Lançamento de "A Ocupação dos Sertões de Araraquara", um dos seis novos títulos da EdUFSCar, acontece dia 27/11
São Carlos
A Editora da UFSCar (EdUFSCar) lança seis novos títulos sobre diversas áreas do conhecimento. As obras tratam de assuntos como análise de resultados de pesquisa, educação, relação literatura / história, os sertões de Araraquara, dentre outros, e estão à venda nas lojas física e on-line da Livraria da EdUFSCar.
As pesquisadoras Miriam Bratfisch Villa, Adriana Augusto R. de Aguiar, e Zilda A.P. Del Prette, docentes vinculadas ao Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, autoras do livro "Intervenções baseadas em evidências: aplicações do Método JT", buscam auxiliar o leitor na análise de dados, apresentando o Método JT, ainda pouco conhecido na comunidade científica brasileira. Este processo é utilizado para analisar resultados de pesquisas científicas, de modo quantitativo, o que muitas vezes é um obstáculo encontrado por pesquisadores em seus projetos. Voltado principalmente para a área de saúde e educação especial, o Método JT é utilizado para a questão da Significância Clínica dos resultados obtidos, ou seja, estabelece uma comparação entre os resultados pré e pós-intervenção para que se possa analisar e decidir se a diferença entre os dois momentos representa uma mudança confiável e clinicamente relevante. Na obra, as autoras apresentam os principais conceitos envolvidos na sua aplicação com instruções passo a passo para seu uso e relatos de estudos já concluídos que aplicaram o Método JT na análise de seus dados.
Para discutir a situação da pesquisa em Educação no País, a UFSCar sediou no ano de 2009 o IX Encontro Regional de Pesquisa em Educação (ANPED-Sudeste), que teve como objetivo traçar um balanço do século XX e os desafios para o XXI. Os resultados do encontro podem ser conferidos no livro "Pesquisa em Educação no Brasil balanços e perspectivas", organizado pelos doutores em Educação e docentes da UFSCar, Marisa Bittar, Carlos Roberto Massao Hayashi, Rosa Maria Moraes A. de Oliveira e Amarilio Ferreira Jr, dos departamentos de Educação; Ciência da Informação; Teorias e Práticas Pedagógicas; e Educação respectivamente. Além de reunir textos sobre fundamentos e políticas da Educação e levantar questões relacionadas ao ensino, a obra navega por duas dimensões que permeiam a produção do conhecimento: reflexão sobre o passado e projeções para o futuro.
Por meio da análise de narrativas ficcionais significativas e de ensaios acerca delas, o livro "Ficção e ensaio: literatura e história no Brasil", de Maria Célia Leonel, docente do Departamento de Literatura, e José Antonio Segatto, do Departamento de Sociologia, ambos da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp campus Araraquara, visa fazer uma reflexão profunda sobre as relações entre literatura e história. As análises abordam autores e textos de diferentes épocas, como Machado de Assis, Euclides da Cunha, Guimarães Rosa, Chico Buarque, Ronaldo Correia de Brito, Silviano Santiago, Moacyr Scliar e Antonio Candido. Os diversos capítulos procuram estabelecer como narrativas ficcionais e ensaísticas, com linguagem, forma e modo específico de reprodução do real, desempenham função cognitiva fundamental no entendimento do ser social e do processo histórico.
Um dos mais importantes historiadores da atualidade, Roger Chartier, professor da Collège de France, considera o filósofo francês Michael Foucault uma fonte de inspiração maior para toda a sua geração. Convidado a articular uma palestra, no ano 2000, para a Sociedade Francesa de Filosofia, Chartier decidiu revisar a célebre conferência apresentada pelo filósofo àquela instituição, 30 anos antes, intitulada O que é um autor?. O resultado pode agora ser conferido em "O que é um autor? Revisão de uma genealogia", lançado no Brasil pela EdUFSCar, com tradução de Luzmara Curcino, docente do Departamento de Letras (DL) da UFSCar, e Carlos Eduardo Bezerra, professor da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp campus Assis. O historiador analisa as mutações nos modos de representação do autor ao longo da historia, valendo-se de fontes as mais variadas. As discussões presentes na obra são uma importante contribuição à história da emergência da função autor no Ocidente e ao debate atual sobre direitos autorais.
