Pesquisa do CCA aponta eficiência de modelos matemáticos para dimensionamento em sistema de irrigação mais econômico
Araras, São Carlos
Analisar qual o processo ideal para um sistema de irrigação mais eficaz e econômico, chamado de irrigação por gotejamento, foi o foco principal da pesquisa de Lucas Massayuki Sato, aluno de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente (PPGAA) do Campus Araras da UFSCar. Em sua dissertação "Avaliação de modelos matemáticos para o dimensionamento do bulbo molhado na irrigação por gotejamento", o pesquisador comparou, estatisticamente, a eficiência entre dois modelos matemáticos - HYDRUS-2D e Schwartzman-Zur Reproduzido.
Lucas Sato comenta que os modelos matemáticos são importantes para a elaboração de dados mais precisos, dispensando a necessidade de ensaios e medições no campo e a utilização de tabelas, que nem sempre apresentam resultados precisos. "A utilização de ferramentas matemáticas nos métodos de irrigação permite o uso racional dos recursos hídricos".
Sato comenta que dentre os sistemas de irrigação, o que é por gotejamento apresenta melhor eficiência no uso da água, "devido à aplicação de água em pequenas quantidades e em alta frequência diretamente na zona radicular da raiz da planta mantendo a umidade do solo próxima à capacidade de campo. Este volume de solo molhado é conhecido como bulbo molhado", explica o pesquisador.
O objetivo de seu trabalho foi testar modelos matemáticos para estimar as dimensões do bulbo molhado. Para realizar a pesquisa, Sato dividiu seu trabalho em duas fases: na primeira etapa, realizada em campo, na área experimental da Universidade de Taubaté, ele observou a formação do bulbo molhado utilizando a sonda Reflectometria no Domínio de Tempo (TDR) e coletou as dimensões dos bulbos gerados por gotejadores de 2, 4 e 8 litros por hora. Na segunda etapa, foram realizadas simulações das dimensões do bulbo molhado, do que foi feito em campo, por meio dos modelos matemáticos HYDRUS-2D e Schwartzman-Zur Reproduzido.
Os valores obtidos nas simulações foram aproximadamente 90% compatíveis com os do campo, obtendo assim um resultado satisfatório. "Embora ambos os modelos tenham resultados convincentes, o modelo de Schwartzman-Zur Reproduzido se destacou por apresentar melhor desempenho e baixo custo operacional", conclui o pesquisador.
Segundo o orientador da pesquisa, o professor José Geanini Peres, do Departamento de Recursos Naturais e Proteção Ambiental (DRNPA) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) do campus Araras da Universidade, a pesquisa é importante porque facilita a utilização do sistema de irrigação por gotejamento por meio da modelagem matemática, evitando desta forma que se tenha de recorrer a tabelas e à realização de ensaios no campo.
Sato é engenheiro ambiental e sanitarista, formado pela Universidade de Taubaté (UNITAU) e, atualmente, está finalizando sua pós-graduação em Agricultura e Ambiente no PPGAA da UFSCar. A defesa de sua dissertação será amanhã, dia 30/3, no CCA.
Lucas Sato comenta que os modelos matemáticos são importantes para a elaboração de dados mais precisos, dispensando a necessidade de ensaios e medições no campo e a utilização de tabelas, que nem sempre apresentam resultados precisos. "A utilização de ferramentas matemáticas nos métodos de irrigação permite o uso racional dos recursos hídricos".
Sato comenta que dentre os sistemas de irrigação, o que é por gotejamento apresenta melhor eficiência no uso da água, "devido à aplicação de água em pequenas quantidades e em alta frequência diretamente na zona radicular da raiz da planta mantendo a umidade do solo próxima à capacidade de campo. Este volume de solo molhado é conhecido como bulbo molhado", explica o pesquisador.
O objetivo de seu trabalho foi testar modelos matemáticos para estimar as dimensões do bulbo molhado. Para realizar a pesquisa, Sato dividiu seu trabalho em duas fases: na primeira etapa, realizada em campo, na área experimental da Universidade de Taubaté, ele observou a formação do bulbo molhado utilizando a sonda Reflectometria no Domínio de Tempo (TDR) e coletou as dimensões dos bulbos gerados por gotejadores de 2, 4 e 8 litros por hora. Na segunda etapa, foram realizadas simulações das dimensões do bulbo molhado, do que foi feito em campo, por meio dos modelos matemáticos HYDRUS-2D e Schwartzman-Zur Reproduzido.
Os valores obtidos nas simulações foram aproximadamente 90% compatíveis com os do campo, obtendo assim um resultado satisfatório. "Embora ambos os modelos tenham resultados convincentes, o modelo de Schwartzman-Zur Reproduzido se destacou por apresentar melhor desempenho e baixo custo operacional", conclui o pesquisador.
Segundo o orientador da pesquisa, o professor José Geanini Peres, do Departamento de Recursos Naturais e Proteção Ambiental (DRNPA) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) do campus Araras da Universidade, a pesquisa é importante porque facilita a utilização do sistema de irrigação por gotejamento por meio da modelagem matemática, evitando desta forma que se tenha de recorrer a tabelas e à realização de ensaios no campo.
Sato é engenheiro ambiental e sanitarista, formado pela Universidade de Taubaté (UNITAU) e, atualmente, está finalizando sua pós-graduação em Agricultura e Ambiente no PPGAA da UFSCar. A defesa de sua dissertação será amanhã, dia 30/3, no CCA.
29/03/2012
16:58:25
09/04/2012
10:00:00
Murilo Pereira
Não
Não
4594