Equipe da UFSCar conclui participação na Operação 2 de Julho do Projeto Rondon
São Carlos
Grupo formado por duas docentes e oito estudantes da Universidade esteve em Anguera, na Bahia
Retornaram a São Carlos no dia 3 de fevereiro, as professoras Rochele Amorim Ribeiro e Marcilene Dantas Ferreira, docentes do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar, e os oito estudantes de graduação da UFSCar dos cursos de Engenharia Civil, Química, Biologia, Gestão e Análise Ambiental e Imagem e Som, que participaram por 15 dias da Operação 2 de Julho do Projeto Rondon, realizada em Anguera, cidade localizada a 157 km de Salvador, na Bahia. Mais de 40 instituições, totalizando aproximadamente 400 voluntários, participaram da Operação, que teve como objetivo realizar trabalhos de integração social e buscar soluções que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável e ampliar o bem-estar da população, além de colaborar para a própria formação do universitário como cidadão.
Estima-se que cerca de 25% da população do município, ou 2.500 pessoas, foram atendidas em atividades, coordenadas por quatro comissões: Tecnologia e Produção, Trabalho, Comunicação e Meio Ambiente. Dessa forma, foram ministradas pela equipe da UFSCar oficinas com dicas de construção, de como se projetar uma casa e de instalação e manutenção elétrica em residências. Ocorreram também oficina motivacional de empreendedorismo, oficina de associações e cooperativas, aulas de inglês, de informática básica e de montagem e manutenção de computadores. Aconteceu ainda a divulgação de programas de financiamento na esfera federal. Comunicação e cultura também foram abordados em oficinas de imprensa oficial e jornal comunitário, além de workshops de teatro, fotografia, audiovisual, cineclube, turismo e expressão popular.
As docentes do DECiv da UFSCar, Rochele e Marcilene, também aplicaram um questionário que diagnosticou a percepção ambiental da população de Anguera. Segundo as professoras, a cidade apresenta um histórico de problemas relacionados ao meio ambiente, à falta de saneamento básico, e também dificuldades da população quanto ao racionamento de água, o que causa restrições na produção agrícola. Perante essa realidade, foram promovidas oficinas de saneamento e fossas, técnicas de reuso, desinfecção e armazenamento de água, além de uma palestra sobre seu uso e cuidados. Foram abordadas ainda técnicas de combate à seca na produção agropecuária, assim como agricultura e mercado de trabalho. Caminhadas ecológicas, oficinas de educação ambiental, workshops de horta orgânica e composteira, de reciclagem e artesanato para geração de renda, reuso do óleo e coleta seletiva também foram realizados.
Marcilene Ferreira conta que apesar de não ser uma operação institucionalizada para dar continuidade ao projeto desenvolvido na cidade, existe uma preocupação em estimular constantemente as lideranças locais, administração pública, grupos organizados e comunidade em geral para dar seguimento às atividades iniciadas no projeto. "A equipe de rondonistas se propõe em trocar informações e apoiá-los no envio de materiais que possam auxiliá-los nas atividades por meio de comunicação virtual, como e-mails, blogs, e redes sociais", afirma a docente.
Segundo Rochele Ribeiro, o Projeto Rondon, além de promover uma série de atividades de capacitação, permite que haja uma troca de experiências que é benéfica tanto para os voluntários quanto para os moradores. "Eles nos recebem com muita acolhida e carinho, preocupando-se com o bem estar e conforto da equipe. Em Anguera, observamos um grande interesse da população em participar do projeto em todas as atividades propostas", relata a professora.
Para as professoras que participaram dessa edição da Operação, que teve como lema "Lição de Vida e Cidadania", mais do que uma oportunidade de conhecer a realidade e a cultura da região Nordeste, a experiência de participar de um projeto de transformação social como o Rondon, proporciona aos universitários confrontarem-se no dia-a-dia com a necessidade de superação, reflexão profissional, responsabilidade social e trabalho em equipe, possibilitando grande satisfação pessoal através do reconhecimento da população.
Karyna Neves, aluna do curso de Gestão e Análise Ambiental, que participou da Operação, conta que o Projeto Rondon é uma verdadeira lição de vida. Além da oportunidade de desenvolver atividades relacionadas às futuras áreas de atuação, lidar com problemas e situações reais e adversidades que ocorrem no dia a dia de trabalho, as maiores mudanças, para ela, ocorrem no âmbito pessoal. "A maior lição aprendida é a doação. A partir do momento que nos doamos completamente ao projeto e àquela situação aprendemos a ser humildes, a olhar as pessoas com outros olhos; olhos de cuidado, atenção, carinho, preocupação e respeito", relata a estudante.
Coordenado pelo Ministério da Defesa e realizado em parceria com outros ministérios, o Projeto Rondon já atendeu, desde 2005, 800 comunidades carentes de regiões com altos índices de pobreza e exclusão social, bem como áreas isoladas do território nacional que necessitam de maior aporte de bens e serviços, nas áreas de Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Saúde, Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho.
Com o apoio das Forças Armadas, que proporcionam o suporte logístico e a segurança necessários às operações, e com a colaboração dos Governos Estaduais, das Prefeituras Municipais e de empresas socialmente responsáveis, mais de 12 mil rondonistas já tiveram a oportunidade de participar do projeto.
