Programa Futuro Cientista, idealizado por professor da UFSCar, completa três anos
Araras, Sorocaba, São Carlos
Fábio de Lima Leite queria ser cientista quando cursava o Ensino Fundamental. Depois de estudar na Unesp e USP o objetivo tornou-se realidade. Alguns anos mais tarde, já como docente do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM) do Campus Sorocaba da UFSCar, decidiu proporcionar a estudantes de escolas públicas a mesma oportunidade. É assim que nasce o Programa Futuro Cientista (PFC).
O Programa iniciou as atividades em 2010 com o objetivo de descobrir futuros talentos para a ciência. Assumindo um caráter essencialmente social, o PFC tem como público alvo estudantes do Ensino Fundamental. A ideia é colocada em prática por meio de uma rede de pesquisadores que buscam aflorar o espírito científico dos alunos. O próprio idealizador do projeto explica porque o foco são estudantes tão jovens. "Se eu não tivesse entrado no mundo da ciência ainda no Ensino Fundamental, a chance de estar aqui hoje seria muito pequena", relata Fábio, ressaltando o perfil necessário para que o aluno desempenhe com qualidade as atividades do Programa. "A criança tem de ser indagadora, criativa e ter um ótimo comportamento. É um projeto de vida, nós praticamente adotamos o jovem".
Uma das funções mais importantes dentro do projeto fica a cargo dos nucleadores, que são estudantes universitários que atuam diretamente nas escolas públicas. "Eles vão até as escolas, criam os núcleos de ciência e ensinam às crianças como trabalha um cientista", explica Fábio. Uma das nucleadoras, Fábia Steyer, estudante de Ciências Biológicas do Campus Sorocaba da UFSCar, completa a informação contando que o nucleador deve "orientar os estudantes de maneira que eles possam aprender por meio da descoberta, sempre incentivando-os pela busca de suas próprias respostas, nunca oferecendo informações prontas". Já Giane Almeida, também nucleadora e aluna do curso de Geografia da UFSCar, fala sobre as características dos jovens destacando que "são alunos que possuem certa disciplina e bom rendimento escolar, sendo que alguns grupos se destacam mais que outros. Isso é natural, já que não são todas as pessoas que possuem perfil de cientista".
Desde 2010 o Programa já arrecadou mais de R$ 515 mil em bolsas, financiamentos, parcerias e apoios de instituições privadas e públicas. Destaca-se dentre estas parcerias, o apoio da Universidade de Sorocaba (UNISO) dentro da atividade "Projeto de Vida", coordenada pelo professor Luiz Carlos de Faria, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA) do Campus Sorocaba da UFSCar. Neste projeto alunos do Ensino Médio vinculados ao PFC são agraciados com bolsas integrais de estudos, após a aprovação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ideia é dar suporte aos estudantes mais carentes do Programa. O PFC já desenvolveu mais de 10 atividades distintas, desde a criação de clubes de ciências à organização de eventos como o Encontro Regional de Futuros Cientistas (ERFC) e Escola Preparatória para Futuros Cientistas (EPFC).
Em 2013 o PFC desenvolverá mais atividades inéditas: o Cientista Forense, a Oficina de Pesquisa Júnior, Iniciação à Docência e o Cientista por um Dia. Todas as atividades serão financiadas pelo setor privado e destinadas a alunos dos ensinos Fundamental e Médio de escolas públicas. Comprovando a eficiência do Programa Futuro Cientista, o professor Fábio Lima comenta que outras universidades públicas do Estado de São Paulo também estão desenvolvendo atividades semelhantes ao PFC. "Unicamp, Unesp e USP também procuram estreitar relações com alunos de escolas públicas por meio da ciência", finaliza o docente.
Mas informações podem ser obtidas no site do Programa ou pelo email coordenador@futurocientista.net.
Foto: Alunos e nucleadores do projeto Cientista Forense.
O Programa iniciou as atividades em 2010 com o objetivo de descobrir futuros talentos para a ciência. Assumindo um caráter essencialmente social, o PFC tem como público alvo estudantes do Ensino Fundamental. A ideia é colocada em prática por meio de uma rede de pesquisadores que buscam aflorar o espírito científico dos alunos. O próprio idealizador do projeto explica porque o foco são estudantes tão jovens. "Se eu não tivesse entrado no mundo da ciência ainda no Ensino Fundamental, a chance de estar aqui hoje seria muito pequena", relata Fábio, ressaltando o perfil necessário para que o aluno desempenhe com qualidade as atividades do Programa. "A criança tem de ser indagadora, criativa e ter um ótimo comportamento. É um projeto de vida, nós praticamente adotamos o jovem".
Uma das funções mais importantes dentro do projeto fica a cargo dos nucleadores, que são estudantes universitários que atuam diretamente nas escolas públicas. "Eles vão até as escolas, criam os núcleos de ciência e ensinam às crianças como trabalha um cientista", explica Fábio. Uma das nucleadoras, Fábia Steyer, estudante de Ciências Biológicas do Campus Sorocaba da UFSCar, completa a informação contando que o nucleador deve "orientar os estudantes de maneira que eles possam aprender por meio da descoberta, sempre incentivando-os pela busca de suas próprias respostas, nunca oferecendo informações prontas". Já Giane Almeida, também nucleadora e aluna do curso de Geografia da UFSCar, fala sobre as características dos jovens destacando que "são alunos que possuem certa disciplina e bom rendimento escolar, sendo que alguns grupos se destacam mais que outros. Isso é natural, já que não são todas as pessoas que possuem perfil de cientista".
Desde 2010 o Programa já arrecadou mais de R$ 515 mil em bolsas, financiamentos, parcerias e apoios de instituições privadas e públicas. Destaca-se dentre estas parcerias, o apoio da Universidade de Sorocaba (UNISO) dentro da atividade "Projeto de Vida", coordenada pelo professor Luiz Carlos de Faria, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA) do Campus Sorocaba da UFSCar. Neste projeto alunos do Ensino Médio vinculados ao PFC são agraciados com bolsas integrais de estudos, após a aprovação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ideia é dar suporte aos estudantes mais carentes do Programa. O PFC já desenvolveu mais de 10 atividades distintas, desde a criação de clubes de ciências à organização de eventos como o Encontro Regional de Futuros Cientistas (ERFC) e Escola Preparatória para Futuros Cientistas (EPFC).
Em 2013 o PFC desenvolverá mais atividades inéditas: o Cientista Forense, a Oficina de Pesquisa Júnior, Iniciação à Docência e o Cientista por um Dia. Todas as atividades serão financiadas pelo setor privado e destinadas a alunos dos ensinos Fundamental e Médio de escolas públicas. Comprovando a eficiência do Programa Futuro Cientista, o professor Fábio Lima comenta que outras universidades públicas do Estado de São Paulo também estão desenvolvendo atividades semelhantes ao PFC. "Unicamp, Unesp e USP também procuram estreitar relações com alunos de escolas públicas por meio da ciência", finaliza o docente.
Mas informações podem ser obtidas no site do Programa ou pelo email coordenador@futurocientista.net.
29/05/2013
13:00:00
12/06/2013
Wemerson Araujo
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