Pós-Graduação da UFSCar sobe de conceito em avaliação da Capes
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
47,2% dos Programas de Pós-Graduação alcançaram um melhor desempenho comparado ao da última análise
Quase metade de todos os Programas de Pós-Graduação da UFSCar subiram de conceito na Avaliação Quadrienal (2017-2020) realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Dos 53 Programas analisados, 25, o que representa 47,2%, tiveram uma nota maior em comparação à última classificação realizada (2013-2016). Dessa forma, a UFSCar conta com mais um Programa de Pós-Graduação considerado de excelência internacional, o de Educação (PPGE), e mais um Programa com nota máxima - conceito 7, o de Educação Especial (PPGEEs). No total, a Universidade tem agora oito Programas de excelência, sendo cinco com nota 7 (Fisioterapia, Ciência e Engenharia de Materiais, Engenharia Química, Química e Educação Especial) e outros três com conceito 6 (Educação, Psicologia e Sociologia).
Para o professor Rodrigo Constante Martins, Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFSCar, os resultados devem ser comemorados. "A performance dos programas de pós-graduação da UFSCar é motivo de grande satisfação. Essa evolução ressalta a excelência acadêmica da UFSCar e mostra a resiliência dos nossos Programas. Mesmo em situações tão adversas para o financiamento de universidades públicas federais e para o financiamento da pesquisa, foi possível manter um bom desempenho. A dedicação e aptidão das equipes de gestão técnica e acadêmica, de docentes e pós-graduandos foram essenciais para alcançar estes resultados", celebra.
Juliane Campos, docente do Departamento de Psicologia da UFSCar e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs), avalia que a conquista da nota 7 - motivo de grande alegria - é fruto do planejamento e envolvimento de todos, servidores e pesquisadores. "Temos um centro de estudos bastante ativo e articulado com outras instituições do País e estrangeiras, formando docentes, pesquisadores e profissionais para promover o desenvolvimento científico e a inovação tecnológica com o objetivo de melhorar a qualidade da educação no País, na perspectiva da acessibilidade, diversidade e equidade. Temos grandes avanços recentes, mas ao mesmo tempo imensas lacunas", afirma.
Criado em 1978, o Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da UFSCar foi o primeiro do Brasil na área e ainda é o único Programa de Pós-Graduação stricto sensu nesse campo. Nas últimas décadas, cerca de mil pesquisadores já foram habilitados. "Seguimos contribuindo para mudar a realidade e superar o conceito Educação Especial equivocado, que responsabiliza o aluno com deficiência pelas suas dificuldades de aprendizagem e de adaptação ao meio social", complementa a professora.
Os quatro Programas de Pós-Graduação, localizados no Campus Araras da UFSCar (Agricultura e Ambiente, Educação em Ciências e Matemática, Produção Vegetal e Bioprocessos Associados e Agroecologia e Desenvolvimento Rural), que ofertam apenas cursos de mestrado, também subiram de conceito, passando de 3 para 4. "Nós amadurecemos. O perfil multidisciplinar de formação e a integração entre nossos projetos certamente contribuíram com o aumento e maior impacto de nossa produção intelectual. Nossos pesquisadores têm atuado em diferentes segmentos da sociedade", analisa a professora Renata Oliveira, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR).
Criado em 2007, o PPGADR foi o segundo no Brasil a ser concebido na área e até hoje é o único nessa área no estado de São Paulo. O Programa, que foi reavaliado tanto por sua qualidade como pelo caráter inovador, tem demonstrado ainda relevância na produção de tecnologias sociais. "Com uma forte inserção na sociedade, em especial em comunidades rurais - com ênfase na agricultura familiar - e populações tradicionais (como indígenas e quilombolas), nossas pesquisas têm contribuído com avanços necessários à sociedade brasileira, que precisa fortemente de um novo modelo de agricultura, com maior saúde ambiental, valorização sociocultural e justiça social. Nosso avanço demonstra o fortalecimento e como é importante integrar a pesquisa científica a um novo modelo de desenvolvimento rural para o país", conclui Oliveira.
