UFSCar desenvolve ações de sustentabilidade e educação ambiental
São Carlos
Nos campi Sorocaba, Araras e São Carlos da UFSCar, um conjunto de ações buscam a utilização racional de produtos e o correto descarte de resíduos. No campus São Carlos, iniciativas como a utilização de canecas duráveis, em substituição aos copos descartáveis, o tratamento de substâncias químicas utilizadas em laboratório, a coleta seletiva de lixo, por exemplo, contribuem para que os conceitos de sustentabilidade e educação ambiental sejam aplicados no cotidiano da comunidade acadêmica.
No Restaurante Universitário do campus São Carlos, por exemplo, são servidas em média 4 mil refeições por dia. Se cada usuário utilizasse um copo por refeição, já seriam 4 mil copos por dia, e ao longo de um mês seriam 80 a 100 mil copos por mês que seriam descartados. Como explica a bióloga Liane Printes, da Coordenadoria Especial do Meio Ambiente (CEMA) da UFSCar, a utilização de canecas contribui para a redução de resíduos sólidos e nas despesas com armazenamento e descarte de copos descartáveis. Segundo a bióloga, embora os copos descartáveis sejam potencialmente recicláveis, o custo do processo é relativamente caro, pois é necessário um volume muito grande de copos plásticos para a produção de um material novo. "O processo de reciclagem também envolve grande consumo de água e energia. O descarte em aterros sanitários envolve gastos com transporte e consumo de recursos naturais. Ou seja, investir na redução do consumo dos copos plásticos é a alternativa mais sustentável ambientalmente", avalia Liane.
A Unidade de Gestão de Resíduos (UGR) da UFSCar também atua no descarte correto de materiais como os que oferecem riscos à saúde, a exemplo de lâmpadas fluorescentes, pilhas não-alcalinas e baterias, lixo eletrônico, tintas e solventes, medicamentos vencidos, inseticidas, embalagens de agrotóxicos, além de substâncias químicas, biológicas e radioativas. A química da UGR da UFSCar, Ana Marta Machado, salienta que o manuseio incorreto desses produtos, mesmo em baixa concentração, pode oferecer riscos à saúde e danos ao meio ambiente. "Qualquer um destes resíduos se descartados sem tratamento, mesmo em pequenas quantidades, representam um significativo impacto ambiental, devido ao nível de contaminação e persistência no meio ambiente", salienta Ana Marta.
A UGR atua em diversas frentes no sentido de minimizar o impacto dos resíduos gerados pela comunidade da UFSCar como um todo. Os resíduos químicos de laboratório são recolhidos, parte é tratado e o que não pode ser tratado é encaminhado para o descarte em aterros próprios ou para incineração. Somente em 2012, a UFSCar gastou mais de R$ 40 mil para a disposição de resíduos. Os produtos recicláveis são gerenciados pelo Programa Permanente de Gestão e Gerenciamento Compartilhado de Resíduos Sólidos e de Coleta Seletiva Solidária. No campus São Carlos, existem parcerias com cooperativas e projetos que atuam na coleta e tratamento de resíduos sólidos recicláveis e eletrônicos. "No caso dos resíduos recicláveis e eletrônicos, os materiais deixam de ser desperdiçados, deixam de ser fontes de contaminação ambiental, tornam-se passíveis de reutilização ou são reintegrados ao ciclo produtivo, além de gerarem renda. Não menos importante é o efeito indireto destas ações na formação da comunidade universitária, há o desenvolvimento de uma cultura que valoriza e estimula ações de sustentabilidade ambiental", avalia Liane.
Apesar da atuação de técnico-administrativos, docentes e estudantes de graduação e pós-graduação em pesquisas e projetos de extensão, Liane acredita que ainda é necessário um comprometimento maior, principalmente no correto descarte de resíduos recicláveis em suportes espalhados pelo campus São Carlos. "Infelizmente, apesar do trabalho contínuo de divulgação do Programa e sua importância, a Coleta Seletiva ainda enfrenta muitos problemas na UFSCar principalmente em relação a correta segregação e estocagem dos materiais por uma parcela significativa da comunidade acadêmica", afirma.
Em 2013, o projeto Canecas comemora 10 anos de atividades. No início do ano letivo, os calouros dos cursos de graduação, ingressos nos programas de pós graduação, além de técnicos-administrativos e docentes recém contratados, participam de atividades que apresentam as ações de educação ambiental e sustentabilidade na UFSCar e recebem as canecas da Universidade. O projeto foi originalmente concebido pelo Grupo Ambiental Ipê Amarelo (GAIA) em 2003, e desde 2010 passou a ser uma atividade de extensão institucional, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) e da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE) e coordenada pelo Programa de Educação Ambiental (PEAm) da CEMA. Nos dias 26 e 27 de março, além da entrega das canecas, também foi organizada uma exposição com posteres que apresentam as iniciativas de pesquisa e extensão universitária relacionados a educação ambiental e sustentabilidade realizadas na UFSCar. Mais informações sobre as ações mencionadas podem ser obtidas pelo telefone (16) 3351-8015 ou pelo e-mail peam@ufscar.br.
