UFSCar coordena centro de estratégias para recuperação da Mata Atlântica
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Projeto é liderado por professor do Campus Lagoa do Sino
Mapear os pontos da Mata Atlântica que necessitam de restauração, levantar os custos e as fontes de financiamento e identificar atividades que gerem recursos e que possam ser realizadas com a preservação das florestas: essa é a missão do Centro de Ciência para o Desenvolvimento da Estratégia da Mata Atlântica, um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), sob coordenação do professor Paulo Guilherme Molin, do Centro de Ciências da Natureza (CCN), no Campus Lagoa do Sino da UFSCar.
De acordo com Molin, o Centro é, ao mesmo tempo, a junção, a sinergia e a continuação de três grandes projetos temáticos da Fapesp criados há, pelo menos, dois anos. Seu diferencial consiste em unir a pesquisa científica, a iniciativa privada, ONGs e o poder público para desenvolver estratégias que sejam capazes de embasar políticas públicas de restauração da Mata Atlântica no Estado de São Paulo.
"Considerando os desafios das mudanças climáticas, vamos levantar quais áreas devem ser recuperadas, quais metodologias utilizar na recuperação, aferir quanto esse trabalho deverá custar e identificar quem deve pagar por ele", resume o professor da UFSCar. "Além disso, queremos identificar ganhos econômicos possíveis a partir da restauração, ou seja, queremos gerar renda com o pagamento de serviços ambientais. Também pretendemos indicar onde é necessário restaurar para melhorar a qualidade das florestas que ainda existem, integrando as áreas florestais remanescentes", completa.
O Centro foi criado para cumprir o Plano de Ação Climática do Estado de São Paulo, elaborado a partir da adesão do Governo de São Paulo às campanhas propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, em julho de 2021. "O Plano visa neutralizar a emissão dos gases de efeito estufa até 2050. E o Centro buscará, justamente, formas de recuperação da Mata Atlântica, pensando em como sequestrar carbono, por exemplo, para ajudar no cumprimento dessa meta", afirma Molin.
As atividades do Centro começaram em fevereiro. O projeto tem duração de cinco anos e vai contar com pelo menos 20 pesquisadores atuando em conjunto. Além da UFSCar, participam cientistas da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq/USP) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). "Ainda serão selecionados pelos menos três pesquisadores de pós-doutorado e dois doutorandos", destaca o coordenador do projeto.
Conheça os detalhes da iniciativa em mais esta edição de "Na Pauta - Entrevista".
De acordo com Molin, o Centro é, ao mesmo tempo, a junção, a sinergia e a continuação de três grandes projetos temáticos da Fapesp criados há, pelo menos, dois anos. Seu diferencial consiste em unir a pesquisa científica, a iniciativa privada, ONGs e o poder público para desenvolver estratégias que sejam capazes de embasar políticas públicas de restauração da Mata Atlântica no Estado de São Paulo.
"Considerando os desafios das mudanças climáticas, vamos levantar quais áreas devem ser recuperadas, quais metodologias utilizar na recuperação, aferir quanto esse trabalho deverá custar e identificar quem deve pagar por ele", resume o professor da UFSCar. "Além disso, queremos identificar ganhos econômicos possíveis a partir da restauração, ou seja, queremos gerar renda com o pagamento de serviços ambientais. Também pretendemos indicar onde é necessário restaurar para melhorar a qualidade das florestas que ainda existem, integrando as áreas florestais remanescentes", completa.
O Centro foi criado para cumprir o Plano de Ação Climática do Estado de São Paulo, elaborado a partir da adesão do Governo de São Paulo às campanhas propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, em julho de 2021. "O Plano visa neutralizar a emissão dos gases de efeito estufa até 2050. E o Centro buscará, justamente, formas de recuperação da Mata Atlântica, pensando em como sequestrar carbono, por exemplo, para ajudar no cumprimento dessa meta", afirma Molin.
As atividades do Centro começaram em fevereiro. O projeto tem duração de cinco anos e vai contar com pelo menos 20 pesquisadores atuando em conjunto. Além da UFSCar, participam cientistas da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq/USP) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). "Ainda serão selecionados pelos menos três pesquisadores de pós-doutorado e dois doutorandos", destaca o coordenador do projeto.
Conheça os detalhes da iniciativa em mais esta edição de "Na Pauta - Entrevista".
14/03/2023
8:00:00
21/03/2023
23:59:00
João Eduardo Justi
Sim
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Projeto é liderado por professor do Campus Lagoa do Sino (Imagem: Mauricio Xavier)
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