Já no Campus Sorocaba da UFSCar, dentre vários resultados positivos, destaca-se a avaliação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, que atingiu conceito 4 e agora está habilitado para pleitear a oferta de curso de doutorado. "Acabamos de completar 10 anos e já temos uma proposta tramitando internamente para passarmos a oferecer o curso de doutorado. Esse é o nosso principal objetivo a partir de agora", adianta Diogo Silva, professor do Departamento de Engenharia de Produção do Campus Sorocaba da UFSCar e coordenador do Programa de Pós-Graduação.
A avaliação da Capes, que é vinculada ao Ministério da Educação, leva em conta diversos indicadores levantados pelos próprios Programas de Pós-Graduação. São distribuídas notas 3 (razoável), 4 (bom), 5 (muito bom), 6 e 7 (excelentes, com padrão internacional). Para acompanhar o preenchimento do relatório final do Quadriênio (2017-2020), submetidos a Capes em abril de 2021, pela Plataforma Sucupira (Coleta Capes), a UFSCar criou o Grupo de Trabalho "Sucupira", composto por coordenadores e secretários dos Programas de Pós-Graduação da Universidade.
"É evidente que a eficiência na descrição das propostas dos Programas, somada à qualidade dos dados produzidos, permitiu uma boa leitura pelos Comitês de Avaliação. Nesse último relatório, alguns elementos novos foram incorporados pela Capes. Então, havia uma incerteza quanto a esses quesitos. Os integrantes do grupo conversaram e trocavam informações para sanar dúvidas em encontros virtuais. Ou seja, toda a pós-graduação da UFSCar, nas mais diversas áreas do conhecimento, esteve junta, em consenso, dialogando e compartilhando experiências. Todos os Programas de Pós-Graduação receberam a mesma atenção, independente do conceito e modalidade", explica Luiz Eduardo Moschini, Pró-Reitor Adjunto de Pós-Graduação. Além de todos os Programas que subiram de conceito na avaliação, outros 26, totalizando 49,1%, mantiveram a nota da última avaliação realizada pela Coordenação. Confira a trajetória das notas da Pós-Graduação da UFSCar desde o triênio 2007-2009.
Para o professor Rodrigo Constante Martins, Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFSCar, os resultados devem ser comemorados. "A performance dos programas de pós-graduação da UFSCar é motivo de grande satisfação. Essa evolução ressalta a excelência acadêmica da UFSCar e mostra a resiliência dos nossos Programas. Mesmo em situações tão adversas para o financiamento de universidades públicas federais e para o financiamento da pesquisa, foi possível manter um bom desempenho. A dedicação e aptidão das equipes de gestão técnica e acadêmica, de docentes e pós-graduandos foram essenciais para alcançar estes resultados", celebra.
Juliane Campos, docente do Departamento de Psicologia da UFSCar e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs), avalia que a conquista da nota 7 - motivo de grande alegria - é fruto do planejamento e envolvimento de todos, servidores e pesquisadores. "Temos um centro de estudos bastante ativo e articulado com outras instituições do País e estrangeiras, formando docentes, pesquisadores e profissionais para promover o desenvolvimento científico e a inovação tecnológica com o objetivo de melhorar a qualidade da educação no País, na perspectiva da acessibilidade, diversidade e equidade. Temos grandes avanços recentes, mas ao mesmo tempo imensas lacunas", afirma.
Criado em 1978, o Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da UFSCar foi o primeiro do Brasil na área e ainda é o único Programa de Pós-Graduação stricto sensu nesse campo. Nas últimas décadas, cerca de mil pesquisadores já foram habilitados. "Seguimos contribuindo para mudar a realidade e superar o conceito Educação Especial equivocado, que responsabiliza o aluno com deficiência pelas suas dificuldades de aprendizagem e de adaptação ao meio social", complementa a professora.
