Estudo avalia protocolos de musculação para força e hipertrofia muscular
São Carlos
Pesquisa vai investigar o impacto do aumento de volume de séries no ganho de força e massa muscular
Um estudo do Laboratório de Adaptações Neuromusculares ao Treinamento de Força (Musculab) da UFSCar pretende investigar se um grande aumento de volume (número de séries) na musculação pode prejudicar, ou não, os ganhos de força e hipertrofia muscular. Para isso, são convidados voluntários para realizarem testes com diferentes protocolos gratuitamente.
A pesquisa é desenvolvida pelos doutorandos Júlio Camargo e Deivid Gomes da Silva, sob orientação de Cleiton Libardi, docente do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) da UFSCar e coordenador do Musculab. De acordo com o professor, o estudo é importante porque seus resultados embasarão ajustes em programas de musculação, de forma a evitar prejuízos nas adaptações musculares de seus praticantes.
Para verificar se a progressão de grande magnitude no número de séries semanais pode atenuar as adaptações musculares em praticantes com experiência no treinamento, os pesquisadores compararão dois protocolos com diferentes aumentos percentuais no volume: VOL120 (aumento de 120% no volume de treinamento em relação ao previamente realizado); VOL20 (aumento de 20% no volume de treinamento em relação ao previamente realizado). Além de avaliar os ganhos de força e a hipertrofia muscular, a pesquisa vai analisar os biomarcadores de proteólise muscular, que são indicadores da degradação de proteínas no músculo. "Espera-se que o estudo traga informações relevantes sobre como diferentes estratégias de aumento de volume influenciam as adaptações musculares. Ainda, caso seja confirmado que aumentos abruptos no volume de treinamento possam, de fato, prejudicar a hipertrofia muscular devido a uma resposta proteolítica aumentada, profissionais e praticantes de musculação poderão fazer novos ajustes em seus treinamentos", aborda Libardi sobre a expectativa da pesquisa.
Para realizar o estudo, estão sendo recrutados voluntários, mulheres ou homens, entre 18 e 35 anos, saudáveis, isentos de lesão ou comprometimento osteomuscular, e que pratiquem a musculação há pelo menos dois anos de maneira ininterrupta. Os participantes passarão por testes e avaliações no Musculab, e receberão sessões de musculação, suplemento proteico, avaliações de força e hipertrofia muscular e avaliação da composição corporal. O projeto terá duração de três meses.
As pessoas interessadas em participar do estudo devem fazer contato com a equipe de pesquisa, pelos números de Whatsapp (19) 99118-0143 (Júlio) e (16) 99732-3805 (Deivid). Projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 74689423.3.0000.5504).
A pesquisa é desenvolvida pelos doutorandos Júlio Camargo e Deivid Gomes da Silva, sob orientação de Cleiton Libardi, docente do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) da UFSCar e coordenador do Musculab. De acordo com o professor, o estudo é importante porque seus resultados embasarão ajustes em programas de musculação, de forma a evitar prejuízos nas adaptações musculares de seus praticantes.
Para verificar se a progressão de grande magnitude no número de séries semanais pode atenuar as adaptações musculares em praticantes com experiência no treinamento, os pesquisadores compararão dois protocolos com diferentes aumentos percentuais no volume: VOL120 (aumento de 120% no volume de treinamento em relação ao previamente realizado); VOL20 (aumento de 20% no volume de treinamento em relação ao previamente realizado). Além de avaliar os ganhos de força e a hipertrofia muscular, a pesquisa vai analisar os biomarcadores de proteólise muscular, que são indicadores da degradação de proteínas no músculo. "Espera-se que o estudo traga informações relevantes sobre como diferentes estratégias de aumento de volume influenciam as adaptações musculares. Ainda, caso seja confirmado que aumentos abruptos no volume de treinamento possam, de fato, prejudicar a hipertrofia muscular devido a uma resposta proteolítica aumentada, profissionais e praticantes de musculação poderão fazer novos ajustes em seus treinamentos", aborda Libardi sobre a expectativa da pesquisa.
Para realizar o estudo, estão sendo recrutados voluntários, mulheres ou homens, entre 18 e 35 anos, saudáveis, isentos de lesão ou comprometimento osteomuscular, e que pratiquem a musculação há pelo menos dois anos de maneira ininterrupta. Os participantes passarão por testes e avaliações no Musculab, e receberão sessões de musculação, suplemento proteico, avaliações de força e hipertrofia muscular e avaliação da composição corporal. O projeto terá duração de três meses.
As pessoas interessadas em participar do estudo devem fazer contato com a equipe de pesquisa, pelos números de Whatsapp (19) 99118-0143 (Júlio) e (16) 99732-3805 (Deivid). Projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 74689423.3.0000.5504).
19/07/2024
13:00:00
29/07/2024
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Foreign Visitor, Pesquisador, Visitante
Voluntários podem participar da pesquisa que terá duração de 3 meses (Foto: Freepik)
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