Professor Edgar Zanotto do DEMa recebe o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia
Araras, Sorocaba, São Carlos
O professor do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, Edgar Dutra Zanotto, recebeu o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia, oferecido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O Prêmio, de caráter individual e indivisível, é atribuído a um pesquisador que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para o progresso da sua área. A edição de 2012 contemplou a área de ciências exatas, ciências da terra e engenharias. Recebi a notícia da premiação com enorme surpresa e satisfação, principalmente se considerarmos o altíssimo nível dos premiados em edições anteriores e da comissão julgadora. O anúncio foi feito diretamente pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e confirmado pelo presidente da comissão, Carlos Alberto Aragão, e pelo presidente do CNPq, Glaucius Oliva, destacou Zanotto.
Atualmente, o professor Zanotto atua em pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de materiais vítreos, em parceria com pesquisadores de diversas áreas, tanto no Brasil quanto no exterior. Após a graduação, realizada no DEMa UFSCar, Zanotto cursou o mestrado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, o doutorado na University of Sheffield, na Inglaterra, e realizou estudos de pós-doutorado na Universitá Degli Studi Di Ferrara, na Itália, e nas University of Arizona e University of Central Florida, nos Estados Unidos. O professor Zanotto também atuou na diretoria científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), entre 1995 e 2005, com participação em diversos projetos de fomento à pesquisa e de divulgação científica.
Desde 1976, o docente se dedica às atividades acadêmicas no Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar, no ensino de graduação, pós-graduação e orientação de pesquisas. O professor também coordena as atividades do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), instalado em 1977 no DEMa, que já contribuiu para o desenvolvimento de inúmeros materiais utilizados em implantes dentários e ortopédicos, vitrocerâmicas resistentes a choque térmico e materiais que substituem mármores e granitos, e realiza pesquisas fundamentais sobre o comportamento de materiais vítreos e seus processos de cristalização. O LaMaV começou com a aprovação do Chefe do DEMa na época, Dionísio Pinatti, para que eu iniciasse estudos com materiais vítreos. Cursei o mestrado no IFSC-USP, já pensando no doutorado no exterior. Fui aceito pela Universidade de Sheffield na Inglaterra e procurei aproveitar o doutorado o máximo possível, pois já tinha a ideia de montar um grupo de pesquisas na UFSCar. Tudo foi se desenvolvendo aos poucos, com muito esforço. A reputação do LaMaV e seus pesquisadores é fruto de trabalho diário contínuo e muita dedicação, analisa o professor. Atualmente, o LaMaV também conta com a participação dos professores do DEMa, Ana Cândida Martins Rodrigues e Oscar Peitl Filho, e do visitante russo Vladimir Fokin, que também orientam trabalhos de graduação e pós-graduação, além de apoiarem os estudantes, professores e pesquisadores visitantes.
Zanotto destaca a busca pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos e o equilíbrio entre ciência e tecnologia, que permitam o avanço científico e tecnológico, resultantes de pesquisas acadêmicas e do desenvolvimento de novos produtos. O trabalho científico tem que ser original, rigoroso, e de qualidade para se avançar as fronteiras do conhecimento, afirma. Para atingir um alto nível nas pesquisas, o professor Zanotto considera indispensável o apoio à formação de pesquisadores. Fico extremamente satisfeito quando encontro um estudante talentoso ou motivado e dedicado. Isso é necessário para a evolução do sistema de ciência e tecnologia", salienta o professor.
Ingresso na terceira turma de Engenharia de Materiais da UFSCar, Zanotto atuou diretamente no processo de formação do curso, tanto como aluno de graduação quando como docente. Ele revela que o início do curso de Engenharia de Materiais foi difícil, pois a UFSCar ainda estava em construção e, por ser o primeiro curso instalado na América do Sul, existiam poucos docentes formados na área de materiais. Isso nos obrigou a tomar uma atitude de pró-atividade. Tínhamos que discutir constantemente a grade curricular, o nível das aulas e o próprio curso, pois ele era novo e vários professores eram inexperientes, relata.
Essas dificuldades, na opinião de Zanotto, contribuíram para o amadurecimento, tanto de professores quanto dos alunos, que atuaram na formação do curso, inclusive com a busca por recursos para o aparelhamento dos laboratórios, além de estudos no exterior, que ampliaram a formação do corpo docente e permitiram parcerias com empresas e instituições de ensino e pesquisa. Atualmente os cursos de graduação e pós-graduação do DEMa são reconhecidos por sua qualidade, tanto no Brasil quanto no exterior. Desenvolvemos pesquisas para formar pesquisadores qualificados e com boas aulas e estágios buscamos a formação de bons engenheiros, conta.