Os quatro Programas de Pós-Graduação, localizados no Campus Araras da UFSCar (Agricultura e Ambiente, Educação em Ciências e Matemática, Produção Vegetal e Bioprocessos Associados e Agroecologia e Desenvolvimento Rural), que ofertam apenas cursos de mestrado, também subiram de conceito, passando de 3 para 4. "Nós amadurecemos. O perfil multidisciplinar de formação e a integração entre nossos projetos certamente contribuíram com o aumento e maior impacto de nossa produção intelectual. Nossos pesquisadores têm atuado em diferentes segmentos da sociedade", analisa a professora Renata Oliveira, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR).
Criado em 2007, o PPGADR foi o segundo no Brasil a ser concebido na área e até hoje é o único nessa área no estado de São Paulo. O Programa, que foi reavaliado tanto por sua qualidade como pelo caráter inovador, tem demonstrado ainda relevância na produção de tecnologias sociais. "Com uma forte inserção na sociedade, em especial em comunidades rurais - com ênfase na agricultura familiar - e populações tradicionais (como indígenas e quilombolas), nossas pesquisas têm contribuído com avanços necessários à sociedade brasileira, que precisa fortemente de um novo modelo de agricultura, com maior saúde ambiental, valorização sociocultural e justiça social. Nosso avanço demonstra o fortalecimento e como é importante integrar a pesquisa científica a um novo modelo de desenvolvimento rural para o país", conclui Oliveira.
Já no Campus Sorocaba da UFSCar, dentre vários resultados positivos, destaca-se a avaliação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, que atingiu conceito 4 e agora está habilitado para pleitear a oferta de curso de doutorado. "Acabamos de completar 10 anos e já temos uma proposta tramitando internamente para passarmos a oferecer o curso de doutorado. Esse é o nosso principal objetivo a partir de agora", adianta Diogo Silva, professor do Departamento de Engenharia de Produção do Campus Sorocaba da UFSCar e coordenador do Programa de Pós-Graduação.
A avaliação da Capes, que é vinculada ao Ministério da Educação, leva em conta diversos indicadores levantados pelos próprios Programas de Pós-Graduação. São distribuídas notas 3 (razoável), 4 (bom), 5 (muito bom), 6 e 7 (excelentes, com padrão internacional). Para acompanhar o preenchimento do relatório final do Quadriênio (2017-2020), submetidos a Capes em abril de 2021, pela Plataforma Sucupira (Coleta Capes), a UFSCar criou o Grupo de Trabalho "Sucupira", composto por coordenadores e secretários dos Programas de Pós-Graduação da Universidade.
"É evidente que a eficiência na descrição das propostas dos Programas, somada à qualidade dos dados produzidos, permitiu uma boa leitura pelos Comitês de Avaliação. Nesse último relatório, alguns elementos novos foram incorporados pela Capes. Então, havia uma incerteza quanto a esses quesitos. Os integrantes do grupo conversaram e trocavam informações para sanar dúvidas em encontros virtuais. Ou seja, toda a pós-graduação da UFSCar, nas mais diversas áreas do conhecimento, esteve junta, em consenso, dialogando e compartilhando experiências. Todos os Programas de Pós-Graduação receberam a mesma atenção, independente do conceito e modalidade", explica Luiz Eduardo Moschini, Pró-Reitor Adjunto de Pós-Graduação. Além de todos os Programas que subiram de conceito na avaliação, outros 26, totalizando 49,1%, mantiveram a nota da última avaliação realizada pela Coordenação. Confira a trajetória das notas da Pós-Graduação da UFSCar desde o triênio 2007-2009.
21/09/2022
8:30:00
28/10/2022
23:55:00
Eduardo Sotto Mayor
Sim
Não
Estudante, Foreign Visitor, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Pós-Graduação da UFSCar sobe de conceito em avaliação da Capes (Imagem: Divulgação)
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