Paulo Vannuchi ministra aula magna na UFSCar sobre o tema
Araras, Sorocaba, São Carlos
No dia 16 de março, o ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Paulo Vannuchi ministrou a aula magna Universidade e Direitos Humanos no Teatro Florestan Fernandes. O evento recepcionou os ingressantes da Universidade e contou com a participação de estudanes, professores, servidores e demais interessados.
Na mesa de abertura da aula magna estavam presentes o reitor da UFSCar Targino de Araújo Filho, a Pró-Reitora de Graduação Emília Freitas de Lima, o professor Wolfgang Leo Maar, do Departamento de Filosofia e Metodologia das Ciências, e o ex-ministro Paulo Vanucchi. Parabenizo os estudantes ingressantes por estarem em uma universidade reconhecida pela excelência em ensino, pesquisa e extensão. Hoje, a UFSCar é reconhecida entre as nove melhores instituições de Ensino Superior do Brasil, destacou Emília Freitas no início da atividade. O reitor apontou as relações estreitas entre a Universidade, a defesa dos Direitos Humanos e o desenvolvimento da cidadania presentes nas atividades da UFSCar. Esperamos que a UFSCar possa contribuir para a formação profissional e cidadã dos estudantes que estão ingressando e essa aula magna vem nesse sentido, de mostrar a vocês partes da história brasileira que seus pais passaram e que vocês devem conhecer, apontou Araújo Filho.
Durante o evento, Paulo Vanucchi salientou que a universidade pode atuar em infinitos campos de defesa aos Direitos Humanos, com ações de ensino, pesquisa e extensão. A importância da universidade na construção histórica dos Direitos Humanos num país como o Brasil é absolutamente central. A universidade é um espaço para a educação, reflexão e crítica. No Brasil existe uma rede de instituições que estudam e analisam questões relativas aos Direitos Humanos, como o combate ao trabalho escravo, o Direito Penal, o sistema de defesa das populações idosas, que pode envolver estudos demográficos e na área da saúde, por exemplo, afirmou.
Vanucchi encerrou sua apresentação reforçando a necessidade de se investigar o desaparecimento de presos políticos durante a ditadura militar. "Se o Brasil conseguir processar os crimes e torturas ocorridas, vamos colocar a tortura e a violência em outro patamar. Nós ainda não conseguimos acabar com a impunidade. Mas, certamente, já acabamos com a certeza de impunidade", concluiu.
17/03/2011
15:26:00
27/03/2011
10:00:00
Enzo Kuratomi
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