Rede Brasileira de Astrobiologia é criada no Brasil com participação de docente da UFSCar

Sorocaba
A Rede Brasileira de Astrobiologia (RBA) foi criada, no Brasil, no final do mês de maio por pesquisadores da UFSCar, do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da Universidade de São Paulo (NAP-Astrobio/USP) e do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), além da contribuição de membros de instituições de diversos Estados brasileiros. Voltada a pesquisadores, docentes e estudantes de graduação e de pós-graduação que atuam em pesquisa, ensino ou divulgação da Astrobiologia no Brasil ou no exterior, a Rede tem dentre seus objetivos organizar e aumentar a integração da comunidade científica da área no País, viabilizando a divulgação de eventos e oportunidades de cooperação em pesquisa. Os pesquisadores e membros integrantes da RBA pretendem igualar as ações da Astrobiologia brasileira com as de outros países, organizando, sistematizando e ampliando as conexões científicas dos profissionais em território nacional, além de ampliar o reconhecimento de estudos na área em outras partes do mundo.

Os coordenadores e membros fundadores da RBA são Mírian Liza Alves Forancelli Pacheco, docente do Departamento de Biologia (DBio) do Campus Sorocaba da UFSCar, Douglas Galante e Fábio Rodrigues, ambos do LNLS, Ivan Gláucio Paulino Lima, pesquisador da Nasa Ames Research Center, e Rubens Tadeu Delgado Duarte, coordenador do curso de Biologia do Laboratório de Astrobiologia (AstroLab) do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). Além disso, para criar a RBA também foi formado um comitê composto por cientistas de diferentes nacionalidades, com ampla experiência na organização de redes e sociedades. 

A professora Mírian Pacheco da UFSCar contribui para a RBA com estudos na área de Paleobiologia, que reúne pesquisas ligadas à origem e evolução da biosfera, em contextos pregressos. Uma das linhas de pesquisa que a docente desenvolve na Universidade atua sobre a evolução dos primeiros animais capazes de sintetizar carapaças, estudando especificamente o Corumbella werneri, um fóssil de cnidário encontrado na região de Corumbá, Mato Grosso do Sul, e datado de 543 milhões de anos (Período Ediacarano).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (15) 3229-6127 ou pelo email forancelli@ufscar.br.
11/06/2013
13:00:00
Matheus Silva
Não
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