Pesquisadores da UFSCar lançam livro sobre Educação para o Campo
São Carlos
Obra apresenta reflexões sobre o Programa Escola Ativa, surgido na Colômbia na década de 1960
No dia 21 de junho, o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Educação do Campo (GEPEC) da UFSCar realiza o lançamento do livro Educação para o campo: reflexões sobre o Programa Escola Ativa. A obra é organizada por Luiz Bezerra Neto e Maria Cristina dos Santos Bezerra, docentes do Departamento de Educação (DEd) da Universidade, e conta com a participação de mais doze pesquisadores do GEPEC.
Segundo os autores, a proposta nasceu das discussões acumuladas no GEPEC após a atuação dos pesquisadores em torno de um curso de formação para técnicos e educadores que atuavam no campo, em classes multisseriadas. Assim, o livro busca ser uma contribuição do Grupo de Pesquisa para estes profissionais e para a comunidade a partir de uma análise crítica do programa, da metodologia e das propostas de educação para o campo.
O tema central do livro, o Programa Escola Ativa (PEA), é uma das estratégias metodológicas exclusivamente voltadas para as classes multisseriadas e unidocentes do campo. A iniciativa surgiu na Colômbia, na década de 1960, com o objetivo de reduzir os índices de reprovação e de abandono da sala de aula pelos alunos das escolas multisseriadas do primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Conforme apontado na obra, após quase vinte anos de existência, na Colômbia, o PEA passou a ser difundido em outros países, que apresentavam os mesmos índices de pobreza no campo e baixo rendimento das suas escolas rurais, como a única alternativa para a melhoria da qualidade dessas escolas. Nessa perspectiva o PEA chegou ao Brasil no final dos anos de 1990.
O livro foi composto por oito textos, que trataram da dimensão do PEA para o trabalhador do campo; do processo de reestruturação produtiva e as novas exigências de educação voltada para a formação e para a qualificação do trabalhador; da questão das turmas multisseriadas, bem como do acesso à educação no campo no Estado de São Paulo; da articulação entre trabalho, educação e sua relação com o Estado, frente à reestruturação produtiva no campo; dos referencias teóricos que permeiam a Educação do campo, que tem sido colocada em evidência nos debates realizados por gestores públicos e por movimentos como o Por uma Educação do Campo; da gestão escolar democrática proposta pelo PEA; do ensino da língua oral e escrita, que constitui um desafio nas salas multisseriadas e unidocentes; e, finalmente, da educação especial na educação do campo no Estado de São Paulo, discutindo suas causas, que fazem com que esta seja, ainda, uma interface a ser construída.
O livro está sendo editado e publicado pela Editora Premier e estará à venda no dia do lançamento. Na ocasião, os organizadores e demais autores do livro farão breves exposições sobre os temas tradados na obra. O evento ocorre das 17h às 19 horas, na sala de Projeções do CECH, localizada no Edifício de Aulas Teóricas AT-2, na área Sul do Campus São Carlos. Mais informações podem ser obtidas no site do GEPEC.
Segundo os autores, a proposta nasceu das discussões acumuladas no GEPEC após a atuação dos pesquisadores em torno de um curso de formação para técnicos e educadores que atuavam no campo, em classes multisseriadas. Assim, o livro busca ser uma contribuição do Grupo de Pesquisa para estes profissionais e para a comunidade a partir de uma análise crítica do programa, da metodologia e das propostas de educação para o campo.
O tema central do livro, o Programa Escola Ativa (PEA), é uma das estratégias metodológicas exclusivamente voltadas para as classes multisseriadas e unidocentes do campo. A iniciativa surgiu na Colômbia, na década de 1960, com o objetivo de reduzir os índices de reprovação e de abandono da sala de aula pelos alunos das escolas multisseriadas do primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Conforme apontado na obra, após quase vinte anos de existência, na Colômbia, o PEA passou a ser difundido em outros países, que apresentavam os mesmos índices de pobreza no campo e baixo rendimento das suas escolas rurais, como a única alternativa para a melhoria da qualidade dessas escolas. Nessa perspectiva o PEA chegou ao Brasil no final dos anos de 1990.
O livro foi composto por oito textos, que trataram da dimensão do PEA para o trabalhador do campo; do processo de reestruturação produtiva e as novas exigências de educação voltada para a formação e para a qualificação do trabalhador; da questão das turmas multisseriadas, bem como do acesso à educação no campo no Estado de São Paulo; da articulação entre trabalho, educação e sua relação com o Estado, frente à reestruturação produtiva no campo; dos referencias teóricos que permeiam a Educação do campo, que tem sido colocada em evidência nos debates realizados por gestores públicos e por movimentos como o Por uma Educação do Campo; da gestão escolar democrática proposta pelo PEA; do ensino da língua oral e escrita, que constitui um desafio nas salas multisseriadas e unidocentes; e, finalmente, da educação especial na educação do campo no Estado de São Paulo, discutindo suas causas, que fazem com que esta seja, ainda, uma interface a ser construída.
O livro está sendo editado e publicado pela Editora Premier e estará à venda no dia do lançamento. Na ocasião, os organizadores e demais autores do livro farão breves exposições sobre os temas tradados na obra. O evento ocorre das 17h às 19 horas, na sala de Projeções do CECH, localizada no Edifício de Aulas Teóricas AT-2, na área Sul do Campus São Carlos. Mais informações podem ser obtidas no site do GEPEC.
19/06/2012
17:21:00
21/06/2012
23:59:00
Rodrigo Botelho
Sim
Não
4807