Docente da UFSCar ganha bolsa internacional para realizar pesquisa
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Mariana Avila (DFisio) desenvolverá plataforma educacional sobre cólica menstrual
Mariana Arias Avila Vera, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar foi agraciada com bolsa ofertada pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (International Association for the Study of Pain - IASP) para desenvolver projeto de pesquisa que visa elaborar uma plataforma educativa (em Português, Espanhol e Inglês) para profissionais de saúde, adolescentes e mulheres sobre a cólica menstrual. Mariana Avila foi a única sul-americana a vencer o "Projeto 2021 dos Países em Desenvolvimento: Iniciativa para a Melhoria da Educação sobre a Dor", realizado pela Associação, juntamente com outros seis pesquisadores de diferentes países.
De acordo com a IASP, os beneficiários do subsídio deste ano foram escolhidos pelo compromisso em melhorar a educação e a prática da dor nos países em desenvolvimento e representam um grupo diversificado de países.
O projeto da professora Mariana Avila - "Manejo da Dismenorreia: Como lidamos com nossas cólicas menstruais?" - tem como objetivo tornar as informações sobre como avaliar e tratar a dismenorreia acessíveis para todos. A plataforma terá material escrito, vídeos e fotos traduzidos em Português, Inglês e Espanhol. "Vamos selecionar os estudos principais e mais importantes da área, fazer um resumo das principais evidências, e depois trabalhar para que essas informações sejam colocadas em linguagem acessível, de forma que todo o mundo possa ter em mãos informações e ferramentas para o manejo da cólica menstrual", aponta a pesquisadora da UFSCar.
De acordo com Mariana, a cólica menstrual é um problema de saúde pública que afeta cerca de 70% das mulheres em idade reprodutiva (entre a primeira menstruação e a menopausa), sendo mais prevalente em adolescentes e mulheres mais jovens. "Muitas vezes, a intensidade da dor da cólica é tão grande que as mulheres acabam faltando do trabalho, ou, na maior parte das vezes, apresentando uma queda importante da sua produtividade", explica Mariana. Segundo a professora da UFSCar, poucas pessoas sabem que há outras possibilidades de tratamento para a cólica além de medicamentos e água quente. "A fisioterapia é uma estratégia interessante, por exemplo, que pode ajudar as mulheres a conter a cólica menstrual", relata Avila. Com tantas informações, ainda desconhecidas pela maioria das mulheres, adolescentes e profissionais de saúde, a ideia da plataforma é desmistificar um pouco o tema, especialmente pensando nesse público, transmitindo as evidências científicas sobre a cólica em linguagem acessível.
A bolsa concedida pela IASP fornece o custeio para elaboração da plataforma, design de material e do site, bem como a tradução do material. Para a professora Mariana Avila, receber a bolsa tem um significado importante por diversos fatores, dentre eles, o fato de ser o reconhecimento da maior sociedade de estudo da dor no mundo. "Eles reconhecem o potencial do projeto e o impacto que isso pode ter no estudo e manejo da dor relacionada à cólica menstrual. Além disso, foi uma bolsa bastante concorrida, e ser contemplada é sempre gratificante. Terceiro e não menos importante, é poder colocar em prática o que tenho estudado nos últimos anos, melhorando a vida das pessoas que têm cólica", conclui a docente.
O projeto tem como colaboradora a professora Patricia Driusso, também do DFsio, e estudantes orientados pela professora Mariana Avila: Guilherme Tavares de Arruda (doutorado), Amanda Garcia de Godoy (mestrado) e Bárbara Inácio da Silva (iniciação científica).
De acordo com a IASP, os beneficiários do subsídio deste ano foram escolhidos pelo compromisso em melhorar a educação e a prática da dor nos países em desenvolvimento e representam um grupo diversificado de países.
O projeto da professora Mariana Avila - "Manejo da Dismenorreia: Como lidamos com nossas cólicas menstruais?" - tem como objetivo tornar as informações sobre como avaliar e tratar a dismenorreia acessíveis para todos. A plataforma terá material escrito, vídeos e fotos traduzidos em Português, Inglês e Espanhol. "Vamos selecionar os estudos principais e mais importantes da área, fazer um resumo das principais evidências, e depois trabalhar para que essas informações sejam colocadas em linguagem acessível, de forma que todo o mundo possa ter em mãos informações e ferramentas para o manejo da cólica menstrual", aponta a pesquisadora da UFSCar.
De acordo com Mariana, a cólica menstrual é um problema de saúde pública que afeta cerca de 70% das mulheres em idade reprodutiva (entre a primeira menstruação e a menopausa), sendo mais prevalente em adolescentes e mulheres mais jovens. "Muitas vezes, a intensidade da dor da cólica é tão grande que as mulheres acabam faltando do trabalho, ou, na maior parte das vezes, apresentando uma queda importante da sua produtividade", explica Mariana. Segundo a professora da UFSCar, poucas pessoas sabem que há outras possibilidades de tratamento para a cólica além de medicamentos e água quente. "A fisioterapia é uma estratégia interessante, por exemplo, que pode ajudar as mulheres a conter a cólica menstrual", relata Avila. Com tantas informações, ainda desconhecidas pela maioria das mulheres, adolescentes e profissionais de saúde, a ideia da plataforma é desmistificar um pouco o tema, especialmente pensando nesse público, transmitindo as evidências científicas sobre a cólica em linguagem acessível.
A bolsa concedida pela IASP fornece o custeio para elaboração da plataforma, design de material e do site, bem como a tradução do material. Para a professora Mariana Avila, receber a bolsa tem um significado importante por diversos fatores, dentre eles, o fato de ser o reconhecimento da maior sociedade de estudo da dor no mundo. "Eles reconhecem o potencial do projeto e o impacto que isso pode ter no estudo e manejo da dor relacionada à cólica menstrual. Além disso, foi uma bolsa bastante concorrida, e ser contemplada é sempre gratificante. Terceiro e não menos importante, é poder colocar em prática o que tenho estudado nos últimos anos, melhorando a vida das pessoas que têm cólica", conclui a docente.
O projeto tem como colaboradora a professora Patricia Driusso, também do DFsio, e estudantes orientados pela professora Mariana Avila: Guilherme Tavares de Arruda (doutorado), Amanda Garcia de Godoy (mestrado) e Bárbara Inácio da Silva (iniciação científica).
24/08/2021
9:00:00
31/08/2021
23:55:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Foreign Visitor, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Pesquisa será desenvolvida no Departamento de Fisioterapia da UFSCar (Foto: CCS-UFSCar)
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