Docente da UFSCar lança livro que aborda o modo de ressentimento do aluno expressado na Internet em relação ao professor
São Carlos
O docente do Departamento de Educação da UFSCar, Antônio Álvaro Soares Zuin, lança o livro "Violência e Tabu entre Professores e Alunos: a Internet e a reconfiguração do elo pedagógico". O livro foi publicado pela editora Cortez e é baseado em um estudo feito pelo docente que analisa o modo de ressentimento do aluno em relação ao professor, que vai se acumulando e depois acaba explodindo com todas as forças na Internet, através de redes sociais.
Zuin explica que os alunos expressam suas opiniões sobre os professores de maneira violenta, como em vídeos encontrados no site do Youtube, que mostram professores quebrando celulares que tocam durante a aula, por exemplo. Essas manifestações não ficam mais restritas a um determinado local, já que por meio da Internet, elas se tornam conhecidas em âmbito universal e a vontade do aluno em expor sua contrariedade ao professor é mais forte do que o fato de revelar sua identidade nas redes sociais. "Muitos alunos possuem compulsão em omitir sua verdadeira identidade na Internet, mas outros não se importam em dizer quem são", explica Zuin.
O docente afirma que antes da popularização das redes sociais, os alunos não se expressavam por medo de retaliação do professor, mas, atualmente, na sociedade da revolução microeletrônica, isso não impede mais os alunos de se manifestarem contra a soberba do professor. "Hoje existem muitas comunidades no Orkut e no Facebook que revelam o ódio ao professor ou fazem algum tipo de xingamento ao mesmo", afirma o autor.
Outro assunto abordado no livro é a questão sexual envolvendo alunos e professores, a maneira como os alunos querem expor na Internet o fato de terem tido um relacionamento sexual com o professor, rompendo o tabu sexual entre tais agentes educacionais.
O livro é indicado principalmente para alunos e professores das áreas de Pedagogia, Filosofia e Sociologia. O lançamento acontece na 22ª Bienal do Livro, em São Paulo, que segue até 19 de agosto, e a obra também será lançada no VIII Congresso Internacional de Teoria Crítica, que acontece no dia 11 de setembro, no salão de eventos do SESC de Araraquara (SP).
O livro já está disponível à venda no site da editora Cortez.
Zuin explica que os alunos expressam suas opiniões sobre os professores de maneira violenta, como em vídeos encontrados no site do Youtube, que mostram professores quebrando celulares que tocam durante a aula, por exemplo. Essas manifestações não ficam mais restritas a um determinado local, já que por meio da Internet, elas se tornam conhecidas em âmbito universal e a vontade do aluno em expor sua contrariedade ao professor é mais forte do que o fato de revelar sua identidade nas redes sociais. "Muitos alunos possuem compulsão em omitir sua verdadeira identidade na Internet, mas outros não se importam em dizer quem são", explica Zuin.
O docente afirma que antes da popularização das redes sociais, os alunos não se expressavam por medo de retaliação do professor, mas, atualmente, na sociedade da revolução microeletrônica, isso não impede mais os alunos de se manifestarem contra a soberba do professor. "Hoje existem muitas comunidades no Orkut e no Facebook que revelam o ódio ao professor ou fazem algum tipo de xingamento ao mesmo", afirma o autor.
Outro assunto abordado no livro é a questão sexual envolvendo alunos e professores, a maneira como os alunos querem expor na Internet o fato de terem tido um relacionamento sexual com o professor, rompendo o tabu sexual entre tais agentes educacionais.
O livro é indicado principalmente para alunos e professores das áreas de Pedagogia, Filosofia e Sociologia. O lançamento acontece na 22ª Bienal do Livro, em São Paulo, que segue até 19 de agosto, e a obra também será lançada no VIII Congresso Internacional de Teoria Crítica, que acontece no dia 11 de setembro, no salão de eventos do SESC de Araraquara (SP).
O livro já está disponível à venda no site da editora Cortez.
16/08/2012
9:52:06
26/08/2012
10:00:00
Patrícia Lelli
Não
Não
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