Docente da UFSCar analisa os impactos das espécies invasoras no Estado de São Paulo
São Carlos
Pesquisas coordenadas pela professora Dalva Matos, do Departamento de Botânica da UFSCar, analisam os efeitos da presença de espécies invasoras em ecossistemas do Estado de São Paulo, como a floresta Atlântica e o Cerrado. Os estudos envolvem pesquisadores de iniciação científica e de pós-graduação e permitem verificar os impactos na fauna e flora em decorrência da introdução de plantas que originalmente são oriundas de outras regiões.
A professora Dalva explica que a inserção de espécies exóticas, ou seja, plantas e animais que não fazem parte do ecossistema original, geram impactos nas relações ecológicas. No entanto, a professora alerta que nem todas as espécies exóticas são invasoras. "As espécies invasoras apresentam alta taxa de reprodução, crescimento e dispersão e podem gerar impactos nas diversas comunidades, explica.
A docente avalia que, ao longo das realizações das pesquisas, é possível perceber um conjunto de alterações nas relações ecológicas entre fauna e flora. Os estudos desenvolvidos na UFSCar analisam os impactos do estabelecimento de plantas invasoras e, ao longo das pesquisas, foi possível observar a redução da população de espécies nativas e a alteração no comportamento de aves e insetos polinizadores que atuaram na dispersão de sementes de plantas invasoras. Na maioria dos casos, a introdução de novos indivíduos no ecossistema é feita pela ação humana, por razões acidentais ou propositais. Os efeitos dessa intervenção podem ser, por exemplo, o desequilíbrio da população de espécies nativas, redução da biodiversidade, competição por nutrientes, alterações físico-químicas no ambiente, dentre outros. A instalação de plantas invasoras também prejudica a fauna, já que muitos animais se alimentam de espécies nativas que perdem espaço para plantas exóticas, além de alterar a composição química do solo, provocando mudanças na composição de nutrientes.
No mês de novembro de 2011, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) de São Paulo publicou a lista com as 14 espécies de animais com potencial invasor no Estado paulista como o javali, a lebre-europeia e o caramujo-africano, e também foi proposta uma lista de espécies de plantas exóticas invasoras. O Conselho autorizou a formação de um grupo de trabalho com representantes do governo e da sociedade civil para definir as formas de controle da população. Além da adoção de políticas, baseadas em estudos sobre os impactos ambientais, a professora Dalva acredita que é necessário um projeto de educação ambiental e valorização de espécies nativas. Por exemplo, quando é feita uma campanha de reflorestamento nas escolas, por que não incentivar o plantio de árvores nativas? As políticas são importantes, mas também é necessária uma ação educacional que mostre a importância das plantas nativas e os impactos das espécies exóticas, conclui a docente.
A professora Dalva explica que a inserção de espécies exóticas, ou seja, plantas e animais que não fazem parte do ecossistema original, geram impactos nas relações ecológicas. No entanto, a professora alerta que nem todas as espécies exóticas são invasoras. "As espécies invasoras apresentam alta taxa de reprodução, crescimento e dispersão e podem gerar impactos nas diversas comunidades, explica.
A docente avalia que, ao longo das realizações das pesquisas, é possível perceber um conjunto de alterações nas relações ecológicas entre fauna e flora. Os estudos desenvolvidos na UFSCar analisam os impactos do estabelecimento de plantas invasoras e, ao longo das pesquisas, foi possível observar a redução da população de espécies nativas e a alteração no comportamento de aves e insetos polinizadores que atuaram na dispersão de sementes de plantas invasoras. Na maioria dos casos, a introdução de novos indivíduos no ecossistema é feita pela ação humana, por razões acidentais ou propositais. Os efeitos dessa intervenção podem ser, por exemplo, o desequilíbrio da população de espécies nativas, redução da biodiversidade, competição por nutrientes, alterações físico-químicas no ambiente, dentre outros. A instalação de plantas invasoras também prejudica a fauna, já que muitos animais se alimentam de espécies nativas que perdem espaço para plantas exóticas, além de alterar a composição química do solo, provocando mudanças na composição de nutrientes.
No mês de novembro de 2011, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) de São Paulo publicou a lista com as 14 espécies de animais com potencial invasor no Estado paulista como o javali, a lebre-europeia e o caramujo-africano, e também foi proposta uma lista de espécies de plantas exóticas invasoras. O Conselho autorizou a formação de um grupo de trabalho com representantes do governo e da sociedade civil para definir as formas de controle da população. Além da adoção de políticas, baseadas em estudos sobre os impactos ambientais, a professora Dalva acredita que é necessário um projeto de educação ambiental e valorização de espécies nativas. Por exemplo, quando é feita uma campanha de reflorestamento nas escolas, por que não incentivar o plantio de árvores nativas? As políticas são importantes, mas também é necessária uma ação educacional que mostre a importância das plantas nativas e os impactos das espécies exóticas, conclui a docente.
23/03/2012
10:37:21
02/04/2012
10:00:00
Enzo Kuratomi
Não
Não
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