Pesquisa relaciona estilos parentais e Inteligência Emocional
São Carlos
Estudo convida voluntários para responderem formulário online
Como os estilos parentais de cuidados durante a infância podem influenciar na inteligência emocional das crianças? Uma pesquisa da área de Psicologia está convidando voluntários para responderem um questionário online a fim de investigar essa relação entre Inteligência Emocional e Estilos Parentais.
"Durante a infância, o contato com cuidadores é essencial para o desenvolvimento das crianças, e esse movimento de cuidado é caracterizado como parentalidade. O modo como essas relações se dão são os chamados estilos parentais (EPs), os quais são classificados em três grupos: autoritário, autoritativo e permissivo", detalha Maria Eduarda Pechetto de Campos, estudante de Psicologia da UFSCar. Ela explica que os estilos parentais são responsáveis pela formação de diversas habilidades do infante; entre elas, está a Inteligência Emocional (IE). "Por sua vez, a IE é a capacidade de perceber, compreender e regular emoções, a fim de promover o crescimento emocional e intelectual, sendo de extrema importância para as crianças, e mediada por meio dos estilos parentais".
O objetivo, segundo a responsável pelo estudo, é verificar se o estilo parental tem relação com a inteligência emocional dos filhos, sendo que o estilo será investigado a partir da percepção dos filhos já adultos quanto a sua criação na infância e adolescência.
Maria Eduarda Campos explica que, no Brasil, não há pesquisas que relacionem estilos parentais e Inteligência Emocional. "Dessa maneira, este estudo busca compreender essa relação e, ainda, comparar a inteligência emocional de grupos de filhos que se percebem criados em cada um dos tipos de estilos parentais". Para ela, "O entendimento de como a inteligência emocional pode estar relacionada com os diferentes modos de se educar uma criança pode ajudar a Psicologia a dar mais enfoque na importância de, não só remediar os efeitos negativos gerados por um determinado estilo parental em um indivíduo, mas também auxiliar pais e mães a exercerem atitudes mais favoráveis à inteligência emocional na criação de seus filhos".
Participação
Para desenvolver o estudo, a pesquisadora está recrutamento 200 participantes com idades entre 18 e 35 anos, de ambos os sexos, que sejam alfabetizados e tenham sido criados por pai, mãe, ou um outro responsável maior de 18 anos. Para participar basta ter entre 18 e 35 anos e responder o formulário eletrônico anônimo disponível em https://bit.ly/4bLm3SY. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos.
O trabalho tem orientação da professora Monalisa Muniz Nascimento, do Departamento de Psicologia da UFSCar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 76117723.7.0000.5504).
"Durante a infância, o contato com cuidadores é essencial para o desenvolvimento das crianças, e esse movimento de cuidado é caracterizado como parentalidade. O modo como essas relações se dão são os chamados estilos parentais (EPs), os quais são classificados em três grupos: autoritário, autoritativo e permissivo", detalha Maria Eduarda Pechetto de Campos, estudante de Psicologia da UFSCar. Ela explica que os estilos parentais são responsáveis pela formação de diversas habilidades do infante; entre elas, está a Inteligência Emocional (IE). "Por sua vez, a IE é a capacidade de perceber, compreender e regular emoções, a fim de promover o crescimento emocional e intelectual, sendo de extrema importância para as crianças, e mediada por meio dos estilos parentais".
O objetivo, segundo a responsável pelo estudo, é verificar se o estilo parental tem relação com a inteligência emocional dos filhos, sendo que o estilo será investigado a partir da percepção dos filhos já adultos quanto a sua criação na infância e adolescência.
Maria Eduarda Campos explica que, no Brasil, não há pesquisas que relacionem estilos parentais e Inteligência Emocional. "Dessa maneira, este estudo busca compreender essa relação e, ainda, comparar a inteligência emocional de grupos de filhos que se percebem criados em cada um dos tipos de estilos parentais". Para ela, "O entendimento de como a inteligência emocional pode estar relacionada com os diferentes modos de se educar uma criança pode ajudar a Psicologia a dar mais enfoque na importância de, não só remediar os efeitos negativos gerados por um determinado estilo parental em um indivíduo, mas também auxiliar pais e mães a exercerem atitudes mais favoráveis à inteligência emocional na criação de seus filhos".
Participação
Para desenvolver o estudo, a pesquisadora está recrutamento 200 participantes com idades entre 18 e 35 anos, de ambos os sexos, que sejam alfabetizados e tenham sido criados por pai, mãe, ou um outro responsável maior de 18 anos. Para participar basta ter entre 18 e 35 anos e responder o formulário eletrônico anônimo disponível em https://bit.ly/4bLm3SY. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos.
O trabalho tem orientação da professora Monalisa Muniz Nascimento, do Departamento de Psicologia da UFSCar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 76117723.7.0000.5504).
24/07/2024
9:20:00
11/08/2024
23:59:00
Denise Britto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Estudo convida voluntários para responderem formulário online (Imagem: Reprodução)
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