Defesa de dissertação mostra que utilização de derivativos de crédito é capaz de aumentar a fragilidade financeira
Sorocaba
Atuação mais forte do governo pode amenizar efeitos de crises no setor
A defesa de dissertação "A hipótese da fragilidade financeira de Minsky e a regulação financeira dos Mercados de Balcão", apresentada pelo aluno André Fernando Pegorer, sob orientação do professor José César Cruz Júnior, do Departamento de Economia (DEco) da UFSCar, mostrou que o amplo uso de derivativos de crédito foi capaz de aumentar a fragilidade financeira de todo o sistema durante o período de expansão econômica.
Esta foi a primeira defesa de dissertação realizada no Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGEc) do campus Sorocaba da UFSCar. O estudo foi apresentado para a banca avaliadora composta pelo orientador; pelo professor Antonio Carlos Diegues Junior, também do DEco; e por Maryse Farhi, professora do Instituto de Economia da Unicamp.
Os resultados indicaram que a estrutura regulatória deficiente dos derivativos financeiros foi a responsável pelo amplo crescimento do mercado de derivativos de crédito, contribuindo para a criação de um mercado caracterizado por elevada exposição a riscos.
Uma maneira simplificada de definir esses derivativos de crédito seria classificá-los como uma forma de proteção contra inadimplência. No geral, o que acontece é um contrato entre duas partes: a primeira, que pode ser uma instituição financeira que compra proteção para sua carteira de crédito, e a outra, por exemplo uma seguradora de títulos que vende essa proteção. Assim, o risco de default, ou não cumprimento das obrigações, é transferido do credor para o vendedor de derivativos de crédito.
O estudo concluiu que a atuação mais forte do governo, sobretudo na questão regulatória, é de grande importância, de forma a amenizar os efeitos de crises desta natureza.
A pesquisa buscou esclarecer como a crise financeira recente foi formada. Baseando-se na teoria econômica de ciclos financeiros, proposta por Hyman Minsky, foi testada a hipótese de que a estrutura financeira criada neste período não seria possível sem a utilização peculiar dos derivativos de crédito, que foram identificados como sendo o principal instrumento financeiro tanto no estímulo do ciclo de ascensão do crédito quanto no colapso da nova estrutura financeira. Mais informações pelo e-mail ppgec@ufscar.br.
Esta foi a primeira defesa de dissertação realizada no Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGEc) do campus Sorocaba da UFSCar. O estudo foi apresentado para a banca avaliadora composta pelo orientador; pelo professor Antonio Carlos Diegues Junior, também do DEco; e por Maryse Farhi, professora do Instituto de Economia da Unicamp.
Os resultados indicaram que a estrutura regulatória deficiente dos derivativos financeiros foi a responsável pelo amplo crescimento do mercado de derivativos de crédito, contribuindo para a criação de um mercado caracterizado por elevada exposição a riscos.
Uma maneira simplificada de definir esses derivativos de crédito seria classificá-los como uma forma de proteção contra inadimplência. No geral, o que acontece é um contrato entre duas partes: a primeira, que pode ser uma instituição financeira que compra proteção para sua carteira de crédito, e a outra, por exemplo uma seguradora de títulos que vende essa proteção. Assim, o risco de default, ou não cumprimento das obrigações, é transferido do credor para o vendedor de derivativos de crédito.
O estudo concluiu que a atuação mais forte do governo, sobretudo na questão regulatória, é de grande importância, de forma a amenizar os efeitos de crises desta natureza.
A pesquisa buscou esclarecer como a crise financeira recente foi formada. Baseando-se na teoria econômica de ciclos financeiros, proposta por Hyman Minsky, foi testada a hipótese de que a estrutura financeira criada neste período não seria possível sem a utilização peculiar dos derivativos de crédito, que foram identificados como sendo o principal instrumento financeiro tanto no estímulo do ciclo de ascensão do crédito quanto no colapso da nova estrutura financeira. Mais informações pelo e-mail ppgec@ufscar.br.
09/01/2012
15:20:44
30/12/2011
10:00:00
Artur Vergennes
Não
Não
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