Pesquisa oferece tratamento gratuito para pessoas com dor no ombro
São Carlos
Estudo compara diferentes exercícios para tratar pacientes com ruptura do tendão do músculo supraespinal
Uma pesquisa de doutorado da UFSCar está buscando voluntários para comparar dois protocolos de tratamentos indicados para pessoas que tenham dor no ombro e ruptura do tendão do músculo supraespinal, situado na articulação do ombro. O estudo é realizado por Larissa Pechincha no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade, sob orientação de Paula Rezende Camargo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.
De acordo com Larissa Pechincha, a ruptura nos tendões do manguito rotador - grupo de músculos na região do ombro - está entre os principais diagnósticos em indivíduos com dor no ombro. "O tendão do músculo supraespinal é o mais acometido dentre os músculos do manguito rotador. E a ruptura nesse tendão é mais frequente em pessoas com mais de 55 anos, pois trata-se também de um processo degenerativo relacionado ao envelhecimento", explica a pesquisadora. A doutoranda relata que, atualmente, vários estudos descrevem que a fisioterapia tem resultados similares ao tratamento cirúrgico em pessoas com a ruptura do tendão dos músculos do manguito rotador, mas ainda não se sabe qual é o melhor programa de exercícios para essa população. O objetivo do projeto é justamente comparar dois protocolos de exercícios, identificando o mais eficaz.
Para a pesquisadora, identificar o tratamento mais adequado vai aprimorar a prática clínica dos profissionais de saúde que atendem pessoas com esse diagnóstico. "Além disso, podemos evitar que o paciente seja submetido a uma cirurgia e, consequentemente, minimizar possíveis complicações após o procedimento cirúrgico, como permanência da dor, restrição de mobilidade e nova ruptura. Também é possível diminuir as despesas em saúde, pois a cirurgia e o uso de medicamentos analgésicos geram um custo elevado", completa.
Para realizar a pesquisa, estão sendo recrutados voluntários, homens ou mulheres, a partir de 55 anos; que tenham, pelo menos, 90° de elevação do braço; com dor no ombro; e que tenham o diagnóstico de ruptura atraumática do tendão do músculo supraespinal (no manguito rotador) confirmado por exames de imagem. Os participantes passarão por avaliações clínicas e funcionais do ombro e receberão tratamento baseado em exercícios, duas vezes por semana, durante três meses. Todas as avaliações e o tratamento são gratuitos e serão realizados no Laboratório de Avaliação e Intervenção do Complexo do Ombro, do DFisio, que fica na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar.
Os interessados em participar devem agendar as avaliações pelos telefones (16) 3306-6695 ou (84) 9989-8373 ou pelo e-mail projetoombro@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 12899719.5.0000.5504).
De acordo com Larissa Pechincha, a ruptura nos tendões do manguito rotador - grupo de músculos na região do ombro - está entre os principais diagnósticos em indivíduos com dor no ombro. "O tendão do músculo supraespinal é o mais acometido dentre os músculos do manguito rotador. E a ruptura nesse tendão é mais frequente em pessoas com mais de 55 anos, pois trata-se também de um processo degenerativo relacionado ao envelhecimento", explica a pesquisadora. A doutoranda relata que, atualmente, vários estudos descrevem que a fisioterapia tem resultados similares ao tratamento cirúrgico em pessoas com a ruptura do tendão dos músculos do manguito rotador, mas ainda não se sabe qual é o melhor programa de exercícios para essa população. O objetivo do projeto é justamente comparar dois protocolos de exercícios, identificando o mais eficaz.
Para a pesquisadora, identificar o tratamento mais adequado vai aprimorar a prática clínica dos profissionais de saúde que atendem pessoas com esse diagnóstico. "Além disso, podemos evitar que o paciente seja submetido a uma cirurgia e, consequentemente, minimizar possíveis complicações após o procedimento cirúrgico, como permanência da dor, restrição de mobilidade e nova ruptura. Também é possível diminuir as despesas em saúde, pois a cirurgia e o uso de medicamentos analgésicos geram um custo elevado", completa.
Para realizar a pesquisa, estão sendo recrutados voluntários, homens ou mulheres, a partir de 55 anos; que tenham, pelo menos, 90° de elevação do braço; com dor no ombro; e que tenham o diagnóstico de ruptura atraumática do tendão do músculo supraespinal (no manguito rotador) confirmado por exames de imagem. Os participantes passarão por avaliações clínicas e funcionais do ombro e receberão tratamento baseado em exercícios, duas vezes por semana, durante três meses. Todas as avaliações e o tratamento são gratuitos e serão realizados no Laboratório de Avaliação e Intervenção do Complexo do Ombro, do DFisio, que fica na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar.
Os interessados em participar devem agendar as avaliações pelos telefones (16) 3306-6695 ou (84) 9989-8373 ou pelo e-mail projetoombro@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 12899719.5.0000.5504).
08/03/2022
13:00:00
18/03/2022
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Pesquisa compara dois protocolos de tratamento para dor no ombro (Foto: Freepik)
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