Curso de Inglês para estudantes indígenas visa inserção no debate internacional sobre direitos dos seus povos
Araras, Sorocaba, São Carlos
UFSCar conta hoje com 86 estudantes indígenas em seus cursos de graduação, de 24 etnias diferentes
Os estudantes indígenas da UFSCar agora têm a opção de aprender Inglês dentro da própria Universidade, em curso formulado especialmente para atender aos seus interesses. A Instituição conta hoje com 86 estudantes indígenas, de 24 etnias, que ingressaram na UFSCar por meio de processo seletivo específico realizado desde 2008, no âmbito do Programa de Ações Afirmativas da Universidade.
Maria Silvia Cintra Martins, docente do Departamento de Letras e coordenadora do projeto, explica que as aulas são bastante dinâmicas e não lineares, ou seja, não partem dos conteúdos mais simples para os mais complexos. Isto ocorre em função da heterogeneidade da turma e, também, de metodologias que propõem a imersão, método no qual o aluno aprende quando vivencia a língua estrangeira. As aulas são ministradas por estudantes de graduação e pós-graduação da UFSCar que já têm experiência no ensino de Inglês e também colaboram na elaboração do material didático. Ao todo, cinco professores se revezam na coordenação das turmas, de forma que haja pelo menos três professores em sala de aula, visando oferecer um acompanhamento próximo aos alunos.
Outro diferencial do curso é a inserção de temáticas indígenas no conteúdo das aulas. Os estudantes vão, por exemplo, aprender sobre as culturas indígenas dos países de língua inglesa. Maria Sílvia destaca que o aprendizado da língua estrangeira tem também o objetivo de incluir os estudantes indígenas da UFSCar na agenda internacional de debates sobre os direitos indígenas, além de, é claro, oferecer mais um instrumento que contribua para a qualidade de sua formação.
Maria Sílvia conta que a população indígena do Canadá, por exemplo, integra-se aos indígenas de outros países de língua inglesa, como a Nova Zelândia e os Estados Unidos, o que fortalece a luta por seus direitos. "O movimento negro, por exemplo, se beneficiou muito do debate internacional na busca por seus direitos. O Brasil acaba ficando isolado no que diz respeito ao movimento indígena, uma vez que não existem outros países com habitantes nativos que falam Português. Nosso objetivo é que o aprendizado da língua inglesa possibilite a inserção desses alunos em redes que fortaleçam a causa indígena, dando a eles mais poder político."
O curso de Inglês para indígenas é oferecido às quintas feiras, das 17h30 às 19h, na Sala de Projeções do Departamento de Letras, na área Norte do campus São Carlos. A turma conta, no momento, com 25 alunos, mas as vagas ainda estão abertas. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail grupo.leetra@gmail.com.
Maria Silvia Cintra Martins, docente do Departamento de Letras e coordenadora do projeto, explica que as aulas são bastante dinâmicas e não lineares, ou seja, não partem dos conteúdos mais simples para os mais complexos. Isto ocorre em função da heterogeneidade da turma e, também, de metodologias que propõem a imersão, método no qual o aluno aprende quando vivencia a língua estrangeira. As aulas são ministradas por estudantes de graduação e pós-graduação da UFSCar que já têm experiência no ensino de Inglês e também colaboram na elaboração do material didático. Ao todo, cinco professores se revezam na coordenação das turmas, de forma que haja pelo menos três professores em sala de aula, visando oferecer um acompanhamento próximo aos alunos.
Outro diferencial do curso é a inserção de temáticas indígenas no conteúdo das aulas. Os estudantes vão, por exemplo, aprender sobre as culturas indígenas dos países de língua inglesa. Maria Sílvia destaca que o aprendizado da língua estrangeira tem também o objetivo de incluir os estudantes indígenas da UFSCar na agenda internacional de debates sobre os direitos indígenas, além de, é claro, oferecer mais um instrumento que contribua para a qualidade de sua formação.
Maria Sílvia conta que a população indígena do Canadá, por exemplo, integra-se aos indígenas de outros países de língua inglesa, como a Nova Zelândia e os Estados Unidos, o que fortalece a luta por seus direitos. "O movimento negro, por exemplo, se beneficiou muito do debate internacional na busca por seus direitos. O Brasil acaba ficando isolado no que diz respeito ao movimento indígena, uma vez que não existem outros países com habitantes nativos que falam Português. Nosso objetivo é que o aprendizado da língua inglesa possibilite a inserção desses alunos em redes que fortaleçam a causa indígena, dando a eles mais poder político."
O curso de Inglês para indígenas é oferecido às quintas feiras, das 17h30 às 19h, na Sala de Projeções do Departamento de Letras, na área Norte do campus São Carlos. A turma conta, no momento, com 25 alunos, mas as vagas ainda estão abertas. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail grupo.leetra@gmail.com.
11/04/2012
11:20:54
11/05/2012
12:00:00
Mariana Pezzo
Não
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