Curricularização da extensão visa estreitar relações com o território
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Encontros na UFSCar debateram formas de inserir ações de extensão nos currículos das diferentes disciplinas
Nos dias 30 e 31 de julho, o programa Ação Docente, da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da UFSCar, promoveu mais uma série de encontros "Diálogos com a Graduação", que visam discutir temas atuais relacionados aos processos de ensino e aprendizagem no Ensino Superior, junto a docentes, chefes de departamento e coordenadores de curso.
Essa edição foi realizada nos campi em São Carlos e Sorocaba e teve como tema "Curricularização da Extensão: Como fazer?". Durante os debates, com docentes da UFSCar e de outras universidades, os convidados apresentaram exemplos concretos da inserção curricular da extensão em suas instituições, enquanto os professores da casa detalharam a regulamentação da UFSCar, com foco nas possibilidades concretas de inserção curricular da extensão nas diferentes disciplinas.
"A curricularização da extensão se mostra como uma valiosa oportunidade para a consolidação do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, fomentando a realização da missão de transformação social das universidades, notadamente das universidades públicas", afirma a professora Fernanda Graziela Cardoso, da UFABC, e que palestrou no encontro em Sorocaba. De acordo com, ela "debater a curricularização permite às instituições endereçar políticas e ações, consolidadas nos projetos pedagógicos dos cursos, para o estreitamento das relações com a comunidade e o território, formando uma corrente de construção de saberes, transformando e sendo transformada pela sociedade".
Para Marcos de Oliveira Soares, docente do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar e que participou do encontro, esse tipo de discussão tem a ver com dois aspectos: "O primeiro, o próprio conteúdo, no sentido de fomentar essa maior relação da Universidade com o entorno dela, a partir das atividades de extensão inseridas nos currículos dos cursos e das disciplinas. E o outro aspecto é a questão da possibilidade de você estabelecer contatos com experiências de outras universidades, outros modos de ver a aplicação dessa política educacional."
A principal questão que norteou os debates em São Carlos e Sorocaba teve foco em como as universidades no geral podem avançar na curricularização da extensão. E, na opinião da pesquisadora da UFABC, o caminho passa pelo fomento e fortalecimento de ações e projetos extensionistas e pela revisão da ementa e da metodologia de componentes curriculares já existentes, ou ainda pela proposta de novos, que contemplem o exercício de metodologia extensionista. "A extensão aliada ao ensino, como parte indissociável, pode transformar as práticas pedagógicas. Nesse sentido, o efeito não se realiza apenas sobre os discentes; mas também sobre os docentes e sobre toda a comunidade universitária", defende ela.
Além das trocas de ideias, os encontros também já propuseram práticas para a inserção da extensão nos currículos. "Tivemos a ampliação da escala de possibilidades de curricularização da extensão, da possibilidade de gerar ações nos cursos e nas disciplinas que possam ir ao encontro da perspectiva da extensão", destaca Soares. "Pensar a extensão na universidade e como ela será formalizada nos currículos do curso é indispensável para construção de uma universidade mais aberta à participação da sociedade. Sem essa participação a universidade perde parte de sua essência", conclui Letícia Silva Souto, professora do Departamento de Biologia (DBio-So).
Essa edição foi realizada nos campi em São Carlos e Sorocaba e teve como tema "Curricularização da Extensão: Como fazer?". Durante os debates, com docentes da UFSCar e de outras universidades, os convidados apresentaram exemplos concretos da inserção curricular da extensão em suas instituições, enquanto os professores da casa detalharam a regulamentação da UFSCar, com foco nas possibilidades concretas de inserção curricular da extensão nas diferentes disciplinas.
"A curricularização da extensão se mostra como uma valiosa oportunidade para a consolidação do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, fomentando a realização da missão de transformação social das universidades, notadamente das universidades públicas", afirma a professora Fernanda Graziela Cardoso, da UFABC, e que palestrou no encontro em Sorocaba. De acordo com, ela "debater a curricularização permite às instituições endereçar políticas e ações, consolidadas nos projetos pedagógicos dos cursos, para o estreitamento das relações com a comunidade e o território, formando uma corrente de construção de saberes, transformando e sendo transformada pela sociedade".
Para Marcos de Oliveira Soares, docente do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar e que participou do encontro, esse tipo de discussão tem a ver com dois aspectos: "O primeiro, o próprio conteúdo, no sentido de fomentar essa maior relação da Universidade com o entorno dela, a partir das atividades de extensão inseridas nos currículos dos cursos e das disciplinas. E o outro aspecto é a questão da possibilidade de você estabelecer contatos com experiências de outras universidades, outros modos de ver a aplicação dessa política educacional."
A principal questão que norteou os debates em São Carlos e Sorocaba teve foco em como as universidades no geral podem avançar na curricularização da extensão. E, na opinião da pesquisadora da UFABC, o caminho passa pelo fomento e fortalecimento de ações e projetos extensionistas e pela revisão da ementa e da metodologia de componentes curriculares já existentes, ou ainda pela proposta de novos, que contemplem o exercício de metodologia extensionista. "A extensão aliada ao ensino, como parte indissociável, pode transformar as práticas pedagógicas. Nesse sentido, o efeito não se realiza apenas sobre os discentes; mas também sobre os docentes e sobre toda a comunidade universitária", defende ela.
Além das trocas de ideias, os encontros também já propuseram práticas para a inserção da extensão nos currículos. "Tivemos a ampliação da escala de possibilidades de curricularização da extensão, da possibilidade de gerar ações nos cursos e nas disciplinas que possam ir ao encontro da perspectiva da extensão", destaca Soares. "Pensar a extensão na universidade e como ela será formalizada nos currículos do curso é indispensável para construção de uma universidade mais aberta à participação da sociedade. Sem essa participação a universidade perde parte de sua essência", conclui Letícia Silva Souto, professora do Departamento de Biologia (DBio-So).
06/08/2024
13:00:00
17/08/2024
23:59:00
João Eduardo Justi
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Fernanda Graziela Cardoso, da UFABC, participou do evento em Sorocaba (Foto: Daniela Milani)
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