Alunos da UFSCar descobrem dois novos asteroides
São Carlos
Um grupo de sete alunos da UFSCar, que integram a International Asteroid Search Collaboration (IASC), participou recentemente da descoberta de dois novos asteroides do Sistema Solar, que receberam provisoriamente os nomes de 2012 FH7 e 2012 GO5. Os asteroides foram descobertos pelos estudantes da UFSCar na campanha realizada nos meses de março e abril de 2012, por meio da análise de um conjunto de imagens captadas pelo telescópio PS-1, localizado no Havaí. O grupo recebe orientação de Gustavo Rojas, do Núcleo de Formação de Professores da UFSCar e coordenador local do projeto.
A IASC é um projeto internacional de astronomia que reúne universidades, escolas, observatórios e instituições de pesquisa em mais de 20 países. O objetivo principal da IASC é envolver estudantes dos ensinos Médio e Superior na descoberta e monitoramento de asteroides e objetos próximos a Terra, principalmente os chamados asteroides potencialmente perigosos.
Asteroides são objetos celestes menores do que os planetas. São blocos rochosos e disformes, de dimensões que variam entre as dezenas de metros e centenas de quilômetros e ficam vagando pelo espaço sem trajetória definida. É importante procurar asteroides, pois diariamente ocorrem múltiplas colisões entre objetos celestes de pequenas dimensões e a Terra. Estes desintegram-se normalmente ao entrar na atmosfera, mas existe o risco de um objeto maior colidir com a Terra e trazer consequências desastrosas. A cintura de asteroides é composta por milhares de objetos cujas órbitas não podem ser determinadas sem a ajuda de muitos olhos. A identificação de novos asteroides, bem como das suas órbitas, pode prevenir futuras colisões.
De acordo com Rojas, antes de receber as imagens os estudantes são treinados para utilizar adequadamente o software Astrometrica, identificando a presença de asteroides e possíveis alarmes falsos. O coordenador explica que a cada dois ou três dias um pacote de imagens é enviado para as escolas participantes. Após receberem o material, os estudantes têm 48 horas para analisar as imagens e identificar a presença de asteroides, localizados como pequenos pontos luminosos que movem-se em relação às estrelas. As análises são feitas na UFSCar ou nas próprias casas dos estudantes, já que o único material necessário é um computador com acesso à Internet e o software Astrometrica.
Caso seja feita a descoberta de novos asteroides, os voluntários da IASC nos Estados Unidos farão uma segunda análise e se houver uma confirmação, os alunos podem escolher um nome para os asteroides. Esta não foi a primeira descoberta dos alunos da UFSCar. Em seis participações desde 2009, os alunos da Universidade já descobriram 8 novos asteroides.
Os resultados da última campanha serão apresentados na 37ª Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira, em outubro deste ano. Embora não haja pré-requisito para participar do projeto, é desejável que o aluno tenha conhecimentos de Astronomia, Computação e do idioma Inglês. Os interessados em participar da atividade devem fazer contato com Gustavo Rojas, pelo e-mail grojas@ufscar.br. Mais informações estão disponíveis no site da IASC.
A IASC é um projeto internacional de astronomia que reúne universidades, escolas, observatórios e instituições de pesquisa em mais de 20 países. O objetivo principal da IASC é envolver estudantes dos ensinos Médio e Superior na descoberta e monitoramento de asteroides e objetos próximos a Terra, principalmente os chamados asteroides potencialmente perigosos.
Asteroides são objetos celestes menores do que os planetas. São blocos rochosos e disformes, de dimensões que variam entre as dezenas de metros e centenas de quilômetros e ficam vagando pelo espaço sem trajetória definida. É importante procurar asteroides, pois diariamente ocorrem múltiplas colisões entre objetos celestes de pequenas dimensões e a Terra. Estes desintegram-se normalmente ao entrar na atmosfera, mas existe o risco de um objeto maior colidir com a Terra e trazer consequências desastrosas. A cintura de asteroides é composta por milhares de objetos cujas órbitas não podem ser determinadas sem a ajuda de muitos olhos. A identificação de novos asteroides, bem como das suas órbitas, pode prevenir futuras colisões.
De acordo com Rojas, antes de receber as imagens os estudantes são treinados para utilizar adequadamente o software Astrometrica, identificando a presença de asteroides e possíveis alarmes falsos. O coordenador explica que a cada dois ou três dias um pacote de imagens é enviado para as escolas participantes. Após receberem o material, os estudantes têm 48 horas para analisar as imagens e identificar a presença de asteroides, localizados como pequenos pontos luminosos que movem-se em relação às estrelas. As análises são feitas na UFSCar ou nas próprias casas dos estudantes, já que o único material necessário é um computador com acesso à Internet e o software Astrometrica.
Caso seja feita a descoberta de novos asteroides, os voluntários da IASC nos Estados Unidos farão uma segunda análise e se houver uma confirmação, os alunos podem escolher um nome para os asteroides. Esta não foi a primeira descoberta dos alunos da UFSCar. Em seis participações desde 2009, os alunos da Universidade já descobriram 8 novos asteroides.
Os resultados da última campanha serão apresentados na 37ª Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira, em outubro deste ano. Embora não haja pré-requisito para participar do projeto, é desejável que o aluno tenha conhecimentos de Astronomia, Computação e do idioma Inglês. Os interessados em participar da atividade devem fazer contato com Gustavo Rojas, pelo e-mail grojas@ufscar.br. Mais informações estão disponíveis no site da IASC.
25/05/2012
15:28:25
15/06/2012
18:00:00
Patrícia Lelli
Não
Não
4744