Defesa de dissertação analisa remanescentes florestais de Sorocaba
Sorocaba
O Programa de Pós-Graduação em Diversidade Biológica e Conservação (PPGDBC) do campus Sorocaba da UFSCar apresentou a defesa de dissertação "Análise Espacial de Remanescentes Florestais como Subsídio para o Estabelecimento de Unidades de Conservação" realizada pela discente Kaline de Mello. Os resultados da dissertação mostraram um alto grau de fragmentação de habitat, com apenas 16,68% do território municipal com cobertura florestal e 62% dos fragmentos menores que 1 hectare (ha). O estudo mostrou também que o maior fragmento apresenta cerca de 300 ha, sendo 19% do território municipal formado por Áreas de Preservação Permanente (APPs) e, destas áreas, apenas 45% possuem cobertura florestal (50% de toda a cobertura florestal do município).
O estudo foi orientado por Eliana Cardoso Leite e co-orientado por Rogério Hartung Toppa, professores do Departamento de Ciências Ambientais (DCA) da UFSCar e analisou a distribuição espacial dos fragmentos de vegetação natural para fornecer subsídios para o estabelecimento de Unidades de Conservação no Município de Sorocaba-SP.
De acordo com a orientadora, "o estudo poderá auxiliar no planejamento de futuras áreas a serem protegidas, como unidades de conservação e também no planejamento de áreas prioritárias para recuperação de florestas, conectando os fragmentos atualmente existentes, e melhorando assim a paisagem, o microclima, e a diversidade de flora e fauna em nossa região".
Segundo o estudo, a restauração de todas as APPs representaria um incremento de 11% na cobertura florestal de todo o território, passando de 16,68% para 28% e também o surgimento de fragmentos maiores que 3 mil ha. As áreas com maior prioridade para conservação apresentam-se na região sudeste do município e a maior parte nas áreas rurais ainda existentes. Outra área com alta prioridade apareceu na margem do rio Pirajibú. Com exceção da área pública denominada Parque Mário Covas, as demais áreas com prioridade muito alta encontram-se em propriedades particulares, o que deve levar a um incentivo de criação de Unidades de Conservação (UCs) particulares.
O atual quadro de escassez de remanescentes florestais do município de Sorocaba gera uma demanda por ações imediatas de conservação e restauração ecológica. As estratégias devem envolver a parada e, se possível, a reversão do processo de degradação dos ecossistemas naturais. Desse modo, a cidade deve assegurar a conservação dos remanescentes, por meio de UCs públicas ou particulares, e deve implantar um programa de restauração ecológica envolvendo diversos atores como escolas, indústrias, ONGs e outros setores.
Segundo Eliana, a expansão da cidade é um processo contínuo, por isso o planejamento territorial deve ser feito de forma a conciliar as demandas por infraestrutura com a conservação dos remanescentes florestais. "Os planos de expansão urbana e industrial devem ser integrados aos planos de conservação e restauração das áreas naturais, previstos na Política Municipal de Meio Ambiente", conclui a docente. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (15) 3229-5916.
O estudo foi orientado por Eliana Cardoso Leite e co-orientado por Rogério Hartung Toppa, professores do Departamento de Ciências Ambientais (DCA) da UFSCar e analisou a distribuição espacial dos fragmentos de vegetação natural para fornecer subsídios para o estabelecimento de Unidades de Conservação no Município de Sorocaba-SP.
De acordo com a orientadora, "o estudo poderá auxiliar no planejamento de futuras áreas a serem protegidas, como unidades de conservação e também no planejamento de áreas prioritárias para recuperação de florestas, conectando os fragmentos atualmente existentes, e melhorando assim a paisagem, o microclima, e a diversidade de flora e fauna em nossa região".
Segundo o estudo, a restauração de todas as APPs representaria um incremento de 11% na cobertura florestal de todo o território, passando de 16,68% para 28% e também o surgimento de fragmentos maiores que 3 mil ha. As áreas com maior prioridade para conservação apresentam-se na região sudeste do município e a maior parte nas áreas rurais ainda existentes. Outra área com alta prioridade apareceu na margem do rio Pirajibú. Com exceção da área pública denominada Parque Mário Covas, as demais áreas com prioridade muito alta encontram-se em propriedades particulares, o que deve levar a um incentivo de criação de Unidades de Conservação (UCs) particulares.
O atual quadro de escassez de remanescentes florestais do município de Sorocaba gera uma demanda por ações imediatas de conservação e restauração ecológica. As estratégias devem envolver a parada e, se possível, a reversão do processo de degradação dos ecossistemas naturais. Desse modo, a cidade deve assegurar a conservação dos remanescentes, por meio de UCs públicas ou particulares, e deve implantar um programa de restauração ecológica envolvendo diversos atores como escolas, indústrias, ONGs e outros setores.
Segundo Eliana, a expansão da cidade é um processo contínuo, por isso o planejamento territorial deve ser feito de forma a conciliar as demandas por infraestrutura com a conservação dos remanescentes florestais. "Os planos de expansão urbana e industrial devem ser integrados aos planos de conservação e restauração das áreas naturais, previstos na Política Municipal de Meio Ambiente", conclui a docente. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (15) 3229-5916.
26/03/2012
15:51:35
02/04/2012
10:00:00
Artur Vergennes
Não
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