Mestrado do PPGFt pesquisa forma de prevenção de artrose de joelho
São Carlos
Estudo seleciona voluntários homens, acima de 40 anos e que não apresentem dores nem cirurgia no joelho
O Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar está selecionando voluntários para participação em pesquisa para prevenção de artrose de joelho. Os candidatos devem ter mais de 40 anos, não sentir dor no joelho, não apresentar lesão ligamentar e nem terem sido submetidos a cirurgia no joelho.
A pesquisa, desenvolvida pelo mestrando Luiz Fernando Selistre sob orientação da professora Stela Márcia Mattiello, coordenadora do Laboratório de Análise da Função Articular (LAFAr), tem como objetivo avaliar a influência de uma série de exercícios no nível de CTX-II urinário (uCTX-II) e torque muscular do joelho e quadril em indivíduos com osteoartrite de joelho em graus iniciais. Trinta indivíduos homens serão divididos em dois grupos: um grupo de controle (GC) e outro com portadores de osteoartrite grau I ou II (GOA).
Os integrantes do GOA serão submetidos a uma série de exercícios com ênfase no fortalecimento de extensores de joelho, abdutores de quadril e estabilização lombo-pélvica, durante oito semanas, sendo três sessões semanais. Já os integrantes do GC não serão submetidos à intervenção. Ambos os grupos, no entanto, serão submetidos à avaliação inicial e pré-intervenção, sendo que apenas os que fizerem os exercícios serão avaliados novamente após período determinado.
Os voluntários serão submetidos a uma radiografia, que fornecerá o grau de degeneração do joelho, ou seja, se está em um grau inicial ou avançado da doença. Além disso, será feito um exame de urina para verificar a concentração de CTX-II, sendo este um fragmento de proteína que é liberado pelo organismo na presença de degeneração, ou seja, quanto maior a concentração desse fragmento maior a degeneração da cartilagem. Por fim, será feito um teste de força muscular do quadril e joelho. Os dados serão analisados estatisticamente e será aplicado teste de correlação entre a medidas de toque e a presença de uCTX-II.
A partir desse estudo, espera-se mudança positiva da concentração do uCTX-II após a intervenção fisioterapêutica, indicando que o referido biomarcador poderá ser utilizado no acompanhamento de propostas de terapia física nos indivíduos com osteoartrite. De acordo com os pesquisadores, o trabalho apresenta pontos inovadores porque aborda algumas alterações recentemente descobertas. Segundo eles, hoje já se sabe que um indivíduo com osteoartrite de joelho apresenta compensações na coluna e no quadril, entretanto essas regiões são frequentemente deixadas de lado e considera-se somente o joelho para tratamento. Nesse tratamento, além do joelho, a coluna e o quadril também serão alvo de exercícios específicos e, dessa forma, espera-se reduzir a quantidade de alterações causadas pela osteoartrite de joelho. É importante ressaltar que essas alterações são observadas principalmente em pessoas com osteoartrite em graus avançados da doença. "Em nosso estudo, investigaremos se essas alterações estão presentes nos graus iniciais da doença e se o tratamento será efetivo na redução ou na prevenção dessas alterações", completa Selistre.
Todos os procedimentos realizados durante a pesquisa são gratuitos. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones (16) 3351-9579 e 9104-8574 ou pelo email lfselistre@yahoo.com.br.
A pesquisa, desenvolvida pelo mestrando Luiz Fernando Selistre sob orientação da professora Stela Márcia Mattiello, coordenadora do Laboratório de Análise da Função Articular (LAFAr), tem como objetivo avaliar a influência de uma série de exercícios no nível de CTX-II urinário (uCTX-II) e torque muscular do joelho e quadril em indivíduos com osteoartrite de joelho em graus iniciais. Trinta indivíduos homens serão divididos em dois grupos: um grupo de controle (GC) e outro com portadores de osteoartrite grau I ou II (GOA).
Os integrantes do GOA serão submetidos a uma série de exercícios com ênfase no fortalecimento de extensores de joelho, abdutores de quadril e estabilização lombo-pélvica, durante oito semanas, sendo três sessões semanais. Já os integrantes do GC não serão submetidos à intervenção. Ambos os grupos, no entanto, serão submetidos à avaliação inicial e pré-intervenção, sendo que apenas os que fizerem os exercícios serão avaliados novamente após período determinado.
Os voluntários serão submetidos a uma radiografia, que fornecerá o grau de degeneração do joelho, ou seja, se está em um grau inicial ou avançado da doença. Além disso, será feito um exame de urina para verificar a concentração de CTX-II, sendo este um fragmento de proteína que é liberado pelo organismo na presença de degeneração, ou seja, quanto maior a concentração desse fragmento maior a degeneração da cartilagem. Por fim, será feito um teste de força muscular do quadril e joelho. Os dados serão analisados estatisticamente e será aplicado teste de correlação entre a medidas de toque e a presença de uCTX-II.
A partir desse estudo, espera-se mudança positiva da concentração do uCTX-II após a intervenção fisioterapêutica, indicando que o referido biomarcador poderá ser utilizado no acompanhamento de propostas de terapia física nos indivíduos com osteoartrite. De acordo com os pesquisadores, o trabalho apresenta pontos inovadores porque aborda algumas alterações recentemente descobertas. Segundo eles, hoje já se sabe que um indivíduo com osteoartrite de joelho apresenta compensações na coluna e no quadril, entretanto essas regiões são frequentemente deixadas de lado e considera-se somente o joelho para tratamento. Nesse tratamento, além do joelho, a coluna e o quadril também serão alvo de exercícios específicos e, dessa forma, espera-se reduzir a quantidade de alterações causadas pela osteoartrite de joelho. É importante ressaltar que essas alterações são observadas principalmente em pessoas com osteoartrite em graus avançados da doença. "Em nosso estudo, investigaremos se essas alterações estão presentes nos graus iniciais da doença e se o tratamento será efetivo na redução ou na prevenção dessas alterações", completa Selistre.
Todos os procedimentos realizados durante a pesquisa são gratuitos. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones (16) 3351-9579 e 9104-8574 ou pelo email lfselistre@yahoo.com.br.
03/12/2012
13:00:00
31/12/2012
Débora Taño
Não
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