Os vídeos da Operação 2 de Julho estão disponíveis no canal oficial do Projeto Rondon no YouTube. Também há boletins de rádio no sound cloud, fotos no Flickr e outras informações no Facebook. As operações do Projeto Rondon são realizadas em janeiro e julho de cada ano, durante o período de férias escolares. Os editais são divulgados no site www.defesa.gov.br/projetorondon.
Estima-se que cerca de 25% da população do município, ou 2.500 pessoas, foram atendidas em atividades, coordenadas por quatro comissões: Tecnologia e Produção, Trabalho, Comunicação e Meio Ambiente. Dessa forma, foram ministradas pela equipe da UFSCar oficinas com dicas de construção, de como se projetar uma casa e de instalação e manutenção elétrica em residências. Ocorreram também oficina motivacional de empreendedorismo, oficina de associações e cooperativas, aulas de inglês, de informática básica e de montagem e manutenção de computadores. Aconteceu ainda a divulgação de programas de financiamento na esfera federal. Comunicação e cultura também foram abordados em oficinas de imprensa oficial e jornal comunitário, além de workshops de teatro, fotografia, audiovisual, cineclube, turismo e expressão popular.
As docentes do DECiv da UFSCar, Rochele e Marcilene, também aplicaram um questionário que diagnosticou a percepção ambiental da população de Anguera. Segundo as professoras, a cidade apresenta um histórico de problemas relacionados ao meio ambiente, à falta de saneamento básico, e também dificuldades da população quanto ao racionamento de água, o que causa restrições na produção agrícola. Perante essa realidade, foram promovidas oficinas de saneamento e fossas, técnicas de reuso, desinfecção e armazenamento de água, além de uma palestra sobre seu uso e cuidados. Foram abordadas ainda técnicas de combate à seca na produção agropecuária, assim como agricultura e mercado de trabalho. Caminhadas ecológicas, oficinas de educação ambiental, workshops de horta orgânica e composteira, de reciclagem e artesanato para geração de renda, reuso do óleo e coleta seletiva também foram realizados.
Marcilene Ferreira conta que apesar de não ser uma operação institucionalizada para dar continuidade ao projeto desenvolvido na cidade, existe uma preocupação em estimular constantemente as lideranças locais, administração pública, grupos organizados e comunidade em geral para dar seguimento às atividades iniciadas no projeto. "A equipe de rondonistas se propõe em trocar informações e apoiá-los no envio de materiais que possam auxiliá-los nas atividades por meio de comunicação virtual, como e-mails, blogs, e redes sociais", afirma a docente.
Segundo Rochele Ribeiro, o Projeto Rondon, além de promover uma série de atividades de capacitação, permite que haja uma troca de experiências que é benéfica tanto para os voluntários quanto para os moradores. "Eles nos recebem com muita acolhida e carinho, preocupando-se com o bem estar e conforto da equipe. Em Anguera, observamos um grande interesse da população em participar do projeto em todas as atividades propostas", relata a professora.
Para as professoras que participaram dessa edição da Operação, que teve como lema "Lição de Vida e Cidadania", mais do que uma oportunidade de conhecer a realidade e a cultura da região Nordeste, a experiência de participar de um projeto de transformação social como o Rondon, proporciona aos universitários confrontarem-se no dia-a-dia com a necessidade de superação, reflexão profissional, responsabilidade social e trabalho em equipe, possibilitando grande satisfação pessoal através do reconhecimento da população.
Karyna Neves, aluna do curso de Gestão e Análise Ambiental, que participou da Operação, conta que o Projeto Rondon é uma verdadeira lição de vida. Além da oportunidade de desenvolver atividades relacionadas às futuras áreas de atuação, lidar com problemas e situações reais e adversidades que ocorrem no dia a dia de trabalho, as maiores mudanças, para ela, ocorrem no âmbito pessoal. "A maior lição aprendida é a doação. A partir do momento que nos doamos completamente ao projeto e àquela situação aprendemos a ser humildes, a olhar as pessoas com outros olhos; olhos de cuidado, atenção, carinho, preocupação e respeito", relata a estudante.
Coordenado pelo Ministério da Defesa e realizado em parceria com outros ministérios, o Projeto Rondon já atendeu, desde 2005, 800 comunidades carentes de regiões com altos índices de pobreza e exclusão social, bem como áreas isoladas do território nacional que necessitam de maior aporte de bens e serviços, nas áreas de Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Saúde, Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho.
Com o apoio das Forças Armadas, que proporcionam o suporte logístico e a segurança necessários às operações, e com a colaboração dos Governos Estaduais, das Prefeituras Municipais e de empresas socialmente responsáveis, mais de 12 mil rondonistas já tiveram a oportunidade de participar do projeto.
Os vídeos da Operação 2 de Julho estão disponíveis no canal oficial do Projeto Rondon no YouTube. Também há boletins de rádio no sound cloud, fotos no Flickr e outras informações no Facebook. As operações do Projeto Rondon são realizadas em janeiro e julho de cada ano, durante o período de férias escolares. Os editais são divulgados no site www.defesa.gov.br/projetorondon.
28/02/2013
13:00:00
13/03/2013
Eduardo Sotto Mayor
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