Relacionado ao desenvolvimento de novos fármacos, trabalho está entre os mais acessados e comentados do periódico Acta Crystallographica
São Carlos
Trabalho desenvolvido no Laboratório de Cristalografia, Estereodinâmica e Modelagem Molecular (LaCrEMM), do Departamento de Química (DQ) da UFSCar, em conjunto com o Grupo de Física Teórica de Materiais e Biomoléculas (BioMat), do Departamento de Física (DF), foi capa da revista Acta Crystallographica do mês de julho. O periódico é uma publicação da União Internacional de Cristalografia, considerado o mais importante em sua área.
O artigo publicado aborda pesquisa na área da cristalografia inserida em programa de desenvolvimento de fármacos para inibição da Catepsina B, uma enzima que está envolvida em diferentes tipos de câncer e, em especial, no de próstata. O artigo, que também tem a participação de pesquisadores da Unifesp, USP e University of Malaya (Malásia), está em primeiro lugar num ranking de 25 trabalhos da revista Acta Crystallographica, como um dos trabalhos mais acessados e comentados. A pesquisa é liderada pelos professores Julio Zukerman-Schpector, do DQ, e Ignez Caracelli, do DF, e também está inserida na Rede Nacional de Nanobiotecnologia Aplicada a Medicina e Defesa (ReNa2MeD), idealizada e coordenada por Fernando Araújo Moreira, professor do DF.
Segundo os pesquisadores do LaCrEMM e BioMat, do ponto de vista dos fármacos, os estudos teóricos representam um avanço, pois economizam tempo e dinheiro e podem ser feitos usando programas computacionais, com os quais é possível visualizar as moléculas e estudar as interações entre elas. Nesse modelo, a indústria farmacêutica, que testa milhares de compostos, pode selecionar os melhores para os testes in vitro. Com isso, além da possibilidade de selecionar os melhores fármacos, é possível entender o porquê e planejar outros.
Já a professora Caracelli relata que muitos medicamentos consumidos atualmente atuam também no DNA humano e não somente nas enzimas, como se pensava anteriormente. Isto, inclusive, tem sido foco de trabalho realizado pelo BioMat. "Outro ponto da pesquisa é que passamos a entender porque os fármacos apresentam efeitos colaterais. Como exemplo, em alguns compostos utilizados contra parasitas, agora pode-se estudar também os efeitos nas enzimas e DNA humanos", ressalta a pesquisadora. "Não procuramos somente inibidores para uma substância, mas também estamos preocupados com paciente", conclui Caracelli.
As pesquisas também possuem aplicabilidade na área agrícola. Uma orientanda do professor Zukerman, por exemplo, estuda os efeitos de pesticidas sobre as proteínas das plantas, em particular a soja, e como esses compostos podem afetar as enzimas e DNA humanos.
O artigo publicado aborda pesquisa na área da cristalografia inserida em programa de desenvolvimento de fármacos para inibição da Catepsina B, uma enzima que está envolvida em diferentes tipos de câncer e, em especial, no de próstata. O artigo, que também tem a participação de pesquisadores da Unifesp, USP e University of Malaya (Malásia), está em primeiro lugar num ranking de 25 trabalhos da revista Acta Crystallographica, como um dos trabalhos mais acessados e comentados. A pesquisa é liderada pelos professores Julio Zukerman-Schpector, do DQ, e Ignez Caracelli, do DF, e também está inserida na Rede Nacional de Nanobiotecnologia Aplicada a Medicina e Defesa (ReNa2MeD), idealizada e coordenada por Fernando Araújo Moreira, professor do DF.
Segundo os pesquisadores do LaCrEMM e BioMat, do ponto de vista dos fármacos, os estudos teóricos representam um avanço, pois economizam tempo e dinheiro e podem ser feitos usando programas computacionais, com os quais é possível visualizar as moléculas e estudar as interações entre elas. Nesse modelo, a indústria farmacêutica, que testa milhares de compostos, pode selecionar os melhores para os testes in vitro. Com isso, além da possibilidade de selecionar os melhores fármacos, é possível entender o porquê e planejar outros.
Já a professora Caracelli relata que muitos medicamentos consumidos atualmente atuam também no DNA humano e não somente nas enzimas, como se pensava anteriormente. Isto, inclusive, tem sido foco de trabalho realizado pelo BioMat. "Outro ponto da pesquisa é que passamos a entender porque os fármacos apresentam efeitos colaterais. Como exemplo, em alguns compostos utilizados contra parasitas, agora pode-se estudar também os efeitos nas enzimas e DNA humanos", ressalta a pesquisadora. "Não procuramos somente inibidores para uma substância, mas também estamos preocupados com paciente", conclui Caracelli.
As pesquisas também possuem aplicabilidade na área agrícola. Uma orientanda do professor Zukerman, por exemplo, estuda os efeitos de pesticidas sobre as proteínas das plantas, em particular a soja, e como esses compostos podem afetar as enzimas e DNA humanos.
26/07/2011
11:45:40
26/08/2011
23:59:00
Davi Marques
Não
Não
3980