Dor de cabeça crônica é tema de pesquisa na UFSCar
São Carlos
Pesquisa quer avaliar aspectos biopsicossociais que possam ocasionar a cefaleia, para além das causas físicas
Um projeto de Iniciação Científica, desenvolvido no Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, pretende observar os impactos da cefaleia crônica através de uma perspectiva diferente, analisando como as crenças podem impactar o dia a dia das pessoas e a saúde. A pesquisa convida pessoas de todo o Brasil para responderem um questionário online sobre o impacto das dores de cabeça. O estudo é realizado pela graduanda Thamara Eloize Andrade Rocha, sob orientação de Ana Beatriz de Oliveira e coorientação de Melina Nevoeiro Haik Guilherme e Helen Cristina Nogueira Carrer, docentes do DFisio.
De acordo com Rocha, a dor de cabeça, conhecida como cefaleia, é um fenômeno que afeta diversos indivíduos, dos sexos feminino ou masculino, incluindo crianças, jovens, adultos e idosos. Devido à elevada prevalência, desde 2001, a cefaleia tem sido considerada uma doença a ser tratada nos sistemas de saúde. Uma pesquisa publicada pelo Global Burden of Disease, em 2022, a partir de 357 publicações de diversos países, identificou que a cefaléia afeta 52% das populações abrangidas pelo estudo. "Os acometimentos pela cefaleia geram significativos impactos socioeconômicos, como abstenção em dias de trabalho, comprometimento nas relações familiares e sociais, além do alto custo ao sistema de saúde, seja no âmbito ambulatorial ou em cuidados de alta densidade tecnológica", pontua a pesquisadora. Ela destaca que para a cefaleia ser considerada crônica é preciso que ocorram episódios de dor em 15 dias, ou mais, durante o mês, por mais de três meses.
Thamara Rocha relata que estudos já comprovam que pessoas com cefaleia crônica tendem a evitar algumas atividades por conta da dor, mas a ideia do estudo é trazer uma proposta de avaliação diferente. "Agora queremos saber o quanto acreditar que aquilo irá causar dor faz com que as pessoas percam sua qualidade de vida. Esse estudo será importante para fortalecer a perspectiva da dor crônica no modelo biopsicossocial, para que esses pacientes possam ser avaliados e tratados para além das causas físicas, e tratar, por exemplo, as crenças disfuncionais", explica Rocha.
A expectativa da estudante é que os resultados do projeto evidenciem a existência dessas crenças disfuncionais e permitam o embasamento teórico para abordagem biopsicossocial no tratamento desses pacientes.
Para realizar o estudo, são recrutadas pessoas que tenham cefaleia crônica (dor de cabeça durante 15 dias, ou mais, no último mês), com idade entre 18 e 40 anos, residentes em qualquer região do Brasil, para responderem um questionário online sobre o tema. O tempo de resposta é de aproximadamente 30 minutos e todos os participantes receberão um e-book com orientações de auto manejo da dor e educação sobre cefaleia,baseado nas evidências científicas mais recentes e recomendadas.
Pessoas interessadas em participar do estudo devem acessar o questionário neste link, até o mês de setembro. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 76782324.8.0000.5504).
De acordo com Rocha, a dor de cabeça, conhecida como cefaleia, é um fenômeno que afeta diversos indivíduos, dos sexos feminino ou masculino, incluindo crianças, jovens, adultos e idosos. Devido à elevada prevalência, desde 2001, a cefaleia tem sido considerada uma doença a ser tratada nos sistemas de saúde. Uma pesquisa publicada pelo Global Burden of Disease, em 2022, a partir de 357 publicações de diversos países, identificou que a cefaléia afeta 52% das populações abrangidas pelo estudo. "Os acometimentos pela cefaleia geram significativos impactos socioeconômicos, como abstenção em dias de trabalho, comprometimento nas relações familiares e sociais, além do alto custo ao sistema de saúde, seja no âmbito ambulatorial ou em cuidados de alta densidade tecnológica", pontua a pesquisadora. Ela destaca que para a cefaleia ser considerada crônica é preciso que ocorram episódios de dor em 15 dias, ou mais, durante o mês, por mais de três meses.
Thamara Rocha relata que estudos já comprovam que pessoas com cefaleia crônica tendem a evitar algumas atividades por conta da dor, mas a ideia do estudo é trazer uma proposta de avaliação diferente. "Agora queremos saber o quanto acreditar que aquilo irá causar dor faz com que as pessoas percam sua qualidade de vida. Esse estudo será importante para fortalecer a perspectiva da dor crônica no modelo biopsicossocial, para que esses pacientes possam ser avaliados e tratados para além das causas físicas, e tratar, por exemplo, as crenças disfuncionais", explica Rocha.
A expectativa da estudante é que os resultados do projeto evidenciem a existência dessas crenças disfuncionais e permitam o embasamento teórico para abordagem biopsicossocial no tratamento desses pacientes.
Para realizar o estudo, são recrutadas pessoas que tenham cefaleia crônica (dor de cabeça durante 15 dias, ou mais, no último mês), com idade entre 18 e 40 anos, residentes em qualquer região do Brasil, para responderem um questionário online sobre o tema. O tempo de resposta é de aproximadamente 30 minutos e todos os participantes receberão um e-book com orientações de auto manejo da dor e educação sobre cefaleia,baseado nas evidências científicas mais recentes e recomendadas.
Pessoas interessadas em participar do estudo devem acessar o questionário neste link, até o mês de setembro. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 76782324.8.0000.5504).
19/08/2024
13:00:00
29/08/2024
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Participação é por questionário online que deve ser preenchido até o mês de setembro (Foto: Freepik)
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