Estudo avalia conhecimento sobre fibromialgia na Atenção Básica
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Projeto convida profissionais da Saúde de São Carlos para participação e capacitação
Uma pesquisa de Iniciação Científica (IC), desenvolvida na UFSCar, tem por objetivo verificar se os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) de São Carlos sabem como realizar o diagnóstico e o tratamento de pacientes com fibromialgia, e se eles estão seguindo as diretrizes internacionais e nacionais sobre o assunto.
O projeto é desenvolvido por Marielle Cristina Luciano, graduanda em Fisioterapia na UFSCar, e por André Pontes-Silva, doutorando na Universidade, sob coordenação de Mariana Arias Avila, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. A pesquisa tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com a professora, a fibromialgia é uma doença que ocorre em cerca de 2 a 4% da população mundial, podendo acometer mulheres e homens, sendo mais frequente no sexo feminino. Os sintomas são dor crônica (que dura mais de três meses), alterações de sono e fadiga crônica, dentre outros. "O diagnóstico é clínico, pois não há exames que diagnostiquem a doença; já o tratamento inclui exercícios, educação do paciente, medicamentos e outras terapias, em alguns casos", explica Mariana Avila.
No entanto, a docente aponta que, embora a maioria dos casos de fibromialgia possa ser detectado e inicialmente tratado na APS - Unidades Básicas de Saúdes (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) -, muitos profissionais se sentem inseguros com as demandas dos pacientes e acabam encaminhando-os para a Atenção Secundária, como os centros de especialidades, por exemplo. "Isso faz com que a demanda de atendimento de fibromialgia na Atenção Secundária seja enorme, mesmo a maioria dos casos podendo ter um bom manejo na APS, especialmente considerando o modelo de integralidade em que o SUS trabalha", complementa Avila.
O objetivo do atual estudo é exatamente verificar como são realizados o diagnóstico e o tratamento de pessoas com fibromialgia na APS e, segundo a docente, "isso pode ajudar a elaborar capacitações sobre o assunto, e até mesmo pensar em políticas públicas que possam empoderar os profissionais da APS no tratamento desses pacientes".
Voluntários e capacitação
Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados profissionais que atuam na APS de São Carlos, incluindo os agentes comunitários. Os participantes deverão preencher um questionário online sobre como é realizado o diagnóstico e do tratamento da fibromialgia na APS. Todos os dados informados são sigilosos e não serão divulgados. O preenchimento do questionário leva de 10 a 15 minutos e pode ser feito até o dia 1º de agosto.
A equipe do projeto também vai propor a realização de workshops nas UBSs e UFSs para mostrar os critérios mais atualizados e as ferramentas que podem ser usadas para ajudar no diagnóstico mais correto da fibromialgia. "Além disso, iremos mostrar possibilidades de tratamento que podem ser implementadas nas UBSs e USFs, de acordo com as principais diretrizes da área. Iremos, ainda, apresentar ferramentas que possam indicar quando é necessário que o paciente seja encaminhado para a Atenção Secundária", acrescenta a coordenadora da pesquisa. A capacitação será realizada em data e horário a serem alinhados com cada unidade.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail marielle@estudante.ufscar.br ou pelo telefone (19) 98158-9585. Projeto aprovado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos e pelo Comitê e Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52251121.5.0000.5504).
O projeto é desenvolvido por Marielle Cristina Luciano, graduanda em Fisioterapia na UFSCar, e por André Pontes-Silva, doutorando na Universidade, sob coordenação de Mariana Arias Avila, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. A pesquisa tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com a professora, a fibromialgia é uma doença que ocorre em cerca de 2 a 4% da população mundial, podendo acometer mulheres e homens, sendo mais frequente no sexo feminino. Os sintomas são dor crônica (que dura mais de três meses), alterações de sono e fadiga crônica, dentre outros. "O diagnóstico é clínico, pois não há exames que diagnostiquem a doença; já o tratamento inclui exercícios, educação do paciente, medicamentos e outras terapias, em alguns casos", explica Mariana Avila.
No entanto, a docente aponta que, embora a maioria dos casos de fibromialgia possa ser detectado e inicialmente tratado na APS - Unidades Básicas de Saúdes (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) -, muitos profissionais se sentem inseguros com as demandas dos pacientes e acabam encaminhando-os para a Atenção Secundária, como os centros de especialidades, por exemplo. "Isso faz com que a demanda de atendimento de fibromialgia na Atenção Secundária seja enorme, mesmo a maioria dos casos podendo ter um bom manejo na APS, especialmente considerando o modelo de integralidade em que o SUS trabalha", complementa Avila.
O objetivo do atual estudo é exatamente verificar como são realizados o diagnóstico e o tratamento de pessoas com fibromialgia na APS e, segundo a docente, "isso pode ajudar a elaborar capacitações sobre o assunto, e até mesmo pensar em políticas públicas que possam empoderar os profissionais da APS no tratamento desses pacientes".
Voluntários e capacitação
Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados profissionais que atuam na APS de São Carlos, incluindo os agentes comunitários. Os participantes deverão preencher um questionário online sobre como é realizado o diagnóstico e do tratamento da fibromialgia na APS. Todos os dados informados são sigilosos e não serão divulgados. O preenchimento do questionário leva de 10 a 15 minutos e pode ser feito até o dia 1º de agosto.
A equipe do projeto também vai propor a realização de workshops nas UBSs e UFSs para mostrar os critérios mais atualizados e as ferramentas que podem ser usadas para ajudar no diagnóstico mais correto da fibromialgia. "Além disso, iremos mostrar possibilidades de tratamento que podem ser implementadas nas UBSs e USFs, de acordo com as principais diretrizes da área. Iremos, ainda, apresentar ferramentas que possam indicar quando é necessário que o paciente seja encaminhado para a Atenção Secundária", acrescenta a coordenadora da pesquisa. A capacitação será realizada em data e horário a serem alinhados com cada unidade.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail marielle@estudante.ufscar.br ou pelo telefone (19) 98158-9585. Projeto aprovado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos e pelo Comitê e Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52251121.5.0000.5504).
04/07/2022
12:00:00
20/07/2022
23:55:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Foreign Visitor, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Interessados devem preencher questionário online até 1/8 (Foto: Pexels)
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