Professor do DMed é eleito Primeiro Secretário do Fórum Permanente de Dirigentes de Escolas Federais de Medicina
São Carlos
O professor Bernardino Geraldo Alves Souto, coordenador do curso de Medicina da UFSCar, foi eleito Primeiro Secretário do Fórum Permanente de Dirigentes de Escolas Federais de Medicina (FORMED/IFES), como parte da Coordenação Nacional do Fórum, no biênio 2012-2014. A Coordenação, composta por cinco titulares e cinco suplentes, foi eleita no dia 13 de agosto de 2012, data em que foi aprovado o regimento do FORMED/IFES.
O Fórum, criado em junho deste ano, tem como preocupação central a qualidade da formação de médicos pelas escolas federais brasileiras, objetivando participar ativamente da formulação de políticas públicas e das decisões sobre financiamento e gestão, entre outras que impliquem na qualificação do ensino da Medicina. Pretende usar como estratégia de ação a militância organizada dos dirigentes de escolas federais de Medicina e o apoio a outras entidades comprometidas com a mesma causa, como a Associação Brasileira de Educação Médica, Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira, Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino, dentre outras.
Além destes objetivos, o professor Bernardino explica que a principal tarefa deste órgão é resgatar a qualidade do ensino médico no Brasil, do sucateamento a que vem sendo submetido nos últimos anos e redirecioná-lo aos interesses de desenvolvimento social do país, especialmente, no que diz respeito à consolidação de uma parceria ensino-serviço com o Sistema Único de Saúde (SUS) em favor tanto do ensino quanto da qualificação do Sistema de Saúde.
Com relação aos novos cursos de Medicina que estão sendo criados ou recém-implantados no país, até o momento são 13, a UFSCar serve de modelo. O curso da Universidade é o mais antigo entre os que seguem propósitos políticos e pedagógicos diferentes dos tradicionais e o único que já formou uma turma dentro dessa perspectiva. Souto conta que os novos cursos "vêm enfrentando problemas tão difíceis ou mais que o que temos enfrentado e estão atentos e observantes em relação à nossa trajetória de implantação, tendo-nos, pois, como referência, seja positiva ou negativa, para o trabalho de implantação que também vêm desenvolvendo. Isso dá ao curso de Medicina da UFSCar uma condição de, à luz das experiências que já acumulou, influenciar o processo vivenciado pelos cursos mais novos e, de certo modo, interferir significativamente no modelo e nas propostas governamentais para os novos cursos de Medicina e suas articulações com o SUS, com repercussão direta no processo vivido dentro da UFSCar."
A próxima plenária do Fórum está prevista para ocorrer em Brasília, na última semana de setembro e pretende ter como convidados outras 12 entidades federais ligadas às questões do ensino e pesquisa na área da saúde. Além de se apresentar às entidades convidadas, o FORMED/IFES proporá uma agenda específica para tratar de suas pautas prioritárias.
A Coordenação Nacional tem como titulares também os professores Antônio Carlos Lopes (UNIFESP), Mauro Antônio Czepielewski (UFRGS), Lorene Louise Silva Pinto (UFBA) e Marco Antônio de Vivo Barros (UFPB).
O Fórum, criado em junho deste ano, tem como preocupação central a qualidade da formação de médicos pelas escolas federais brasileiras, objetivando participar ativamente da formulação de políticas públicas e das decisões sobre financiamento e gestão, entre outras que impliquem na qualificação do ensino da Medicina. Pretende usar como estratégia de ação a militância organizada dos dirigentes de escolas federais de Medicina e o apoio a outras entidades comprometidas com a mesma causa, como a Associação Brasileira de Educação Médica, Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira, Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino, dentre outras.
Além destes objetivos, o professor Bernardino explica que a principal tarefa deste órgão é resgatar a qualidade do ensino médico no Brasil, do sucateamento a que vem sendo submetido nos últimos anos e redirecioná-lo aos interesses de desenvolvimento social do país, especialmente, no que diz respeito à consolidação de uma parceria ensino-serviço com o Sistema Único de Saúde (SUS) em favor tanto do ensino quanto da qualificação do Sistema de Saúde.
Com relação aos novos cursos de Medicina que estão sendo criados ou recém-implantados no país, até o momento são 13, a UFSCar serve de modelo. O curso da Universidade é o mais antigo entre os que seguem propósitos políticos e pedagógicos diferentes dos tradicionais e o único que já formou uma turma dentro dessa perspectiva. Souto conta que os novos cursos "vêm enfrentando problemas tão difíceis ou mais que o que temos enfrentado e estão atentos e observantes em relação à nossa trajetória de implantação, tendo-nos, pois, como referência, seja positiva ou negativa, para o trabalho de implantação que também vêm desenvolvendo. Isso dá ao curso de Medicina da UFSCar uma condição de, à luz das experiências que já acumulou, influenciar o processo vivenciado pelos cursos mais novos e, de certo modo, interferir significativamente no modelo e nas propostas governamentais para os novos cursos de Medicina e suas articulações com o SUS, com repercussão direta no processo vivido dentro da UFSCar."
A próxima plenária do Fórum está prevista para ocorrer em Brasília, na última semana de setembro e pretende ter como convidados outras 12 entidades federais ligadas às questões do ensino e pesquisa na área da saúde. Além de se apresentar às entidades convidadas, o FORMED/IFES proporá uma agenda específica para tratar de suas pautas prioritárias.
A Coordenação Nacional tem como titulares também os professores Antônio Carlos Lopes (UNIFESP), Mauro Antônio Czepielewski (UFRGS), Lorene Louise Silva Pinto (UFBA) e Marco Antônio de Vivo Barros (UFPB).
28/08/2012
9:18:11
08/09/2012
10:00:00
Débora Taño
Não
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