Pesquisa desenvolvida na UFSCar aponta inibidores para a bactéria causadora do antraz
São Carlos
Pesquisa realizada na UFSCar analisa a eficácia de inibidores da bactéria Bacillus Anthracis, causadora da doença antraz. Os estudos foram desenvolvidos no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) e publicados na dissertação "Proposta de protocolos de segurança para a prevenção, a convenção e a neutralização de agente agressor bioativo em incidentes bioterroristas e estudo por docking molecular do fator letal do Baccilus antracis (Antraz)", defendida em outubro do ano passado. O trabalho foi desenvolvido por Walkmar Silva Negré, sob orientação dos professores Fernando Araújo Moreira, do Departamento de Física (DF), e Julio Zukerman-Schpector, do Departamento de Química (DQ). A pesquisa também deu origem ao artigo "Antraz (Bacillus Anthracis) como possível agente agressor em incidentes bioterroristas - Estudos por simulação computacional de possíveis inibidores do seu fator letal capazes de serem utilizados para sua contenção e neutralização", que contou com a participação da professora Ignez Caracelli, do DF, e do aluno do PPGBiotec Sérgio Pizano Rodrigues. O texto foi publicado na edição comemorativa do Anuário da Academia Militar das Agulhas Negras.
Os estudos são desenvolvidos pelo grupo de pesquisa em Bioterrorismo e Defesa, que ainda se encontra na etapa de consolidação, e está inserido na Rede Nacional de Nanobiotecnologia Aplicada à Medicina e a Defesa (REN2AMED), idealizada e coordenada pelo professor Fernando Araújo Moreira. A linha mestra de trabalho está no desenvolvimento de técnicas de modelagem e docking molecular na procura de inibidores de agentes patogênicos que possam ser utilizados no caso de um ataque bioterrorista.
A pesquisa desenvolvida por Walkmar Negré têm como objetivo desenvolver inibidores da bactéria causadora do Antraz. A doença, causada pelo Bacillus Anthracis, é mais comum em vacas, cabras, camelos e porcos. Nos seres humanos, a bactéria é transmitida a partir do contato com animais infectados, provocando lesões na pele e, em casos mais graves, também podem atingir o sistema respiratório e gastrointestinal. A doença se tornou uma grande ameaça por causa das aplicações como arma biológica.
Como explica o professor Zukerman-Schpector, as pesquisas analisam as possibilidades de desenvolvimento de substâncias que possam inibir e controlar a bactéria causadora do antraz. "A modelagem e o docking são simulações computacionais com as quais se pretende avaliar e analisar detalhadamente a formação de complexos entre um receptor, no caso é o Fator Letal do Antraz, e diferentes ligantes, ou seja possíveis inibidores", explica. O professor Zukerman-Schpector afirma que os resultados das simulações podem ser utilizados para entender os mecanismos de ação e selecionar os inibidores mais eficazes e também sugerir modificações químicas que levariam a compostos com ainda melhor desempenho.
Apesar da conclusão da dissertação desenvolvida por Walkmar Negré, os estudos de inibição da bactéria Antraz terá continuidade na UFSCar. "A pesquisa continua já que esta é uma longa caminhada na qual estão se estudando novas séries de compostos com diferentes grupos funcionais, bem como novos alvos enzimáticos no Antraz. Outros estudos estão em andamento visando o desenvolvimento de novos compostos capazes de neutralizar os efeitos de outras substâncias biológicas que possam ser usadas por bioterroristas", afirma Zukerman-Schpector.
Os estudos são desenvolvidos pelo grupo de pesquisa em Bioterrorismo e Defesa, que ainda se encontra na etapa de consolidação, e está inserido na Rede Nacional de Nanobiotecnologia Aplicada à Medicina e a Defesa (REN2AMED), idealizada e coordenada pelo professor Fernando Araújo Moreira. A linha mestra de trabalho está no desenvolvimento de técnicas de modelagem e docking molecular na procura de inibidores de agentes patogênicos que possam ser utilizados no caso de um ataque bioterrorista.
A pesquisa desenvolvida por Walkmar Negré têm como objetivo desenvolver inibidores da bactéria causadora do Antraz. A doença, causada pelo Bacillus Anthracis, é mais comum em vacas, cabras, camelos e porcos. Nos seres humanos, a bactéria é transmitida a partir do contato com animais infectados, provocando lesões na pele e, em casos mais graves, também podem atingir o sistema respiratório e gastrointestinal. A doença se tornou uma grande ameaça por causa das aplicações como arma biológica.
Como explica o professor Zukerman-Schpector, as pesquisas analisam as possibilidades de desenvolvimento de substâncias que possam inibir e controlar a bactéria causadora do antraz. "A modelagem e o docking são simulações computacionais com as quais se pretende avaliar e analisar detalhadamente a formação de complexos entre um receptor, no caso é o Fator Letal do Antraz, e diferentes ligantes, ou seja possíveis inibidores", explica. O professor Zukerman-Schpector afirma que os resultados das simulações podem ser utilizados para entender os mecanismos de ação e selecionar os inibidores mais eficazes e também sugerir modificações químicas que levariam a compostos com ainda melhor desempenho.
Apesar da conclusão da dissertação desenvolvida por Walkmar Negré, os estudos de inibição da bactéria Antraz terá continuidade na UFSCar. "A pesquisa continua já que esta é uma longa caminhada na qual estão se estudando novas séries de compostos com diferentes grupos funcionais, bem como novos alvos enzimáticos no Antraz. Outros estudos estão em andamento visando o desenvolvimento de novos compostos capazes de neutralizar os efeitos de outras substâncias biológicas que possam ser usadas por bioterroristas", afirma Zukerman-Schpector.
14/09/2011
14:43:24
14/10/2011
23:59:00
Enzo Kuratomi
Não
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