UFSCar passa a integrar a Operação Corta-Fogo de São Carlos
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Iniciativa intensifica as ações de prevenção de incêndio nas áreas de vegetação do Campus São Carlos
A UFSCar, através da Secretaria Geral de Gestão Ambiental de São Carlos (SGAS), aderiu à Operação Corta-Fogo de São Carlos, para intensificar as ações de prevenção de incêndio nas áreas de vegetação do Campus São Carlos. A Operação está vinculada ao Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que, localmente, é coordenado pelo Ministério Público Estadual.
Erica Pugliesi, Secretária Geral da SGAS, explica que a UFSCar se juntou a essas ações no município para avançar com as medidas de prevenção e combate ao incêndio, preparando a Universidade para o período de estiagem. "Essa adesão trouxe uma nova perspectiva de trabalho preventivo e conjunto para a gestão do risco por parte da UFSCar. O mapeamento de parceiros, a divisão de tarefas e o compartilhamento de experiências e responsabilidades têm tornado a estruturação das ações de resposta mais objetiva e adequada", comentou.
A necessidade de prevenção nas áreas de vegetação da UFSCar se dá por diversos fatores como a proximidade de estradas, o intenso deslocamento de pessoas, a proximidade de áreas urbanas e o excesso de material combustível fino (principalmente capins exóticos), que são os principais promotores de focos de incêndio.
Uma das medidas de prevenção, além da manutenção dos aceiros que já está prevista, é o uso de fogo de forma prescrita, como redutor da vegetação morta fina que é responsável pela ignição e propagação dos incêndios. A queima prescrita é atualmente uma das ferramentas do Manejo Integrado do Fogo no Estado de São Paulo, que permite a preparação de áreas naturais e possui embasamento na lei Estadual nº 17460/2021 e no art. 38 da Lei Federal nº 12651/2012.
No decorrer das reuniões mensais da Operação Corta-Fogo de São Carlos, promovidas pelo Ministério Público Estadual e coordenadas pelo Promotor de Justiça Flávio Okamoto, foi sugerida a realização de dois pilotos de queima prescrita para a prevenção de incêndios florestais nas áreas da Embrapa e da UFSCar, severamente atingidas por um incêndio no ano de 2021. Com esse objetivo, o 9º Grupamento de Bombeiros já realizou inspeção nas áreas de vegetação do Campus São Carlos para identificar a viabilidade de execução da queima prescrita como medida preventiva à ocorrência de incêndios florestais.
A ação consiste em utilizar o fogo controlado em pequenos trechos, sob supervisão das equipes técnicas, para que as chamas consumam a biomassa na superfície. "A indicação da queima prescrita ocorre em função das características das áreas de vegetação. Foi considerado pelo Corpo de Bombeiros que, em alguns pontos, a queima controlada é a única forma de colocar em segurança as áreas de vegetação da UFSCar, desde que haja condições meteorológicas favoráveis, como umidade relativa do ar, vento e temperatura", explica Pugliesi.
O bom uso do fogo controlado reduz o material combustível e protege a vegetação nativa, reduzindo o risco de ocorrência de incêndios florestais durante o período mais crítico de estiagem. Além disso, a ação oferece outros benefícios, como o controle de espécies exóticas invasoras, a confecção de aceiros preventivos, a quebra de dormência de espécies do Cerrado e a fertilização do solo. Para uma melhor compreensão da forma de realização da queima prescrita, a SGAS acompanhou a operação do Corpo de Bombeiros em unidade da Fundação Florestal no município de São Simão.
As atividades estão programadas para terem início no mês de abril, sendo que a UFSCar fará o piloto nos dias 4, 5 e 6 de abril, desde que as condições meteorológicas estejam favoráveis. Por conta dessa ação, as instituições e órgãos responsáveis envolvidos na ação recomendam fortemente que, durante esses dias, as pessoas não visitem a área de vegetação da UFSCar para a prática de caminhada e demais atividades de lazer. A orientação visa garantir a segurança das pessoas e do procedimento.
A queima prescrita será coordenada e operacionalizada pelo Corpo de Bombeiros, que contará com o apoio e suporte logístico dos demais parceiros da Operação Corta-Fogo, como o Ministério Público do Estado de São Paulo, a Defesa Civil Municipal, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a Fundação Florestal, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), as Concessionárias das Rodovias e o Parque Ecológico de São Carlos, que prestará auxílio caso haja necessidade de resgate de animais silvestres durante os trabalhos.
