Vivência de estudantes universitários com deficiência é foco de estudo
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Pesquisa da UFSCar convida voluntários de graduação e pós para entrevista online
Uma pesquisa da UFSCar na área de Psicologia está investigando as percepções de vivências sociais que pessoas com deficiência física (PcD) - em especial universitários - possuem do meio acadêmico. Para isso, convida estudantes universitários, de qualquer instituição de Ensino Superior do País, com deficiência física, para participarem de uma entrevista online.
O trabalho "Perspectivas sobre socialização de estudantes universitários com deficiência física: entre estigmas e vivências no meio acadêmico" é desenvolvido pela graduanda de Psicologia da UFSCar, Sara Barbarelli de Souza, sob orientação da professora Luciana Nogueira Fioroni, do Departamento de Psicologia (DPsi).
"Em linhas gerais, podemos dizer que estigma é um sinal, um indicativo, uma marca que é imposta a um determinado indivíduo", define Sara Souza, que usa, como uma de suas referências teóricas, os estudos do cientista social Erving Goffman. Com base nesse autor, ela explica que "o corpo é atravessado pela concepção social de um dado povo e o estigma que a sociedade designa a um determinado indivíduo impõe atenção a um atributo físico de um indivíduo e afasta e/ou anula a possibilidade de foco para outros atributos, áreas e competências desse indivíduo".
A estudante ainda destaca: "assim como em quaisquer outros meios, o estigma pode interferir na vida acadêmica de um indivíduo na medida em que ele corrobora para a não vivência da plenitude de ser quem se é".
Para a graduanda em Psicologia, a pesquisa pode contribuir para futuros estudos e ou/políticas educacionais que visam contemplar a necessidade atual de construir processos e métodos em políticas educacionais considerando a diversidade humana. "Além disso, o estudo pode contribuir para o conhecimento e análise de como ocorre e se desenvolve a interação social proporcionada pelo meio acadêmico, dentro das vivências e sob a perspectiva da população estudada", conclui.
Como participar
Para participar do estudo, é preciso ser estudante universitário de graduação ou pós-graduação de qualquer instituição de Ensino Superior do país, com 18 anos ou mais; e ser pessoa com deficiência física.
A participação consiste em uma entrevista individual online, pela plataforma Google Meet, com duração de cerca de 40 a 50 minutos. A entrevista será agendada após o aceite do participante e do preenchimento do termo de consentimento, e conforme a disponibilidade do voluntário. Os interessados devem preencher o link https://bit.ly/3wrPsyo ou entrar em contato diretamente com a pesquisadora Sara Souza pelo e-mail sara.souza@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 47375221.3.0000.5504).
O trabalho "Perspectivas sobre socialização de estudantes universitários com deficiência física: entre estigmas e vivências no meio acadêmico" é desenvolvido pela graduanda de Psicologia da UFSCar, Sara Barbarelli de Souza, sob orientação da professora Luciana Nogueira Fioroni, do Departamento de Psicologia (DPsi).
"Em linhas gerais, podemos dizer que estigma é um sinal, um indicativo, uma marca que é imposta a um determinado indivíduo", define Sara Souza, que usa, como uma de suas referências teóricas, os estudos do cientista social Erving Goffman. Com base nesse autor, ela explica que "o corpo é atravessado pela concepção social de um dado povo e o estigma que a sociedade designa a um determinado indivíduo impõe atenção a um atributo físico de um indivíduo e afasta e/ou anula a possibilidade de foco para outros atributos, áreas e competências desse indivíduo".
A estudante ainda destaca: "assim como em quaisquer outros meios, o estigma pode interferir na vida acadêmica de um indivíduo na medida em que ele corrobora para a não vivência da plenitude de ser quem se é".
Para a graduanda em Psicologia, a pesquisa pode contribuir para futuros estudos e ou/políticas educacionais que visam contemplar a necessidade atual de construir processos e métodos em políticas educacionais considerando a diversidade humana. "Além disso, o estudo pode contribuir para o conhecimento e análise de como ocorre e se desenvolve a interação social proporcionada pelo meio acadêmico, dentro das vivências e sob a perspectiva da população estudada", conclui.
Como participar
Para participar do estudo, é preciso ser estudante universitário de graduação ou pós-graduação de qualquer instituição de Ensino Superior do país, com 18 anos ou mais; e ser pessoa com deficiência física.
A participação consiste em uma entrevista individual online, pela plataforma Google Meet, com duração de cerca de 40 a 50 minutos. A entrevista será agendada após o aceite do participante e do preenchimento do termo de consentimento, e conforme a disponibilidade do voluntário. Os interessados devem preencher o link https://bit.ly/3wrPsyo ou entrar em contato diretamente com a pesquisadora Sara Souza pelo e-mail sara.souza@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 47375221.3.0000.5504).
10/11/2021
10:00:00
01/12/2021
23:55:00
Denise Britto
Não
Não
Estudante, Foreign Visitor, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Pesquisa da UFSCar convida alunos de graduação e pós para entrevista online (Imagem: Reprodução)
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