Estudo compara intensidades de exercício para tratar fibromialgia

São Carlos
Pesquisa da UFSCar oferece avaliação e tratamento gratuitos para pessoas que têm a disfunção
A fibromialgia é considerada uma disfunção musculoesquelética crônica, que atinge principalmente pessoas do sexo feminino e, dentre os sintomas mais comuns, estão a dor generalizada e a fadiga. O tratamento se divide em farmacológico e não-farmacológico, como a prática de exercícios físicos. É nesse aspecto que uma pesquisa de doutorado em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza a comparação dos efeitos de 24 sessões de treinamento físico com intensidade progressiva e com intensidade constante em pessoas que têm fibromialgia. Para isso, são convidadas pessoas que sofrem com o problema para receberem avaliação e tratamento gratuitos por três meses.

"Investigar diferentes propostas de tratamento com exercício físico é importante, pois essas descobertas ajudarão a avançar em termos de possibilidade de tratamento para a população que convive com a fibromialgia", avalia o doutorando André Pontes-Silva, responsável pelo estudo, sob orientação de Mariana Avila, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. De acordo com o pesquisador, a expectativa do estudo é apontar se o treinamento com intensidade progressiva é mais eficaz do que o treinamento com intensidade constante para melhora da fibromialgia.

Para realizar a pesquisa, são convidadas pessoas a partir de 18 anos, que têm diagnóstico de fibromialgia, que passarão por uma triagem inicial. Os participantes realizarão testes funcionais, testes musculares, avaliações de dor e do sistema nervoso. O tratamento terá duração de três meses e será realizado presencialmente na Unidade Saúde Escola (USE), que fica na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. As pessoas interessadas devem entrar em contato pelo Whatsapp (16) 99355-9084. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE:  58819722.0.0000.5504)
17/07/2024
13:00:00
27/07/2024
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Dentre os sintomas da disfunção estão a dor e a fadiga (Foto: Freepik)
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