No Restaurante Universitário do campus São Carlos, por exemplo, são servidas em média 4 mil refeições por dia. Se cada usuário utilizasse um copo por refeição, já seriam 4 mil copos por dia, e ao longo de um mês seriam 80 a 100 mil copos por mês que seriam descartados. Como explica a bióloga Liane Printes, da Coordenadoria Especial do Meio Ambiente (CEMA) da UFSCar, a utilização de canecas contribui para a redução de resíduos sólidos e nas despesas com armazenamento e descarte de copos descartáveis. Segundo a bióloga, embora os copos descartáveis sejam potencialmente recicláveis, o custo do processo é relativamente caro, pois é necessário um volume muito grande de copos plásticos para a produção de um material novo. "O processo de reciclagem também envolve grande consumo de água e energia. O descarte em aterros sanitários envolve gastos com transporte e consumo de recursos naturais. Ou seja, investir na redução do consumo dos copos plásticos é a alternativa mais sustentável ambientalmente", avalia Liane.
A Unidade de Gestão de Resíduos (UGR) da UFSCar também atua no descarte correto de materiais como os que oferecem riscos à saúde, a exemplo de lâmpadas fluorescentes, pilhas não-alcalinas e baterias, lixo eletrônico, tintas e solventes, medicamentos vencidos, inseticidas, embalagens de agrotóxicos, além de substâncias químicas, biológicas e radioativas. A química da UGR da UFSCar, Ana Marta Machado, salienta que o manuseio incorreto desses produtos, mesmo em baixa concentração, pode oferecer riscos à saúde e danos ao meio ambiente. "Qualquer um destes resíduos se descartados sem tratamento, mesmo em pequenas quantidades, representam um significativo impacto ambiental, devido ao nível de contaminação e persistência no meio ambiente", salienta Ana Marta.
A UGR atua em diversas frentes no sentido de minimizar o impacto dos resíduos gerados pela comunidade da UFSCar como um todo. Os resíduos químicos de laboratório são recolhidos, parte é tratado e o que não pode ser tratado é encaminhado para o descarte em aterros próprios ou para incineração. Somente em 2012, a UFSCar gastou mais de R$ 40 mil para a disposição de resíduos. Os produtos recicláveis são gerenciados pelo Programa Permanente de Gestão e Gerenciamento Compartilhado de Resíduos Sólidos e de Coleta Seletiva Solidária. No campus São Carlos, existem parcerias com cooperativas e projetos que atuam na coleta e tratamento de resíduos sólidos recicláveis e eletrônicos. "No caso dos resíduos recicláveis e eletrônicos, os materiais deixam de ser desperdiçados, deixam de ser fontes de contaminação ambiental, tornam-se passíveis de reutilização ou são reintegrados ao ciclo produtivo, além de gerarem renda. Não menos importante é o efeito indireto destas ações na formação da comunidade universitária, há o desenvolvimento de uma cultura que valoriza e estimula ações de sustentabilidade ambiental", avalia Liane.
Apesar da atuação de técnico-administrativos, docentes e estudantes de graduação e pós-graduação em pesquisas e projetos de extensão, Liane acredita que ainda é necessário um comprometimento maior, principalmente no correto descarte de resíduos recicláveis em suportes espalhados pelo campus São Carlos. "Infelizmente, apesar do trabalho contínuo de divulgação do Programa e sua importância, a Coleta Seletiva ainda enfrenta muitos problemas na UFSCar principalmente em relação a correta segregação e estocagem dos materiais por uma parcela significativa da comunidade acadêmica", afirma.
Em 2013, o projeto Canecas comemora 10 anos de atividades. No início do ano letivo, os calouros dos cursos de graduação, ingressos nos programas de pós graduação, além de técnicos-administrativos e docentes recém contratados, participam de atividades que apresentam as ações de educação ambiental e sustentabilidade na UFSCar e recebem as canecas da Universidade. O projeto foi originalmente concebido pelo Grupo Ambiental Ipê Amarelo (GAIA) em 2003, e desde 2010 passou a ser uma atividade de extensão institucional, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) e da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE) e coordenada pelo Programa de Educação Ambiental (PEAm) da CEMA. Nos dias 26 e 27 de março, além da entrega das canecas, também foi organizada uma exposição com posteres que apresentam as iniciativas de pesquisa e extensão universitária relacionados a educação ambiental e sustentabilidade realizadas na UFSCar. Mais informações sobre as ações mencionadas podem ser obtidas pelo telefone (16) 3351-8015 ou pelo e-mail peam@ufscar.br.
28/03/2013
13:00:00
11/04/2013
18:00:00
Enzo Kuratomi
Sim
Não
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