Se, por um lado, os albinos chamam atenção por onde passam, por outro, paira um silêncio perturbador sobre essa minoria. Essa invisibilidade social reflete-se na ausência de políticas públicas de saúde específicas para eles. Nas aulas de biologia, não passam de letras a minúsculas dos genes recessivos. Nas universidades, quase nenhum estudo na área de Humanidades dedica-se a esse grupo social. Esse esquecimento relega o grupo a altas taxas de óbito por câncer de pele devido à falta de cuidados preventivos. Além disso, enfrentam a exclusão no mercado formal de trabalho, em função da aparência física diferente. Na contramão dessas adversidades, Roberto Rillo Bíscaro, professor na área de Letras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, ensina que ser minoria pode ser desafiador. O livro "Escolhi ser albino" é resultado de suas próprias escolhas que, juntamente com a família, decidiu enfrentar a situação e se afirmar como cidadão.
Oswaldo Truzzi, do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar, e Fransérgio Follis, docente da área de História e Ciências Sociais do Centro Universitário Central Paulista (Unicep), no livro "A Ocupação dos Sertões de Araraquara" buscam historicizar o processo de ocupação fundiária, recorrendo a uma bibliografia consistente, de uma perspectiva crítica. Desconstroem o mito em torno do herói fundador Pedro José Neto, ao mesmo tempo em que recuperam os movimentos de expansão da fronteira agrícola e demográfica no rumo dos Sertões de Araraquara. Com esta iniciativa, os autores pretendem instigar os leitores a se debruçarem sobre o passado da região, buscando ampliar o conhecimento da história fundiária, essencial para o entendimento e a busca de soluções de problemas do presente. A obra faz parte da coleção Nossa História que já conta com mais de dez títulos que retratam a formação do interior do estado de São Paulo.
O lançamento desta última obra acontece dia 27 de novembro, a partir das 19 horas, no Anfiteatro da Unicep, localizado na Rua Pedro Bianchi, 111, Vila Alpes, São Carlos. As obras já estão disponíveis na Livraria da EdUFSCar, localizada na área Norte do campus São Carlos da Universidade e também pela Internet em www.editora.ufscar.br.
As pesquisadoras Miriam Bratfisch Villa, Adriana Augusto R. de Aguiar, e Zilda A.P. Del Prette, docentes vinculadas ao Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, autoras do livro "Intervenções baseadas em evidências: aplicações do Método JT", buscam auxiliar o leitor na análise de dados, apresentando o Método JT, ainda pouco conhecido na comunidade científica brasileira. Este processo é utilizado para analisar resultados de pesquisas científicas, de modo quantitativo, o que muitas vezes é um obstáculo encontrado por pesquisadores em seus projetos. Voltado principalmente para a área de saúde e educação especial, o Método JT é utilizado para a questão da Significância Clínica dos resultados obtidos, ou seja, estabelece uma comparação entre os resultados pré e pós-intervenção para que se possa analisar e decidir se a diferença entre os dois momentos representa uma mudança confiável e clinicamente relevante. Na obra, as autoras apresentam os principais conceitos envolvidos na sua aplicação com instruções passo a passo para seu uso e relatos de estudos já concluídos que aplicaram o Método JT na análise de seus dados.
Para discutir a situação da pesquisa em Educação no País, a UFSCar sediou no ano de 2009 o IX Encontro Regional de Pesquisa em Educação (ANPED-Sudeste), que teve como objetivo traçar um balanço do século XX e os desafios para o XXI. Os resultados do encontro podem ser conferidos no livro "Pesquisa em Educação no Brasil balanços e perspectivas", organizado pelos doutores em Educação e docentes da UFSCar, Marisa Bittar, Carlos Roberto Massao Hayashi, Rosa Maria Moraes A. de Oliveira e Amarilio Ferreira Jr, dos departamentos de Educação; Ciência da Informação; Teorias e Práticas Pedagógicas; e Educação respectivamente. Além de reunir textos sobre fundamentos e políticas da Educação e levantar questões relacionadas ao ensino, a obra navega por duas dimensões que permeiam a produção do conhecimento: reflexão sobre o passado e projeções para o futuro.