Erica Pugliesi, Secretária Geral da SGAS, explica que a UFSCar se juntou a essas ações no município para avançar com as medidas de prevenção e combate ao incêndio, preparando a Universidade para o período de estiagem. "Essa adesão trouxe uma nova perspectiva de trabalho preventivo e conjunto para a gestão do risco por parte da UFSCar. O mapeamento de parceiros, a divisão de tarefas e o compartilhamento de experiências e responsabilidades têm tornado a estruturação das ações de resposta mais objetiva e adequada", comentou.
A necessidade de prevenção nas áreas de vegetação da UFSCar se dá por diversos fatores como a proximidade de estradas, o intenso deslocamento de pessoas, a proximidade de áreas urbanas e o excesso de material combustível fino (principalmente capins exóticos), que são os principais promotores de focos de incêndio.
Uma das medidas de prevenção, além da manutenção dos aceiros que já está prevista, é o uso de fogo de forma prescrita, como redutor da vegetação morta fina que é responsável pela ignição e propagação dos incêndios. A queima prescrita é atualmente uma das ferramentas do Manejo Integrado do Fogo no Estado de São Paulo, que permite a preparação de áreas naturais e possui embasamento na lei Estadual nº 17460/2021 e no art. 38 da Lei Federal nº 12651/2012.
No decorrer das reuniões mensais da Operação Corta-Fogo de São Carlos, promovidas pelo Ministério Público Estadual e coordenadas pelo Promotor de Justiça Flávio Okamoto, foi sugerida a realização de dois pilotos de queima prescrita para a prevenção de incêndios florestais nas áreas da Embrapa e da UFSCar, severamente atingidas por um incêndio no ano de 2021. Com esse objetivo, o 9º Grupamento de Bombeiros já realizou inspeção nas áreas de vegetação do Campus São Carlos para identificar a viabilidade de execução da queima prescrita como medida preventiva à ocorrência de incêndios florestais.
A ação consiste em utilizar o fogo controlado em pequenos trechos, sob supervisão das equipes técnicas, para que as chamas consumam a biomassa na superfície. "A indicação da queima prescrita ocorre em função das características das áreas de vegetação. Foi considerado pelo Corpo de Bombeiros que, em alguns pontos, a queima controlada é a única forma de colocar em segurança as áreas de vegetação da UFSCar, desde que haja condições meteorológicas favoráveis, como umidade relativa do ar, vento e temperatura", explica Pugliesi.
O bom uso do fogo controlado reduz o material combustível e protege a vegetação nativa, reduzindo o risco de ocorrência de incêndios florestais durante o período mais crítico de estiagem. Além disso, a ação oferece outros benefícios, como o controle de espécies exóticas invasoras, a confecção de aceiros preventivos, a quebra de dormência de espécies do Cerrado e a fertilização do solo. Para uma melhor compreensão da forma de realização da queima prescrita, a SGAS acompanhou a operação do Corpo de Bombeiros em unidade da Fundação Florestal no município de São Simão.
As atividades estão programadas para terem início no mês de abril, sendo que a UFSCar fará o piloto nos dias 4, 5 e 6 de abril, desde que as condições meteorológicas estejam favoráveis. Por conta dessa ação, as instituições e órgãos responsáveis envolvidos na ação recomendam fortemente que, durante esses dias, as pessoas não visitem a área de vegetação da UFSCar para a prática de caminhada e demais atividades de lazer. A orientação visa garantir a segurança das pessoas e do procedimento.
A queima prescrita será coordenada e operacionalizada pelo Corpo de Bombeiros, que contará com o apoio e suporte logístico dos demais parceiros da Operação Corta-Fogo, como o Ministério Público do Estado de São Paulo, a Defesa Civil Municipal, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a Fundação Florestal, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), as Concessionárias das Rodovias e o Parque Ecológico de São Carlos, que prestará auxílio caso haja necessidade de resgate de animais silvestres durante os trabalhos.
28/03/2023
17:00:00
27/03/2031
22:00:00
Analice Gaspar Garcia
Sim
Não
Estudante, Foreign Visitor, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Corpo de Bombeiros em visita ao local para a vistoria e preparação da área (Divulgação)
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