Simpósio de Agroecologia e Desenvolvimento Rural discutiu, dentre outros temas, como trabalhos científicos ajudam no desenvolvimento rural
Araras
Cerca de 200 participantes de diversos lugares do Brasil estavam no evento, realizado no Centro de Ciências Agrárias da UFSCar
Tendo como foco central Pesquisa e Agroecologia construindo qual desenvolvimento rural?, o Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR), do campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realizou o "I Simpósio de Agroecologia e Desenvolvimento Rural" entre os dias 21 e 23 de setembro. Quatro eixos temáticos - Políticas públicas e desenvolvimento rural, Indicadores de sustentabilidade, Sistemas de produção agroecológicos e Diversidade biológica e sua aplicabilidade em agroecossistemas - foram abordados, discutidos e compartilhados durante o evento na forma de palestras, mesas-redondas e apresentação de trabalhos na forma oral e pôster.
Com 11 palestrantes, 38 apresentações de trabalho, sendo 20 orais e 18 em pôsteres, e a presença de aproximadamente 200 participantes, entre alunos de Araras e região e também dos estados do Paraná, Minas Gerais e Amazonas, o evento discutiu como pesquisas científicas e a agroecologia ajudam no desenvolvimento rural, beneficiando agricultores.
Um dos palestrantes, Enrique Ortega Rodriguez, da Unicamp, trouxe uma visão macro sobre a utilização de recursos renováveis e não renováveis e falou da importância de um evento como esse para a sociedade acadêmica. "São Paulo está muito carente em relação a eventos sobre Agroecologia, é muito importante expandir o conhecimento do tema" contou Ortega.
Na mesa-redonda "Indicadores de Sustentabilidade" Flávio Bertin Gandara, da ESALQ/USP abordou a viabilidade dos pagamentos por serviços ambientais (PSA) sugerindo que os PSA podem não compensar a degradação ao meio ambiente, mas sim amenizá-los. Gandara comentou ainda que os deveres com a natureza em algumas regiões do Brasil não são equalitários "Um cidadão que vive em São Paulo tem uma menor responsabilidade com áreas florestais, devido a pequena quantidade que possui da mesma comparado a um indivíduo que vive na Serra da Mantiqueira, por exemplo" justificou o professor.
A palestra do encerramento abordou o "Código Florestal Brasileiro e os sistemas agroecológicos: contribuição, reflexos e perspectivas", tema ministrado por Irene Maria Cardoso, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que ressaltou o que foi abordado em diversas mesas-redondas durante o evento - os sistemas agroecológicos têm que preservar a biodiversidade para um desenvolvimento mais sustentável.
Paulo Roberto Beskow, que foi coordenador do PPGADR de 2005 a 2009, foi homenageado na abertura do I Simpósio pelos trabalhos desenvolvidos à frente do Programa. Também homenageada no encerramento do Simpósio, a coordenadora do PPGADR, professora Sandra Regina Ceccato Antonini, contou que a intenção é realizar o evento a cada dois anos, para uma seleção maior de trabalhos.
Além da apresentação dos trabalhos e palestras, o Simpósio contou também com uma programação cultural que teve apresentação do Grupo Ori Ari de Maracatu.
Com 11 palestrantes, 38 apresentações de trabalho, sendo 20 orais e 18 em pôsteres, e a presença de aproximadamente 200 participantes, entre alunos de Araras e região e também dos estados do Paraná, Minas Gerais e Amazonas, o evento discutiu como pesquisas científicas e a agroecologia ajudam no desenvolvimento rural, beneficiando agricultores.
Um dos palestrantes, Enrique Ortega Rodriguez, da Unicamp, trouxe uma visão macro sobre a utilização de recursos renováveis e não renováveis e falou da importância de um evento como esse para a sociedade acadêmica. "São Paulo está muito carente em relação a eventos sobre Agroecologia, é muito importante expandir o conhecimento do tema" contou Ortega.
Na mesa-redonda "Indicadores de Sustentabilidade" Flávio Bertin Gandara, da ESALQ/USP abordou a viabilidade dos pagamentos por serviços ambientais (PSA) sugerindo que os PSA podem não compensar a degradação ao meio ambiente, mas sim amenizá-los. Gandara comentou ainda que os deveres com a natureza em algumas regiões do Brasil não são equalitários "Um cidadão que vive em São Paulo tem uma menor responsabilidade com áreas florestais, devido a pequena quantidade que possui da mesma comparado a um indivíduo que vive na Serra da Mantiqueira, por exemplo" justificou o professor.
A palestra do encerramento abordou o "Código Florestal Brasileiro e os sistemas agroecológicos: contribuição, reflexos e perspectivas", tema ministrado por Irene Maria Cardoso, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que ressaltou o que foi abordado em diversas mesas-redondas durante o evento - os sistemas agroecológicos têm que preservar a biodiversidade para um desenvolvimento mais sustentável.
Paulo Roberto Beskow, que foi coordenador do PPGADR de 2005 a 2009, foi homenageado na abertura do I Simpósio pelos trabalhos desenvolvidos à frente do Programa. Também homenageada no encerramento do Simpósio, a coordenadora do PPGADR, professora Sandra Regina Ceccato Antonini, contou que a intenção é realizar o evento a cada dois anos, para uma seleção maior de trabalhos.
Além da apresentação dos trabalhos e palestras, o Simpósio contou também com uma programação cultural que teve apresentação do Grupo Ori Ari de Maracatu.
30/09/2011
17:18:07
07/10/2011
10:00:00
Arthur Belotto
Não
Não
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