pesquisa também vai analisar apoio social e qualidade de vida das crianças e de seus cuidadores
Uma pesquisa de Iniciação Cientifica desenvolvida na UFSCar pretende avaliar o impacto do distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19 em crianças e adolescentes com desenvolvimento típico (sem deficiência), e comparar esses resultados com o de crianças com deficiência. O trabalho é realizado pela aluna de graduação em Fisioterapia Isabelle Gansella Rocha da Costa, como parte de uma pesquisa de doutorado, conduzida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) por Beatriz Helena Brugnaro, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. O estudo tem parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A pesquisa busca comparar o apoio social percebido pelo cuidador, a qualidade de vida da criança e a do cuidador principal de crianças com e sem deficiência com idades entre 5 e 12 anos. Além disso, pretende verificar se existe correlação entre o apoio social e a qualidade de vida do cuidador e de crianças com deficiência e com desenvolvimento típico durante a pandemia de Covid-19.
O apoio social pode ser considerado qualquer suporte recebido por alguém, ou seja, apoio financeiro, emocional ou um apoio mais prático, no caso dos pais, por exemplo, ter alguém que ajude a cuidar da sua criança, levá-la ao médico ou à escola, se necessário. Esse apoio social pode ser dado desde por amigos, familiares e vizinhos, até por serviços de saúde, serviços sociais e profissionais. No entanto, Brugnaro aponta que, durante a pandemia de Covid-19, muitos dos serviços comumente acessados pelas famílias não estão funcionando devido ao período de distanciamento social, como escolas, parques, academias e terapias. "Essa mudança na rotina das famílias pode ter causado impacto negativo nas crianças e nos seus pais ou responsáveis, visto que, além da falta de socialização com pessoas que costumavam ter, as famílias podem ter tido sua rede de apoio enfraquecida, já que não podem deixar suas casas para realizar atividades que realizavam antes da pandemia", avalia ela sobre o possível impacto do distanciamento social na vida das crianças e de seus cuidadores.
A hipótese dos pesquisadores é que maiores níveis de apoio social percebidos pelo cuidador mostrem relação positiva com a qualidade de vida das crianças e de seus cuidadores em ambos os grupos, durante a pandemia. "Espera-se também que o grupo de crianças com desenvolvimento típico e seus pais apresentem melhores níveis de qualidade de vida em relação ao grupo de crianças com alguma deficiência", acrescenta Brugnaro. A partir disso, a pesquisa vai mostrar se uma boa rede de apoio social para essas famílias pode atuar positivamente na qualidade de vida em um cenário como o atual (pandemia) em ambas as populações.
Nesta etapa da pesquisa, serão avaliados pais ou responsáveis de crianças e adolescentes com desenvolvimento típico (sem deficiência), entre 5 e 12 anos de idade. Os voluntários participarão de avaliações online, via formulários eletrônicos, com início imediato. Os interessados em participar devem entrar em contato com Isabelle Gansella Rocha da Costa, pelo telefone (16) 99310-6363 (WhatsApp), ou com Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp), ou pelo e-mail isabellecoostta@live.com, até o final do mês de maio.
As equipes da UFSCar e da UFPR analisarão os resultados conjuntamente. O grupo do Paraná é orientado pela professora Silvia Leticia Pavão, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 42344221.0.0000.5504).
A pesquisa busca comparar o apoio social percebido pelo cuidador, a qualidade de vida da criança e a do cuidador principal de crianças com e sem deficiência com idades entre 5 e 12 anos. Além disso, pretende verificar se existe correlação entre o apoio social e a qualidade de vida do cuidador e de crianças com deficiência e com desenvolvimento típico durante a pandemia de Covid-19.
O apoio social pode ser considerado qualquer suporte recebido por alguém, ou seja, apoio financeiro, emocional ou um apoio mais prático, no caso dos pais, por exemplo, ter alguém que ajude a cuidar da sua criança, levá-la ao médico ou à escola, se necessário. Esse apoio social pode ser dado desde por amigos, familiares e vizinhos, até por serviços de saúde, serviços sociais e profissionais. No entanto, Brugnaro aponta que, durante a pandemia de Covid-19, muitos dos serviços comumente acessados pelas famílias não estão funcionando devido ao período de distanciamento social, como escolas, parques, academias e terapias. "Essa mudança na rotina das famílias pode ter causado impacto negativo nas crianças e nos seus pais ou responsáveis, visto que, além da falta de socialização com pessoas que costumavam ter, as famílias podem ter tido sua rede de apoio enfraquecida, já que não podem deixar suas casas para realizar atividades que realizavam antes da pandemia", avalia ela sobre o possível impacto do distanciamento social na vida das crianças e de seus cuidadores.
A hipótese dos pesquisadores é que maiores níveis de apoio social percebidos pelo cuidador mostrem relação positiva com a qualidade de vida das crianças e de seus cuidadores em ambos os grupos, durante a pandemia. "Espera-se também que o grupo de crianças com desenvolvimento típico e seus pais apresentem melhores níveis de qualidade de vida em relação ao grupo de crianças com alguma deficiência", acrescenta Brugnaro. A partir disso, a pesquisa vai mostrar se uma boa rede de apoio social para essas famílias pode atuar positivamente na qualidade de vida em um cenário como o atual (pandemia) em ambas as populações.
Nesta etapa da pesquisa, serão avaliados pais ou responsáveis de crianças e adolescentes com desenvolvimento típico (sem deficiência), entre 5 e 12 anos de idade. Os voluntários participarão de avaliações online, via formulários eletrônicos, com início imediato. Os interessados em participar devem entrar em contato com Isabelle Gansella Rocha da Costa, pelo telefone (16) 99310-6363 (WhatsApp), ou com Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp), ou pelo e-mail isabellecoostta@live.com, até o final do mês de maio.
As equipes da UFSCar e da UFPR analisarão os resultados conjuntamente. O grupo do Paraná é orientado pela professora Silvia Leticia Pavão, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 42344221.0.0000.5504).
28/04/2021
13:00:00
12/05/2021
23:55:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Visitante, Pesquisador, Docente/TA, Foreign Visitor, Estudante
Pesquisa é realizada no âmbito do Departamento de Fisioterapia da USFCar (Foto: CCS/UFSCar)
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