Físico da UFSCar integra equipe brasileira vencedora de cinco medalhas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica
São Carlos
As duas medalhas de prata e três de bronze foram conquistadas por estudantes do Ensino Médio vindos dos Estados de São Paulo e Pernambuco
O físico Gustavo Rojas, do Núcleo de Formação de Professores (NFP) da UFSCar, está entre os membros da equipe brasileira que conquistou cinco medalhas na sétima edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). O evento terminou no dia 4 de agosto, na cidade de Vólos, Grécia. A próxima edição ocorre em agosto de 2014, na cidade de Suceava, Romênia. O ranking final da 7th IOAA pode ser conferido no site do evento.
Em 2013 o grupo obteve seu melhor desempenho na Olimpíada, com duas medalhas de prata e três de bronze. Junto com o professor Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), Rojas foi um dos líderes da equipe, formada pelos medalhistas de prata Daniel Mitsutani, de São Paulo, capital; e Luís Fernando Valle, Guarulhos, SP; e pelos medalhistas de bronze Fábio Kenji Arai, também da capital paulista; Allan dos Santos Costa, de Bauru, SP; e Larissa Fernandes de Aquino, de Recife, PE.
A participação dos cinco medalhistas como representantes do País na Olimpíada foi definida por uma seleção que envolveu várias etapas e mais de 800 mil estudantes dos ensinos Fundamental e Médio de todo o Brasil, participantes da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A 16ª edição do evento ocorreu no dia 10 de maio de 2013. Rojas explica que são selecionados os dez alunos com melhor desempenho na seleção, sendo que cinco participam da IOAA e cinco da Olimpíada Latino-americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), que em 2013 ocorre em outubro, na Bolívia.
Rojas destaca o mérito dos alunos na conquista das medalhas e ressalta que este é um dos melhores desempenhos do Brasil na IOAA. Segundo ele, a dimensão desta conquista está relacionada ao tamanho do evento, que conta com a participação de quase 40 países de vários continentes. Na competição, os alunos participam de dois tipos de prova, uma teórica e uma prática, nas quais são abordados vários tópicos da Astronomia, com observação do céu a olho nu e com telescópio, além de análise de uma série de informações de observações astronômicas, como calcular propriedades e características das estrelas.
Esta é a segunda participação de Rojas como líder na IOAA. "Participei pela primeira vez na olimpíada internacional no ano passado, aqui no Brasil. O nosso país tem um desempenho muito bom, comparado com os demais, entre os melhores. Ainda não tivemos uma medalha de ouro, mas é a primeira vez que uma equipe brasileira volta com medalhas para todos os participantes. Tenho certeza de que logo conquistaremos nossa medalha de ouro", celebra o físico da UFSCar.
Rojas também integra a União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) como membro de comissões relacionadas a Divulgação e Ensino de Astronomia. Na Universidade, em particular, ele atua no NFP, onde desenvolve atividades como o treinamento de docentes para o ensino de Astronomia. "A maioria dos professors nunca lidou com o tema da Astronomia, mesmo porque não é uma disciplina obrigatória. Por isso, temos fomentado um processo de formação continuada, com o intuito de oferecer aos professores um treinamento para que possam ensinar astronomia na escola", explica Rojas.
Além do NFP, a UFSCar fomenta o tema da Astronomia por meio das atividades do Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI), que semanalmente produz o programa Céu da Semana, um vídeo disponibilizado na internet que apresenta o que pode ser visto no céu, fenômenos astronômicos e abordagens dos tópicos de astronomia com linguagem simples e acessível. Apesar de não ser uma disciplina obrigatória nos ensinos Fundamental e Médio, a divulgação da Astronomia é importante, segundo Rojas, "porque está presente em diversos tópicos de Ciências e é um conhecimento muito importante que todos os estudantes tenham".
Em 2013 o grupo obteve seu melhor desempenho na Olimpíada, com duas medalhas de prata e três de bronze. Junto com o professor Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), Rojas foi um dos líderes da equipe, formada pelos medalhistas de prata Daniel Mitsutani, de São Paulo, capital; e Luís Fernando Valle, Guarulhos, SP; e pelos medalhistas de bronze Fábio Kenji Arai, também da capital paulista; Allan dos Santos Costa, de Bauru, SP; e Larissa Fernandes de Aquino, de Recife, PE.
A participação dos cinco medalhistas como representantes do País na Olimpíada foi definida por uma seleção que envolveu várias etapas e mais de 800 mil estudantes dos ensinos Fundamental e Médio de todo o Brasil, participantes da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A 16ª edição do evento ocorreu no dia 10 de maio de 2013. Rojas explica que são selecionados os dez alunos com melhor desempenho na seleção, sendo que cinco participam da IOAA e cinco da Olimpíada Latino-americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), que em 2013 ocorre em outubro, na Bolívia.
Rojas destaca o mérito dos alunos na conquista das medalhas e ressalta que este é um dos melhores desempenhos do Brasil na IOAA. Segundo ele, a dimensão desta conquista está relacionada ao tamanho do evento, que conta com a participação de quase 40 países de vários continentes. Na competição, os alunos participam de dois tipos de prova, uma teórica e uma prática, nas quais são abordados vários tópicos da Astronomia, com observação do céu a olho nu e com telescópio, além de análise de uma série de informações de observações astronômicas, como calcular propriedades e características das estrelas.
Esta é a segunda participação de Rojas como líder na IOAA. "Participei pela primeira vez na olimpíada internacional no ano passado, aqui no Brasil. O nosso país tem um desempenho muito bom, comparado com os demais, entre os melhores. Ainda não tivemos uma medalha de ouro, mas é a primeira vez que uma equipe brasileira volta com medalhas para todos os participantes. Tenho certeza de que logo conquistaremos nossa medalha de ouro", celebra o físico da UFSCar.
Rojas também integra a União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) como membro de comissões relacionadas a Divulgação e Ensino de Astronomia. Na Universidade, em particular, ele atua no NFP, onde desenvolve atividades como o treinamento de docentes para o ensino de Astronomia. "A maioria dos professors nunca lidou com o tema da Astronomia, mesmo porque não é uma disciplina obrigatória. Por isso, temos fomentado um processo de formação continuada, com o intuito de oferecer aos professores um treinamento para que possam ensinar astronomia na escola", explica Rojas.
Além do NFP, a UFSCar fomenta o tema da Astronomia por meio das atividades do Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI), que semanalmente produz o programa Céu da Semana, um vídeo disponibilizado na internet que apresenta o que pode ser visto no céu, fenômenos astronômicos e abordagens dos tópicos de astronomia com linguagem simples e acessível. Apesar de não ser uma disciplina obrigatória nos ensinos Fundamental e Médio, a divulgação da Astronomia é importante, segundo Rojas, "porque está presente em diversos tópicos de Ciências e é um conhecimento muito importante que todos os estudantes tenham".
14/08/2013
13:00:00
30/08/2013
22:00:00
Rodrigo Botelho
Não
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