O próximo projeto do professor Zanotto é a reunião de um grupo de 14 pesquisadores ligados a vários departamentos da UFSCar e ao campus São Carlos da Universidade de São Paulo, formando um Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação em Vidros (CEPIV).
Atualmente, o professor Zanotto atua em pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de materiais vítreos, em parceria com pesquisadores de diversas áreas, tanto no Brasil quanto no exterior. Após a graduação, realizada no DEMa UFSCar, Zanotto cursou o mestrado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, o doutorado na University of Sheffield, na Inglaterra, e realizou estudos de pós-doutorado na Universitá Degli Studi Di Ferrara, na Itália, e nas University of Arizona e University of Central Florida, nos Estados Unidos. O professor Zanotto também atuou na diretoria científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), entre 1995 e 2005, com participação em diversos projetos de fomento à pesquisa e de divulgação científica.
Desde 1976, o docente se dedica às atividades acadêmicas no Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar, no ensino de graduação, pós-graduação e orientação de pesquisas. O professor também coordena as atividades do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), instalado em 1977 no DEMa, que já contribuiu para o desenvolvimento de inúmeros materiais utilizados em implantes dentários e ortopédicos, vitrocerâmicas resistentes a choque térmico e materiais que substituem mármores e granitos, e realiza pesquisas fundamentais sobre o comportamento de materiais vítreos e seus processos de cristalização. O LaMaV começou com a aprovação do Chefe do DEMa na época, Dionísio Pinatti, para que eu iniciasse estudos com materiais vítreos. Cursei o mestrado no IFSC-USP, já pensando no doutorado no exterior. Fui aceito pela Universidade de Sheffield na Inglaterra e procurei aproveitar o doutorado o máximo possível, pois já tinha a ideia de montar um grupo de pesquisas na UFSCar. Tudo foi se desenvolvendo aos poucos, com muito esforço. A reputação do LaMaV e seus pesquisadores é fruto de trabalho diário contínuo e muita dedicação, analisa o professor. Atualmente, o LaMaV também conta com a participação dos professores do DEMa, Ana Cândida Martins Rodrigues e Oscar Peitl Filho, e do visitante russo Vladimir Fokin, que também orientam trabalhos de graduação e pós-graduação, além de apoiarem os estudantes, professores e pesquisadores visitantes.
Zanotto destaca a busca pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos e o equilíbrio entre ciência e tecnologia, que permitam o avanço científico e tecnológico, resultantes de pesquisas acadêmicas e do desenvolvimento de novos produtos. O trabalho científico tem que ser original, rigoroso, e de qualidade para se avançar as fronteiras do conhecimento, afirma. Para atingir um alto nível nas pesquisas, o professor Zanotto considera indispensável o apoio à formação de pesquisadores. Fico extremamente satisfeito quando encontro um estudante talentoso ou motivado e dedicado. Isso é necessário para a evolução do sistema de ciência e tecnologia", salienta o professor.
Ingresso na terceira turma de Engenharia de Materiais da UFSCar, Zanotto atuou diretamente no processo de formação do curso, tanto como aluno de graduação quando como docente. Ele revela que o início do curso de Engenharia de Materiais foi difícil, pois a UFSCar ainda estava em construção e, por ser o primeiro curso instalado na América do Sul, existiam poucos docentes formados na área de materiais. Isso nos obrigou a tomar uma atitude de pró-atividade. Tínhamos que discutir constantemente a grade curricular, o nível das aulas e o próprio curso, pois ele era novo e vários professores eram inexperientes, relata.
Essas dificuldades, na opinião de Zanotto, contribuíram para o amadurecimento, tanto de professores quanto dos alunos, que atuaram na formação do curso, inclusive com a busca por recursos para o aparelhamento dos laboratórios, além de estudos no exterior, que ampliaram a formação do corpo docente e permitiram parcerias com empresas e instituições de ensino e pesquisa. Atualmente os cursos de graduação e pós-graduação do DEMa são reconhecidos por sua qualidade, tanto no Brasil quanto no exterior. Desenvolvemos pesquisas para formar pesquisadores qualificados e com boas aulas e estágios buscamos a formação de bons engenheiros, conta.
O próximo projeto do professor Zanotto é a reunião de um grupo de 14 pesquisadores ligados a vários departamentos da UFSCar e ao campus São Carlos da Universidade de São Paulo, formando um Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação em Vidros (CEPIV).
15/04/2013
13:00:00
26/04/2013
Enzo Kuratomi
Sim
Não
5499