Estudo avalia dor no joelho de praticantes de corrida
São Carlos
Pesquisa de mestrado convida voluntários para avaliações e orientações gratuitas
Uma pesquisa de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, busca voluntários para estudo que pretende avaliar os efeitos imediatos do uso de palmilha na dor do joelho de pessoas que praticam corrida. A pesquisa oferece avaliações e orientações gratuitas aos participantes.
O estudo é realizado pelo fisioterapeuta Hygor Ferreira da Silva, sob orientação de Fábio Viadanna Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. De acordo com o mestrando, "a articulação do joelho é o local de maior acometimento de lesões em corredores, sendo a dor patelofemoral (DPF) - na região frontal do joelho - a disfunção mais comum nessa região". A partir disso, o objetivo da pesquisa é avaliar o uso de órteses para os pés com cunha medial (palmilha com elevação da região medial do calcanhar) sobre a dor, percepção de melhora e mudanças no movimento do membro inferior (cinemática) de corredores com dor nessa região anterior do joelho.
De acordo com Hygor Silva, a literatura aponta que o uso de órtese para os pés (para controle da queda do pé) está associado à melhora imediata na dor de pessoas com DPF. Porém, embora exista a hipótese de que essa melhora ocorre devido às alterações cinemáticas no membro inferior causadas pela órtese, isso não foi comprovado até o momento. Assim, "para uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na melhora dos sintomas com o uso da órtese para o pé, há necessidade de estudos que utilizem técnicas mais robustas para a análise do movimento. E será isso que faremos no meu trabalho", explica o pesquisador da UFSCar.
A expectativa do projeto é que, após a aplicação das intervenções das órteses para os pés de acordo com a condição empregada, os participantes apresentem uma redução dos níveis da dor, percepção global de melhora e mudanças nos padrões de movimento. "Sendo assim, seremos capazes de explicar os mecanismos envolvidos na percepção de melhora e redução da dor devido ao uso da órtese para os pés", acrescenta Silva.
Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, com idade entre 18 e 35 anos, que pratiquem corrida, há pelo menos três meses, e apresentem dor na região anterior do joelho ao correr ou em atividades como descer e subir escada, saltar, agachar, ajoelhar ou ficar longos períodos sentados. Os participantes não podem ter realizado cirurgia no joelho, ter dor causada por trauma e ou possuir alguma disfunção cardíaca ou neurológica.
Os participantes farão duas visitas presenciais ao Campus São Carlos da UFSCar para coleta de dados, testes e avaliações. Ao final da pesquisa, os voluntários receberão um vídeo com orientações de exercícios de mobilidade e fortalecimento que têm o objetivo de prevenir lesões, além de cartilha com orientações em relação à progressão de carga e métodos de recuperação pós-atividade.
As pessoas interessadas em participar do estudo devem preencher este formulário eletrônico. Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE: 65066022.3.0000.5504).
O estudo é realizado pelo fisioterapeuta Hygor Ferreira da Silva, sob orientação de Fábio Viadanna Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. De acordo com o mestrando, "a articulação do joelho é o local de maior acometimento de lesões em corredores, sendo a dor patelofemoral (DPF) - na região frontal do joelho - a disfunção mais comum nessa região". A partir disso, o objetivo da pesquisa é avaliar o uso de órteses para os pés com cunha medial (palmilha com elevação da região medial do calcanhar) sobre a dor, percepção de melhora e mudanças no movimento do membro inferior (cinemática) de corredores com dor nessa região anterior do joelho.
De acordo com Hygor Silva, a literatura aponta que o uso de órtese para os pés (para controle da queda do pé) está associado à melhora imediata na dor de pessoas com DPF. Porém, embora exista a hipótese de que essa melhora ocorre devido às alterações cinemáticas no membro inferior causadas pela órtese, isso não foi comprovado até o momento. Assim, "para uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na melhora dos sintomas com o uso da órtese para o pé, há necessidade de estudos que utilizem técnicas mais robustas para a análise do movimento. E será isso que faremos no meu trabalho", explica o pesquisador da UFSCar.
A expectativa do projeto é que, após a aplicação das intervenções das órteses para os pés de acordo com a condição empregada, os participantes apresentem uma redução dos níveis da dor, percepção global de melhora e mudanças nos padrões de movimento. "Sendo assim, seremos capazes de explicar os mecanismos envolvidos na percepção de melhora e redução da dor devido ao uso da órtese para os pés", acrescenta Silva.
Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, com idade entre 18 e 35 anos, que pratiquem corrida, há pelo menos três meses, e apresentem dor na região anterior do joelho ao correr ou em atividades como descer e subir escada, saltar, agachar, ajoelhar ou ficar longos períodos sentados. Os participantes não podem ter realizado cirurgia no joelho, ter dor causada por trauma e ou possuir alguma disfunção cardíaca ou neurológica.
Os participantes farão duas visitas presenciais ao Campus São Carlos da UFSCar para coleta de dados, testes e avaliações. Ao final da pesquisa, os voluntários receberão um vídeo com orientações de exercícios de mobilidade e fortalecimento que têm o objetivo de prevenir lesões, além de cartilha com orientações em relação à progressão de carga e métodos de recuperação pós-atividade.
As pessoas interessadas em participar do estudo devem preencher este formulário eletrônico. Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE: 65066022.3.0000.5504).
29/06/2023
13:00:00
09/07/2023
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Foreign Visitor, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Voluntários devem praticar a corrida há, pelo menos, três meses (Foto: Pexels)
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