Por meio da análise de narrativas ficcionais significativas e de ensaios acerca delas, o livro "Ficção e ensaio: literatura e história no Brasil", de Maria Célia Leonel, docente do Departamento de Literatura, e José Antonio Segatto, do Departamento de Sociologia, ambos da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp campus Araraquara, visa fazer uma reflexão profunda sobre as relações entre literatura e história. As análises abordam autores e textos de diferentes épocas, como Machado de Assis, Euclides da Cunha, Guimarães Rosa, Chico Buarque, Ronaldo Correia de Brito, Silviano Santiago, Moacyr Scliar e Antonio Candido. Os diversos capítulos procuram estabelecer como narrativas ficcionais e ensaísticas, com linguagem, forma e modo específico de reprodução do real, desempenham função cognitiva fundamental no entendimento do ser social e do processo histórico.
Um dos mais importantes historiadores da atualidade, Roger Chartier, professor da Collège de France, considera o filósofo francês Michael Foucault uma fonte de inspiração maior para toda a sua geração. Convidado a articular uma palestra, no ano 2000, para a Sociedade Francesa de Filosofia, Chartier decidiu revisar a célebre conferência apresentada pelo filósofo àquela instituição, 30 anos antes, intitulada O que é um autor?. O resultado pode agora ser conferido em "O que é um autor? Revisão de uma genealogia", lançado no Brasil pela EdUFSCar, com tradução de Luzmara Curcino, docente do Departamento de Letras (DL) da UFSCar, e Carlos Eduardo Bezerra, professor da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp campus Assis. O historiador analisa as mutações nos modos de representação do autor ao longo da historia, valendo-se de fontes as mais variadas. As discussões presentes na obra são uma importante contribuição à história da emergência da função autor no Ocidente e ao debate atual sobre direitos autorais.
Se, por um lado, os albinos chamam atenção por onde passam, por outro, paira um silêncio perturbador sobre essa minoria. Essa invisibilidade social reflete-se na ausência de políticas públicas de saúde específicas para eles. Nas aulas de biologia, não passam de letras a minúsculas dos genes recessivos. Nas universidades, quase nenhum estudo na área de Humanidades dedica-se a esse grupo social. Esse esquecimento relega o grupo a altas taxas de óbito por câncer de pele devido à falta de cuidados preventivos. Além disso, enfrentam a exclusão no mercado formal de trabalho, em função da aparência física diferente. Na contramão dessas adversidades, Roberto Rillo Bíscaro, professor na área de Letras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, ensina que ser minoria pode ser desafiador. O livro "Escolhi ser albino" é resultado de suas próprias escolhas que, juntamente com a família, decidiu enfrentar a situação e se afirmar como cidadão.
Oswaldo Truzzi, do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar, e Fransérgio Follis, docente da área de História e Ciências Sociais do Centro Universitário Central Paulista (Unicep), no livro "A Ocupação dos Sertões de Araraquara" buscam historicizar o processo de ocupação fundiária, recorrendo a uma bibliografia consistente, de uma perspectiva crítica. Desconstroem o mito em torno do herói fundador Pedro José Neto, ao mesmo tempo em que recuperam os movimentos de expansão da fronteira agrícola e demográfica no rumo dos Sertões de Araraquara. Com esta iniciativa, os autores pretendem instigar os leitores a se debruçarem sobre o passado da região, buscando ampliar o conhecimento da história fundiária, essencial para o entendimento e a busca de soluções de problemas do presente. A obra faz parte da coleção Nossa História que já conta com mais de dez títulos que retratam a formação do interior do estado de São Paulo.
O lançamento desta última obra acontece dia 27 de novembro, a partir das 19 horas, no Anfiteatro da Unicep, localizado na Rua Pedro Bianchi, 111, Vila Alpes, São Carlos. As obras já estão disponíveis na Livraria da EdUFSCar, localizada na área Norte do campus São Carlos da Universidade e também pela Internet em www.editora.ufscar.br.
26/11/2012
13:00:00
27/11/2012
19:00:00
Débora Taño
Não
Não
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